As casas lotéricas e as agências dos Correios foram autorizadas, nesta quinta-feira, a fazer operações de compra e venda de moeda estrangeira. Esses agentes já operavam com recebimento e transferência de dinheiro para o exterior.
Com a autorização, as lotéricas e Correios poderão comprar e vender moeda estrangeira no limite de US$ 3 mil por operação. É o mesmo limite para transferências.
A autorização para operações de câmbio para esses correspondentes foi concedida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), formado pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e pelo presidente do Banco Central.
A autorização não exige que todas as casas lotéricas e agências dos correios sejam correspondentes cambiais, como denominou o Banco Central. Aquelas que tiverem interesse poderão fazer um contrato com um banco, como se fossem um correspondente bancário.
Na mesma decisão, o governo autorizou as agências de turismo que já operam com compra e venda de moeda estrangeira a operar também com transferências internacionais. Dessa forma, eles poderão ser usados por pessoas que queiram enviar dinheiro ao exterior ou receber.
O chefe da gerência executiva de câmbio do BC, Geraldo Magela, explicou que as medidas foram tomadas para aumentar o número de instituições no Brasil com autorização para operar com moeda estrangeira. A preocupação do governo é que não falte prestadores de serviços nessa área durante a Copa do Mundo de 2014, quando o país deve receber mais visitantes estrangeiros.
Sobre ADMINISTRAÇÂO
Apesar de ser lembrado quase sempre por sua grande capacidade de investir e multiplicar fortunas, Warren Buffett, fundador da Berkshire Hathaway, tem um lado gestor de empresas que também pode inspirar outros executivos. Com um perfil de gestão inspirado em Dale Carnegie, autor de “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas” (editora Nacional), Buffett ensina, por exemplo, que a crítica não gera nada de bom, apenas auto-defesa, ressentimento e indisposição.
Mary Buffett, ex-nora do Oráculo de Omaha, analisou o seu estilo de administração no livro “Faça como Warren Buffett” (editora Lua de Papel). A obra mostra que há muito mais a aprender com Buffett do que apenas multiplicar dinheiro (não que isso seja ruim). Como todo administrador, Buffett também precisa se preocupar com a descoberta de líderes, a escolha das melhores empresas para gerir, as regras para delegar poder e como motivar pessoas. Em entrevista a EXAME.com, Mary Buffett, fala um pouco mais sobre o lado executivo de Buffett. Leia os principais trechos.Uma das soluções para motivar funcionários e diretores, segundo ele, é compreender o contexto em que ocorreu o erro. A partir daí, o gestor precisa ter habilidade para “elogiar a pessoa e criticar a categoria”, citando nomes na hora de enaltecer e generalizando quando for preciso dar o puxão de orelha. Outro ensinamento do investidor é a importância de entender que, para fazer a empresa crescer, é preciso delegar autoridade até o ponto de abdicar.
EXAME.com - Como a senhora define o jeito de Buffett de administrar empresas?
Mary Buffett - Paciência e disciplina. E fazer algo o que você ama. Muitas pessoas – e Warren tem dito isso – estão fazendo isso pelo dinheiro. Esse não é o motivo correto. Se você está fazendo algo que ama, você está mais disposto a se entregar a isso, o que geralmente equivale a ganhar dinheiro.
EXAME.com - É possível desempenhar os papéis de investidor e gestor com a mesma qualidade? Warren Buffett é capaz de fazer isso?
Mary Buffett - Certamente. Em vários aspectos, o traço gestor de Buffett supera até mesmo seu incrível traço investidor com a Berkshire Hathaway. Além disso, sendo um gênio dos investimentos, Warren Buffett é também um gênio da gestão, com mais de 88 CEOs de diferentes empresas reportando direta ou indiretamente a ele
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