terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Empreendedora do Ano


A presidente da Petrobras, Graça Foster, recebeu nesta segunda-feira, 3, o prêmio EMPREENDEDORA DO ANO 2012 pela revista DINHEIRO. A executiva, que assumiu o comando da maior empresa brasileira, em fevereiro deste ano, tem fixação por indicadores e metas. Costuma ser taxada de centralizadora, mas diz que precisa estar por perto. Dos 980 projetos do plano de negócios da estatal, cujo investimento de 2012 até 2016 é de US$ 236,5 bilhões, ela acompanha com lupa 450. E assim, ao seu jeito, está sacudindo a companhia, a despeito dos desafios.

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Maria das Graças Foster, presidente da Petrobras

"Com esse prêmio, a responsabilidade aumenta", disse Graça em seu discurso de agradecimento. Ela ainda disse que a empresa tem como meta dobrar de tamanho em oito anos. Segundo a presidente da Petrobras, a empresa investiu R$ 43 bilhões neste ano.

Os problemas da empresa não são poucos: revisão de todas as metas de produção de petróleo até 2020, queda no valor das ações, preços da gasolina e do diesel defasados em relação ao mercado internacional e atrasos na entrega de sondas e navios. Pela forma firme que tem enfrentado essas adversidades e pelo nível de transparência inédito com que tem se comunicado com o mercado, admitindo as dificuldades, mas indicando como irá corrigi-las.
Desde que assumiu a companhia, ela trocou três dos principais diretores. Dezenas de gerentes também foram substituídos – e alguns deles respondem diretamente a Graça. Todos os projetos agora seguem a Curva S, um tradicional método de gestão, para evitar atrasos, como o que aconteceu em 2011, quando a companhia recebeu dez sondas construídas no Exterior com um atraso médio de 542 dias.

Pela primeira vez, foi criado um programa para diminuir as despesas operacionais, que prevê reduções anuais entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões, a partir de 2013, mais do que fatura a imensa maioria das empresas brasileiras. Em cinco anos, a economia pode chegar a R$ 50 bilhões. Os fornecedores passaram a ser pressionados a entregar as encomendas no prazo. Alguns resultados já começam a aparecer. Neste ano, navios estão sendo entregues com 30 dias de atraso. Em alguns casos, apenas cinco dias.
Vencedora
Nascida em Caratinga, no interior de Minas Gerais, Graça mudou-se com dois anos para o Rio de Janeiro. Cresceu no Morro do Adeus, que hoje faz parte do Complexo do Alemão, ocupado pela polícia em 2010. Com oito anos, catava papel, garrafas e latas para comprar material escolar. Assim como a personagem Dora, da atriz Fernanda Montenegro no filme Central do Brasil, escrevia e lia cartas para famílias de portugueses do morro para ganhar um trocado. Ela também deu aulas de português e matemática para ajudar a família. Nada em sua vida foi fácil. 

Formou-se em engenharia química na Universidade Federal Fluminense, depois de ter a primeira filha. Fez, na sequência, mestrado na mesma escola. Tem pós-graduação em engenharia nuclear e MBA em economia. Passou por quase todas as áreas da Petrobras. Só saiu da estatal para trabalhar no Ministério de Minas e Energia, de janeiro de 2003 a setembro de 2005, na gestão da atual presidenta Dilma Rousseff.]]
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Os ingressos para a reunião de acionistas da Berkshire Hathaway 2013

Os ingressos para a reunião de acionistas da Berkshire Hathaway 2013
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Omaha pode não ser um destino turístico popular, mas em 4 de maio é o lar para a reunião anual de acionistas da Berkshire Hathaway de Warren Buffet. Bilhetes de ida e volta para uma pessoa são um pouco mais de US $ 350. Mas você vai ter que reservar bilhetes cedo.
Nota: Você não pode chegar para a reunião, a menos que você é um acionista. Uma parte
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Bloomberg Terminal

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No entanto, em US $ 20.000 para uma assinatura de um ano de duração, o custo pode ser um pouco proibitivo.












     Imobiliário
O grupo Slaviero, de Curitiba, conhecido por sua atuação na revenda de veículo e na construção e operação de hotéis, pretende dar mais um passo em seu projeto de expansão. O foco será o segmento imobiliário corporativo de alto luxo, na cidade de São Paulo, por meio da Brasilincorp, seu braço de construção e incorporação, comandado pelo empresário Flávio Slaviero. O primeiro da série será um prédio de categoria triplo A, na avenida Faria Lima, um dos principais centros financeiros da capital paulista. 
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A obra terá um VGV de R$ 150 milhões e será bancada com recursos próprios. Já está definida, também, a construção de um residencial sofisticado. Desta vez, o projeto sairá da prancheta do festejado arquiteto italiano Marco Casamonti, ganhador do prêmio US Award 2011, por sua contribuição para o desenvolvimento das construções sustentáveis. O grupo Slaviero não revela seus números consolidados, mas sabe-se que suas divisões de hotelaria e de construção devem fechar o ano com um faturamento de R$ 250 milhões 2012.
      Na série Jornada nas Estrelas, bastava uma ordem para que uma máquina materializasse instantaneamente uma xícara de chá. Ou um prato de sopa de tomate. A ficção, nesse caso, está cada vez mais próxima da realidade. É o que defende o americano Chris Anderson, autor do livro Makers — A Nova Revolução Industrial, lançado em outubro.

Atualmente, uma impressora 3D, produzida por novas empresas, como a MakerBot, criada em 2005 em Nova York, custa apenas cerca de 2 000 dólares nos Estados Unidos. Uma década atrás era acessível somente a indústrias ao custo de 1 milhão de dólares por aparelho.
Hoje, além de barata, a impressora cabe numa mesa de trabalho e produz objetos de plástico em pouco mais de meia hora. Para Anderson, a tecnologiadeverá se espalhar, à semelhança do que aconteceu com o computador pessoal a partir dos anos 80.
O resultado, segundo ele, é a Terceira Revolução Industrial — depois da invenção das primeiras máquinas industriais, no fim do século 18, e da linha de montagem, no início dos anos 20. Mas agora a tecnologia não veio para ampliar a capacidade de produção em massa. Ao contrário. Pela primeira vez transfere o poder de criar, produzir e vender a qualquer pessoa. 
Anderson é ao mesmo tempo observador e integrante do movimento — em novembro, anunciou sua saída da revista de tecnologia Wired após mais de uma década no comando, para dedicar-se exclusivamente à sua empresa, a 3D Robotics, que produz pequenos modelos de aeronaves controlados eletronicamente. E, sim, ele faz seus protótipos em impressoras 3D. A seguir, os principais trechos de sua entrevista a EXAME.
EXAME - Em seu novo livro, o senhor defende que estamos na Terceira Revolução Industrial. Quais são os indícios disso? 
Chris Anderson - Já vimos o poder transformador da rápida ascensão de novas tecnologias, como o computador pessoal nos anos 80 e a internet a partir da década de 90.
O mesmo deverá ocorrer com as impressoras 3D. Com preços cada vez mais acessíveis a pessoas comuns, esses equipamentos permitem que elas façam os próprios protótipos e, com o rápido avanço da tecnologia de impressão 3D, produtos acabados em poucos minutos.Tudo isso  custava centenas de milhares de dólares e só era viável para grandes indústrias há cinco anos. Hoje, as pessoas têm em sua mesa de trabalho todas as condições para planejar e produzir suas criações, encontrar investidores em sites pela internet e vender seus produtos — tudo sem sair de casa. 

EXAME - Qual é o estágio atual dessa transição? 
Chris Anderson - Talvez estejamos em algum momento equivalente a 1984 para a computação pessoal. No começo, logo após a produção dos primeiros aparelhos, apenas uma porção de aficionados de tecnologia comprava computadores para ter em casa. Hoje, ninguém pode conceber a vida sem um.
Da mesma forma, ninguém sabia muito bem para que serviria a internet em 1993. Ou como ela mudaria nossa vida. Ainda não parece óbvio para todos se teremos impressoras 3D no nosso dia a dia. A evolução das vendas, porém, mostra uma tendência clara.
EXAME - Essas máquinas são difíceis de manejar? Quais são os conhecimentos necessários para usá-las?
Chris Anderson - As impressoras 3D são cada vez mais fáceis de manejar. Hoje, uma criança pode usá-las facilmente. Pode criar seus próprios bonecos e imprimi-los em casa, como se faz com uma fotografia. Da mesma forma, pessoas comuns começam a empreender de maneira mais barata e rápida.
EXAME - Além das máquinas 3D, quais fatores impulsionam essa nova onda de empreendedorismo?
Chris Anderson - As impressoras 3D são apenas a ponta mais visível dessa história toda. Há programas cada vez mais acessíveis na internet que facilitam que pessoas sem treinamento projetem objetos. Além disso, a colaboração entre pessoas conectadas pela internet permite tanto a colaboração na criação de produtos quanto a arrecadação de dinheiro.
Estão surgindo cada vez mais sites como o Kickstarter, uma plataforma para aproximar pessoas comuns dispostas a financiar projetos e empreendedores. Alguns funcionam bem, outros ainda estão em progresso. Isso alimentou, e muito, o modelo de produção no estilo “faça você mesmo” nos últimos anos. 
EXAME - Até que ponto o fenômeno pode ganhar escala e se tornar verdadeiramente transformador? 
Chris Anderson - As novas tecnologias dão condições para que empreendedores atendam mercados de nicho — com produtos e serviços pequenos demais para uma grande empresa. Elas permitem que as pessoas supram demandas restritas — que fazem parte da cauda longa, numa referência a meu primeiro livro (A Cauda Longa, de 2006).São empresas como a BrickArms, que produz réplicas de armas da Segunda Guerra Mundial para bonecos da Lego. A empresa global não produz armas, por uma regra interna. Um empreendedor, que iniciou uma produção caseira para completar uma coleção própria, decidiu colocar os produtos à venda na internet e deu certo. Hoje vende para diversos países, como Alemanha, Austrália e Canadá. 

EXAME - A tendência representa uma oportunidade ou uma ameaça para as grandes companhias?
Chris Anderson - É uma oportunidade para todos. Muitas empresas grandes já aproveitam as comunidades da internet para acelerar a própria inovação. E, à medida que as impressoras se tornam mais precisas, já se fala na possibilidade de que as empresas não precisem mais entregar fisicamente certos produtos. E, sim, enviem arquivos para ser impressos em casa.
EXAME - O movimento pode ajudar a trazer empregos da indústria de volta para os países ricos, como os Estados Unidos?
Chris Anderson - Acho que o movimento pode trazer uma nova forma de empregos na indústria para os Estados Unidos, que não existiam antes. São pessoas que ganham ao participar de processos de inovação aberta, que produzem as próprias criações para vender pela internet, sem sair de casa. A tecnologia pode tornar a atividade empreendedora mais acessível a qualquer um. Essa é a revolução.