terça-feira, 24 de maio de 2011

Ter uma rotina mais flexível e equilibrar melhor vida pessoal e profissional é o sonho de muitos empreendedores que abrem um negócio em casa. Mas se algumas regras de comportamento e convivência não forem estabelecidas e respeitadas, o trabalho em home office pode virar um verdadeiro pesadelo.

Confira a seguir as dicas de Augusto Campos, administrador, especialista em gerenciamento de projetos e autor do blog de produtividade pessoalEfetividade, para trabalhar melhor em casa.

1. Invista no seu espaço

Trabalhar em casa não significa abrir mão do conforto e da praticidade. À medida que for possível, invista em mobiliário e equipamentos que possam tornar o ambiente mais propício para suas atividades

profissionais. “Na hora de começar, é compreensível que o home office seja um cantinho contando apenas com o mínimo necessário. Mas quando ele começar a dar retorno, reinvista uma parte do lucro na sua produtividade. Considere iluminação, ergonomia, conforto, organização, comunicações, e tudo o mais que possa facilitar a sua vida”, aconselha Campos.

2. Estabeleça limites

Criar uma linha que separe claramente o espaço de trabalho do ambiente familiar é fundamental para garantir a produtividade do negócio. “O essencial é estabelecer, manter e comunicar claramente que o ambiente do home office é um local de trabalho, e que o horário de expediente nele, por mais flexível que seja, é tão sério quanto o de qualquer outro local de trabalho”, recomenda o especialista. Outra dica é não manter no ambiente do home office “iscas” que atraiam quem não estiver trabalhando, como TV, videogame ou o único ponto de acesso à internet. Lembre-se que não se trata só de garantir sua tranquilidade, mas também de respeitar o tempo e o espaço dos demais membros da família.

3. Gerencie bem o tempo

Trabalhar em casa significa ter a liberdade para organizar sua própria rotina. Isso garante maior flexibilidade para o profissional, mas pode se tornar uma armadilha perigosa. “Ninguém vai cobrar ou impor os horários em que você precisa estar em atividade, mas os clientes e parceiros continuarão a exigir - talvez até ainda mais - pontualidade nos seus produtos e entregas. É o próprio profissional que precisa gerenciar seu tempo para entregar o que prometeu”, alerta Campos. Home Office

4. Respeite o fim do expediente

Envolver-se demais com o trabalho e esquecer da vida pessoal é um perigo para quem vive tão perto dele. “Quando tornam-se chefes de si mesmas, muitas pessoas definem horários e rotinas de trabalho que não consideram a qualidade do convívio familiar, do sono, da alimentação, do aproveitamento do tempo e tudo o mais que as fazia sonhar com a oportunidade de um dia trabalhar em casa”, alerta o especialista. “Você precisa ter cuidado para não descobrir que o office engoliu o home e, de repente, sua família está morando num escritório cujo expediente nunca acaba”, ele acrescenta.

5. Tenha um plano B para receber visitas

Se o espaço que você tem disponível em casa não for adequado para receber clientes e parceiros, tenha sempre um plano B. Espaços de coworking, escritórios flexíveis e salas de hotéis são alternativas interessantes. “Busque um ambiente em que você possa realizar reuniões sem ser interrompido pela babá ou pelo cachorro”, brinca Campos.

5. Mantenha um horário-núcleo

Mesmo não tendo que “bater o ponto” todos os dias, é importante estar disponível para os clientes em horários “normais”. Não adianta ser produtivo durante toda a madrugada e “tirar o telefone do gancho” para descansar durante o dia – você pode acabar atrasando o andamento de projetos e perdendo negócios. “Alguma regularidade também é necessária para estimular a produção”, acrescenta o especialista.

A startup Airbnb, que acaba de receber investimentos do ator Ashton Kutcher (ganhando, de lambuja, a atenção da mídia internacional), está prestes a conquistar um novo investidor de peso.

Imóvel anunciado no Airbnb

A jovem empresa está em processo de negociação para captar US$ 100 milhões junto à empresa de venture capital Andreessen Horowitz, segundo o TechCrunch.

A nova rodada de investimentos – a empresa já havia captado US$ 7,8 milhões no passado, junto à Sequoia Capital e à Greylock Partners – deve elevar o valor estimado da startup para US$ 1 bilhão.

Mas o que justifica tanto entusiasmo dos investidores em relação ao negócio? Os números falam por si sós. A plataforma, que permite que viajantes aluguem espaço na casa de outras pessoas ao redor do mundo, registrou um crescimento de mais de 800% no ano passado, tendo intermediado mais de 1,6 milhões de “hospedagens” desde que foi fundada.

A empresa foi criada por Joe Gebbia, Brian Chesky, e Nathan Blecharczyk. Sentados na sala do loft de Joe e Brian em San Francisco, no ano de 2007, o trio sabia que uma grande conferência de design estava prestes a acontecer na cidade, mas todos os hotéis locais estavam lotados.

Eles decidiram então oferecer um espaço na própria casa, junto com um café da manhã saboroso e hospitalidade local, para turistas interessados em participar do evento.

Um ano depois, o “empreendimento”, que nasceu com três colchões infláveis, tornava-se um negócio de fato. Quando foi apresentada ao mercado, em 2008, a ideia foi encarada por alguns com simpatia, mas também com uma boa dose de ceticismo – afinal, quem pagaria para se hospedar no sofá de um completo desconhecido?

A proposta pode não fazer sentido para executivos e turistas mais endinheirados, mas “pegou” entre os viajantes mais aventureiros e descolados, que, além de economizar nas diárias, valorizam a experiência mais intimista de viver um pouco da rotina do anfitrião.

Qualquer um pode inscrever sua casa gratuitamente para oferecê-la a potenciais hóspedes. Em troca, a plataforma fica com 10% do valor da diária, caso a transação seja efetivada. O serviço possui imóveis listados em mais de 13 mil cidades de 181 países.

Estão disponíveis imóveis para todos os gostos e bolsos. Em Paris, por exemplo, é possível alugar desde um simples quarto por US$ 21 por noite, até um flat completo por US$ 2,5 mil por mês.

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À frente de um conglomerado de moda que fatura US$ 1,8 bilhão, o australiano Derek O'Neill toma suas decisões de negócios enquanto surfa


Assim que chegou ao Rio de Janeiro, em meados de maio, o executivo australiano Derek O’Neill, 48 anos, vestiu sua roupa de borracha, pegou a prancha e foi direto surfar na praia da Barra da Tijuca. O’Neill é o CEO do grupo australiano GSM, que detém a marca de moda para surfistas e afins Billabong, com faturamento global de US$ 1,8 bilhão. Ao contrário do que possa parecer, sua presença no Brasil nada tem a ver com férias.

O executivo estava no País para acompanhar a etapa brasileira do campeonato mundial de surfe, realizado nas praias cariocas e patrocinado por sua empresa. “Enquanto surfo, gosto de prestar atenção no que as pessoas estão vestindo”, disse ele à DINHEIRO. “Olho o design das bermudas e, se tenho alguma ideia, levo para os estilistas.” Isso não significa que ele só pense em trabalho e não aproveite as ondas para se desestressar . “É claro que tento não ficar obcecado por isso.”
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O'Neill, do grupo GSM: o mercado de moda surfe pode triplicar em cinco anos no Brasil
O’Neill comanda um conglomerado de grifes feitas para vender estilo a quem vive da e na praia. A lista inclui a marca de roupas e sapatos Element, a de relógios e bonés Nixon, a de óculos VonZipper e a de acessórios e gorros RVCA, além da Billabong. É um mercado e tanto, apesar de parecer coisa de bicho-grilo e de hippies. De acordo com estimativas da consultoria Improve, o setor de moda surfe, que inclui roupas e acessórios, movimentou R$ 9 bilhões no Brasil em 2010.
Calcula-se que existam cerca de 30 milhões de consumidores no País. “Há potencial para que esse mercado cresça o dobro ou até o triplo nos próximos cinco anos”, afirma O’Neill. Os produtos da Billabong atualmente estão espalhados por cerca de 1.400 pontos de venda no Brasil. Apenas 12 lojas são próprias ou franquias, localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Bahia. “A ideia é ampliar os negócios com os franqueados”, diz Alessandra Berlinck, que assumiu a direção-geral para América Latina da companhia em janeiro de 2011.
Até dezembro deste ano, a empresa deve inaugurar cinco novas lojas, todas franqueadas. As cidades ainda não foram definidas. “Começamos a ser identificados como um segmento de negócios”, diz Romeu Andreatta, responsável pela consultoria Improve e organizador do Festivalma, que reúne música, moda e arte, tudo ligado ao surfe, realizado na semana passada na capital paulista.
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O desafio da Billabong é conquistar não só os consumidores que vivem em cidades litorâneas, mas também aqueles que estão longe da praia e se identificam com essa maneira mais despojada de se vestir. “O setor tem de brigar para ganhar mais adeptos desse estilo de vida”, diz Andreatta. O’Neill costuma passar muitas de suas manhãs no mar, pensando sobre o assunto, antes de ir para o escritório – ele diz nunca ter vestido terno ou usado gravata no trabalho.
Para ele, a internet é uma importante ferramenta para disseminar esse conceito. Um exemplo disso é o campeonato mundial de surfe, no qual a Billabong deve investir R$ 7,5 milhões até 2016. As etapas do circuito, inclusive a brasileira, são transmitidas ao vivo pelo site da companhia. A empresa patrocina, ainda, outros eventos esportivos, como a apresentação de skatistas e shows musicais. “É uma forma de aproximar nossas marcas de quem vive longe da praia”, diz O’Neill.
A briga por um lugar ao sol na moda surfe no País promete ser dura. A Billabong tem concorrentes como a catarinense Mormaii e as também australianas Quicksilver e a Rip Curl. As conterrâneas são as suas principais rivais no âmbito global. A estratégia para vencê-las já está sendo desenhada por O’Neill, entre uma onda e outra. Vida dura é isso aí.

China passou os EUA em Tecnologia da Informação.What's Next?

Esta história é a primeira de quatro partes examinar a produção científica de diferentes nações em biologia, energia limpa, e informática.

Nenhum país no mundo inteiro publica mais pesquisas científicas em revistas conceituadas do que os Estados Unidos da América. Mas a China está respirando no pescoço da América, de acordo com uma série de três análises preparadas para Forbes por SciVal Analytics, uma divisão da editora Elsevier gigante científica.

Em 2009, pela primeira vez, pesquisadores chinesespublicaram trabalhos mais em tecnologia da informação do que os os EUA , com ambos os países, produzindo mais de 100.000 publicações de tecnologia de informação. No caso da energia limpa e alternativa, os pesquisadores chineses têm igualmente vindo a publicar uma tempestade, não ultrapassando os investigadores dos EUA, mas chegando perto.

A mais inovadora Países | Tecnologia da Informação | E alternativa de energia limpa | Biologia e da Medicina

Mas, em uma terceira análise da pesquisa em biologia e medicina, porém, a China pouco fez uma mossa, com o Reino Unido vem em um distante segundo lugar com os EUA. SciVal diz que os investigadores americanos publicados 250.000 artigos científicos sobre a biologia ou a medicina, 29% do total mundial, em 2009. É provável que a presença forte da droga grandes empresas que mais os EUA, não só com a Pfizer e Amgen , mas também as empresas estrangeiras como a Novartis procura ter muito de sua presença na América investigação, produzir mais ciência. A infra-estrutura complexa posto em prática a realização de ensaios clínicos, provavelmente, não quer magoar. Ainda vale a pena notar que, tendoGoogle e Microsoft com base em os EUA não preservar o domínio americano no mercado editorial de informática.

Fora da biologia, no entanto, a análise SciVal parece confirmar o que worrywarts muitos vêm dizendo há anos: que os EUA estão perdendo a ponta na pesquisa que teve pelo menos desde a II Guerra Mundial. Intel , Andy Grove, fundador deu o alarme em 2003, a National Science Foundation em 2004 , a revista Time, em 2006 , e ex- Lockheed Martin,diretor-executivo Norm Augustin este ano.

Um contra-argumento: a análise também mostra que SciVal artigos publicados por pesquisadores dos EUA ainda são muito mais probabilidade de serem citados por outros cientistas - uma medida chave da qualidade, importância e impacto do trabalho a ser feito - do que os produzidos na China ou apenas sobre qualquer outro lugar. Uma pista sobre o porquê: os EUA estão também mais propensos a colaborar com investigadores de outros países.

Os leitores devem se lembrar que eu comecei a tentar essa história de volta em março , com olhos de águia comentadores notaram que o número de trabalhos puxados para cima pela de análise SciVal foram surpreendentemente baixos, vários milhares de numeração única por ano. Acontece que eles estavam usando uma pesquisa por palavra, eu pedia para eles fazerem uma atração mais ampla dos dados. Cada uma dessas categorias é baseada na análise de centenas de milhares de documentos.

Para mais informações, dê uma olhada em cada uma das categorias ouclique aqui para ler sobre a ver cada análise individual, com tabelas e gráficos.

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Novas gerações de escandalos globais



O porta-voz do Governo japonês, Yukio Edano, considerou nesta quarta-feira prematuro discutir nomes para substituir Dominique Strauss-Kahn à frente da direção do Fundo Monetário Internacional (FMI) após sua detenção por suposta tentativa de estupro.

As declarações de Edano acontecem depois de o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, ter defendido a renúncia de Strauss-Kahn, que, segundo sua opinião, "não está em condições" de liderar o organismo.Em entrevista coletiva, Edano indicou que "é prematuro" considerar uma mudança no FMI ao ser perguntado se o sucessor de Strauss-Kahn deveria provir novamente da Europa, da Ásia ou de outras partes do mundo, informou a agência local "Kyodo".

O ministro das Finanças japonês, Yoshihiko Noda, confessou na terça-feira estar "surpreso" pela detenção de Strauss-Kahn nos EUA e expressou o desejo de que o FMI continue desempenhando seu papel contra as crises financeiras.Após os EUA, o Japão é o segundo maior contribuinte do FMI, instituição que historicamente esteve dirigida por um europeu, enquanto o Banco Mundial é liderado por americanos.

Strauss-Kahn foi o encarregado de supervisionar uma histórica transferência de cotas de representação no FMI dos países ricos a economias emergentes, elevando sobretudo a importância da China.

Como dinheiro atrai dinheiro, os mais ricos do mundo são hábeis não só em se manterem ricos, mas também em ficarem ainda mais ricos. Artigo publicado recentemente na Investopedia fez um apanhado geral dos fatores aumentaram a fortuna pessoal dos bilionários no ano passado, elegendo um personagem exemplar para cada situação. O Brasil não ficou de fora, representado na lista por Eike Batista.

Empreendedorismo Bill Gates é o citado exemplo vivo de empreendedorismo. Ainda que tenha perdido o posto de homem mais rico do mundo para o mexicano Carlos Slim, a fortuna acumulada durante os 36 anos da sua um dia pequena Microsoft continua lhe rendendo frutos e um lugar no pódio dos bilionários. Do ano passado para cá, seu patrimônio passou de 53 para 56 bilhões de dólares. Notavelmente, 70% desses recursos estão aplicados em um fundo que nada tem a ver com os negócios da Microsoft. Gates, aliás, já se desligou do dia a dia da empresa para dedicar-se quase que exclusivamente à sua fundação, para a qual doou nada menos que 30 bilhões de dólares.

Commodities A escalada de preços das commodities não beneficiou apenas investidores, mas também, evidentemente, donos de negócios relacionados ao setor. O exemplo da vez é o brasileiro Eike Batista, cujos negócios giram em torno principalmente de mineração, óleo e gás. O patrimônio do oitavo homem mais rico do mundo passou de 27 para 30 bilhões de dólares no último ano. Embora ainda falte mais de 40 bilhões para alcançar o topo da lista, o dono do grupo EBX já anunciou que sua ambição é tornar-se o homem mais rico do mundo. Porém, se sua fortuna pessoal acompanhar a trajetória de suas empresas – inclusive a OGX, do setor de petróleo – a coisa não vai ser tão fácil. Afinal, com exceção da mineradora MMX, suas companhias vêm apresentando prejuízo.ExpansãoApesar de herdeiro, o homem mais rico da Europa e quarto mais rico do mundo aposta na expansão agressiva da sua gigante do luxo LVMH, dona de dezenas de marcas como Louis Vuitton, Dior, Moët & Chandon, Givenchy e Bulgari. O francês Bernard Arnault uniu aquisições, como a compra de 20% da marca Hermès, à demanda por artigos de luxo na Ásia, expansão para países emergentes como o Brasil e tomadas de decisão perspicazes, como a demissão do estilista Jonh Galliano da Dior após seus infelizes comentários antissemitas. Como resultado, sua fortuna pessoal cresceu 49% no ano passado, saltando de 27,5 bilhões de dólares para 41 bilhões de dólares.

Se em países como Estados Unidos e Espanha mercado imobiliário é sinônimo de crise, na Ásia é sinônimo de pujança e enriquecimento de investidores. Lee Shau-Kee, o homem mais rico de Hong Kong, viu sua fortuna mais que dobrar de 2009 para cá, período em que os imóveis na cidade autônoma valorizaram 65%. Em apenas um ano, seu patrimônio pessoal passou de 9 para 19 bilhões de dólares. Lee lidera a Henderson Land Development, uma das maiores empresas de desenvolvimento imobiliário de Hong Kong, que recentemente recebeu uma nova injeção de recursos do magnata, no valor de 1,3 bilhão de dólares. Além de investir no ramo imobiliário, o chinês aplica também na PetroChina e na China Shenhua, empresas do setor energético controladas pelo governo chinês.

Herança Embora não seja nada trabalhoso, herdar uma grande fortuna também é uma maneira legítima de enriquecer e tornar-se minimamente conhecido em apenas um ano. A morte do americano Dan Duncan, fundador da empresa de equipamentos para o setor energético Enterprise Products, pôs seus quatro herdeiros na lista dos bilionários do mundo. Randa Williams, Milane Frantz, Dannine Avara e Scott Duncan herdaram, cada um, 3,1 bilhões de dólares. O único rapaz, aliás, tornou-se um dos bilionários mais jovens do planeta, com apenas 28 anos, e foi o único dos quatro irmãos que já nasceu em berço de ouro. As três irmãs mais velhas eram ainda crianças quando viram Dan Duncan construir sua empresa do zero nos anos 1960.

Investimentos Ninguém melhor para exemplificar o sucesso por meio de investimentos acertados que o Oráculo de Omaha. Nos últimos dois anos, ainda marcados por reflexos da crise, a fortuna de Warren Buffet cresceu 13 bilhões de dólares, chegando a 50 bilhões de dólares. O terceiro homem mais rico do mundo viu sua Berkshire Hathaway valorizar 15% no último ano, após investimentos em empresas icônicas como General Electric e Goldman Sachs. Só as ações preferenciais do Goldman renderam a Buffet 15 dólares por segundo.

Não importa quantos foram pegos, algumas figuras públicas continuam a protagonizar tumultuados escândalos sexuais. O último foi o do diretor geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Khan, que foi preso na última semana depois de ser acusado de tentativa de estupro por uma camareira no quarto de um luxuoso hotel de Manhattan.

A defesa ofereceu o pagamento de um milhão de dólares em dinheiro vivo para que Strauss-Kahn recebesse a condicional, mas a proposta foi rejeitada. Resultado: as principais bolsas do mundo, incluindo a Bovespa, encerraram a sessão desta segunda (16) e terça-feira (17) em baixa, em meio à crise provocada pela prisão do diretor.

Strauss-Khan não é principiante em acusações de teor sexual. Em 2008, o The Wall Street Journal revelou que o diretor do FMI teria tido um caso extraconjugal com uma funcionária do fundo. Ele é chamado pela imprensa francesa de chaud lapin, algo como um coelho com libido à flor da pele.

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Strauss-Khan é levado pelos oficiais

“Muitas pessoas não conseguem discernir onde acaba a vida pessoal e começa a profissional”, opina Adriana Gomes, mestre em psicologia e coordenadora da área de pessoas do curso de pós-graduação da Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo (ESPM-SP).

Ninguém sabe qual o futuro de Strauss-Khan nem se as acusações são verdadeiras, mas esse não é a primeira vez que o mundo vê um escândalo com alguma figura pública derrubar bolsas no mundo inteiro. Dominique Strauss-Kahn teve o seu pedido de fiança atendido por um juiz de Nova York nesta quinta-feira, mas o ex-diretor-gerente do FMI acusado de tentar estuprar uma camareira de hotel vai ficar mais uma noite na prisão antes de ser libertado.

O juiz definiu a fiança em 1 milhão de dólares em dinheiro e demandou prisão domiciliar por 24 horas com monitoramento eletrônico para o francês, que renunciou como o responsável pelo Fundo Monetário Internacional, mas prometeu lutar contra as acusações de ataque sexual que levaram a sua prisão.

Strauss-Kahn também foi ordenado a contratar um guarda armado para acompanhá-lo em todos os momentos --ele arcará com os custos-- e ter 5 milhões de dólares em garantia. Os promotores argumentaram que havia risco dele fugir.

Os termos da fiança foram suficientes para garantir "que você vai estar aqui quando for necessário", disse o juiz da Suprema Corte de Nova York Michael Obus para Strauss-Kahn, de 62 anos, que está sob custódia desde que a polícia o retirou de um avião da Air France no sábado.

A esposa dele alugou um apartamento na cidade de Nova York, onde o casal vai morar, de acordo com o advogado William Taylor. As medidas de segurança vão custar, sozinhas, 200 mil dólares por mês.

Strauss-Kahn, vestido com uma camisa azul e jaqueta cinza, sorriu para a mulher, a antiga jornalista da televisão francesa Anne Sinclair, e para a filha Camille ao entrar no tribunal. Ele pareceu cansado e olhou para frente com determinação durante a audiência, sussurrando ocasionalmente para o seu advogado.

Sinclair e a filha entraram no tribunal com os braços dados e mais de cem jornalistas lotaram a sala, separados de Strauss-Kahn por uma fileira de seguranças armados.

O ex-chefe do FMI, um homem acostumado a se hospedar em quartos de hotéis de luxo e a viajar na primeira classe, teve fiança negada na segunda-feira por um Tribunal Criminal de Manhattan e estava preso desde então na penitenciária Rikers Island, na cidade de Nova York. Ele nega veementemente a acusação de ato sexual criminoso, tentativa de estupro, abuso sexual, cárcere privado e uso da força para tocar a vítima em uma carta divulgada na quarta-feira pelo FMI para anunciar sua renúncia.

"Quero dedicar todas as minhas forças, todo o meu tempo e toda a minha energia para provar a minha inocência", disse Strauss-Kahn em nota.

O ex-chefe do FMI pode pegar até 25 anos de prisão se for condenado. Ele foi detido pela polícia de Nova York no sábado a bordo de um voo da Air France minutos antes de a aeronave decolar para Paris.

Os promotores disseram que por volta das 13h (horário de Brasília) do sábado, Strauss-Kahn agrediu sexualmente uma camareira do hotel Sofitel no centro de Manhattan, tentou estuprá-la, e, sem conseguir, a forçou a fazer sexo oral nele.

A audiência sobre a fiança aconteceu ao mesmo tempo em que crescem as disputas para assumir o topo do Fundo Monetário Internacional. Países europeus e os Estados Unidos buscam uma sucessão rápida para evitar que economias emergentes coloquem um potencial candidato rival.

Uma pesquisa da Reuters com economistas mostrou que 32 de 56 profissionais acreditam que a ministra das Finanças francesa, Christine Lagarde, é a candidata com mais chances de sucedê-lo, e diplomatas na Europa e em Washington disseram que ela tem o apoio da França, Alemanha e Grã-Bretanha -- as três maiores economias da Europa.

Confira:

Clinton

Não tem jeito, em listas de escândalos sexuais ele sempre aparece. Em janeiro de 1998, o procurador independente Kenneth Starr começou a investigar a ligação do presidente Bill Clinton com uma jovem mulher, Paula Jones. Mas o caso centra-se numa outra ligação, que o presidente Clinton teria tido, quando era presidente, com a estagiária da Casa Branca, Monica Lewinsky.

Em agosto do mesmo ano, Clinton reconhece ter tido uma "relação" com Lewinski. Pouco tempo depois, um relatório da Comissão aponta que Clinton mentiu no caso Paula Jones e criou obstáculos à justiça no caso Lewinksy. Os EUA passaram então a discutir a vida pessoal do seu presidente, mas o processo de impeachment contra Clinton foi rejeitado pelos senadores em fevereiro do ano seguinte.

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Bill Clinton e Monica Lewinsky



Berlusconi

Entre os casos mais recentes, o do chefe de governo italiano, Sílvio Berlusconi, é um dos mais emblemáticos. A acusação de prostituição de menores e abuso de poder no processo Rubygate desestabilizou a Itália, política e economicamente.

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Berlusconi protagonizou uma série de escandâlos nos últimos meses

O julgamento de premiê começou no dia 6 de abril e deverá ser retomado dia 31 de maio. Berlusconi, de 74 anos, é acusado de ter pagado a uma menor por serviços sexuais, a marroquina Karima el Mahroug, conhecida como Ruby, entre fevereiro e maio de 2010 e ainda de ter pressionado a polícia para libertá-la depois da jovem ter sido presa por roubo.



Eliot Spitzer

O governador de Nova York Eliot Spitzer renunciou em 2008, depois que foi divulgado que ele estava na lista de clientes de uma rede de prostituição de luxo. Spitzer era chamado de cliente número 9 e segundo os investigadores do caso, gastou cerca de US$ 80 mil com prostitutas de luxo do Emperors Club.

Uma brasileira, a cafetina e prostituta Andréia Schwartz, teria servido como informante na investigação federal que descobriu a ligação de Spitzer com a rede de prostituição. Ela ameaçou ainda entregar uma lista de clientes, que incluiu um número de outros políticos e jogadores de Wall Street.

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Eliot Spitzer ao lado da esposa durante declaração oficial

James McDermott

O executivo da Buryette Keefe & Woods não pagou Kathryn Gannon (cujo nome artístico é Marilyn Starr) pelos os serviços prestados, mas ofereceu a estrela de filmes adultos e dançarina informação privilegiada sobre o mercado. Gannon conseguiu arrecadar dezenas de milhares de dólares em lucros antes da coisa toda ser revelada.

Ela foi condenada a três meses de prisão por conspiração e uso de informação privilegiada. McDermott foi condenado por insider trading, teve que pagar uma multa milionária e nunca mais pode pisar em uma gestora de investimentos.

Robert Moffat

O antigo executivo da IBM, foi condenado hoje a seis meses de prisão por passar informação privilegiada a uma operadora com quem tinha um caso. Moffat alimentou com informações privilegiadas da IBM a analista de mercado Danielle Chiesi, que trabalhava no hedge fund Galleon e vazava as dicas para seu namorado, o financista Mark Kurkuland, que por sua vez favorecia grupos de investidores.

O episódio envolve 21 pessoas.– Algumas assumiram a culpa, entre elas Moffat. Este é considerado o maior processo de caso de uso de informação privilegiada em hedge funds da história. "Cometi erros terríveis que vão me perseguir pelo resto da minha vida", declarou Moffat.

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Dormindo com o inimigo: Chiesi passava informações que conseguia com Moffatt, para o financista Mark Kurland

Mark Hurd

Hurd era o queridinho do mundo corporativo, quando pediu demissão como presidente-executivo da maior fabricante de PCs do planeta, a HP, em razão do desgaste causado pelo escândalo sexual envolvendo uma funcionária terceirizada, a atriz Jodie Fisher, 50 anos, que estrelou filmes eróticos na década de 1990.

Jodie, que trabalhou na companhia entre 2007 e 2009, sempre acompanhava os dirigentes da HP em viagens pelo país. Em inúmeras ocasiões ela dividiu a mesa de sofisticados restaurantes com Hurd. A posição de Hurd ficou insustentável após a descoberta de que o executivo falsificou informações de gastos pessoais no valor de US$ 20 mil. O montante teria sido gasto com a amante. O desfecho do caso caiu como uma bomba sobre Wall Street. As ações da HP caíram 10% no dia do anúncio da saída do dirigente.

O irônico é que Mark Hurd saiu pela porta dos fundos da HP e foi direto para vai para o lugar de Charles Philips, que renunciou ao cargo de presidente da Oracle depois que esteve envolvido em um escândalo. Sua ex-amante, a jornalista YaVaughnie Wilkins, tornou público o affair entre os dois com um gigantesco cartaz na Broadway, em Nova Iorque.

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Mark Hurd, protagonista de um escândalo na HP, substituiu Philips na Oracle, de onde o executivo saiu também por conta de outro escândalo

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Quando o empresário da construção Carlos Alberto Filgueiras lançou, na década de 1990, o empreendimento que era para ser um dos primeiros flats de São Paulo, em parceria com o cantor Roberto Carlos, ele talvez não imaginasse que o prédio de 19 andares iria se transformar no primeiro baluarte da hotelaria-butique, com 57 apartamentos requintados.

Localizado num dos quadriláteros mais sofisticados da capital paulista, no número 384 da rua Oscar Freire, o Hotel Emiliano completa uma década, em 2 de junho, como tal. Endereço da top model Gisele Bündchen e do empresário italiano Flávio Briatore, ex-chefe da equipe Renault de F-1, quando estão em São Paulo, o hotel virou sinônimo de hospedagem sofisticada e aconchegante.
Suas 19 suítes de 84 m2, cujas diárias custam US$ 1,6 mil, decoradas com objetos assinados por designers renomados, como os Irmãos Campana e o casal americano Charles e Ray Eames, em nada lembram os quartos dos empolados ambientes de hotéis cinco-estrelas, similares ao Emiliano na categoria, mas distantes no charme. Não é à toa que o hotel faz parte do The Leading Small Hotels of The World.
Sua arquitetura clean, livre de detalhes rococós, seus ambientes modernos e minimalistas e seus serviços diferenciados continuarão sendo usufruídos somente por quem nele se hospeda.
Mas
a maciez de seus lençóis de algodão egípcio 500 fios
e de
suas toalhas gigantes de 850
gramas e roupões, o design de seus cabides e o sabor das iguarias, que o chef pâtissier Arnor Porto
confecciona todos os dias em sua oficina de cores e sabores, poderão ser apreciados por quem estiver a milhares de quilômetros de distância.
“Para comemorar nossos dez anos vamos lançar, no segundo semestre, um site em que venderemos, para todo o Brasil, esses produtos que ajudaram a fazer a fama do nosso empreendimento”, diz Gustavo Filgueiras, CEO da empresa que administra o hotel e terceiro filho do dono do hotel. Ele não sabe, ainda, precisar quando serão lançados nem por quanto serão vendidos esses produtos diferenciados.
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Olho do dono: o CEO Gustavo Filgueiras conhece todos os habitués do Emiliano pelo nome
Gustavo Filgueiras, que dá expediente de dez horas no escritório da família, localizado num prédio em frente ao hotel, sustenta que a base de um negócio promissor na hotelaria é sustentada pelo tripé localização-produto-serviços. Segundo ele, o Emiliano tira nota boa nos três quesitos.
“A prova maior disso é que o índice de fidelidade do nosso hóspede habitué é alto”, afirma. “Em dois anos, ele costuma voltar três vezes.” Além da qualidade visível, quando se recosta a cabeça nos travesseiros de pena de ganso húngaros de suas suítes, o CEO garante outros pontos altos em seus produtos e serviços que cativam os clientes.
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Sofisticação à venda: os lençóis de algodão egípcio de 500 fios, das suítes, poderão estar na sua casa
Como os alimentos frescos e orgânicos usados em seu restaurante. Ou os exclusivos de seus banheiros, a exemplo do xampu – “o maior da categoria, tem 200 ml”, diz o CEO –, condicionador e sabonete, desenvolvidos especialmente para a marca do hotel, a Santa Pele, pela empresa inglesa International Flavors and Fragrances Inc. (IFF).
Além dos produtos by Emiliano, os dez anos da marca também serão marcados pelo lançamento do livro com as histórias mais interessantes de hóspedes que por lá passaram nesse período, produzido pela editora Cosac Naify .
Também está sendo preparado o lançamento de um novo empreendimento com a marca Emiliano – o nome foi dado em homenagem ao pintor Emiliano Augusto Cavalcanti, o Di Cavalcanti, preferido de Carlos Alberto, e ao segundo filho do empresário, o advogado Carlos Emiliano –, numa praia de Parati.
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Delícias em casa: festa para os hóspedes, as iguarias do pâtissier Arnor Porto também serão vendidas
“Fomos os pioneiros no conceito de hotel-butique no País e agora queremos revolucionar o conceito de resort”, diz Gustavo. O novo hotel terá 30 suítes , com áreas que variam de 120 m2 a 180 m2. “Tenho certeza que meu pai vai deixar reservada uma delas o ano todo só para ele”, diz.
Porto seguro para hóspedes
Um dos maiores prazeres do CEO Gustavo Filgueiras, que conhece todos os clientes habitués de seu hotel pelo nome, é colecionar as histórias dos anônimos que se hospedam no Emiliano. Abaixo algumas das que ele mais gosta:
Executiva e avó de bonecas: “Ela vem com sua filha pequena, que traz sempre sua prole de bonecas. De tanto conviverem com os brinquedos da pequena hóspede, nossos mordomos ficaram, digamos, a par dos eventos sociais de cada uma das bonecas. No primeiro aniversário de uma delas, eles organizaram uma festa com bolo, quitutes e bexigas. A garotinha quase desmaiou de felicidade.”
Turista acidental: “Tem um americano que vem sempre sozinho, atrás dos grandes shows de rock. Recentemente, depois de voltar de um desses eventos, ele não estava bem. Insistimos para que fosse procurar ajuda. Acabou internado na UTI do hospital Albert Einstein. Todos os dias, um de nossos mordomos ia visitá-lo. Hoje, ele se recupera no hotel, antes de voltar para casa.”
Leite especial: “Certa vez, uma europeia chegou à recepção muito nervosa com seu bebê nos braços. Desesperada, contou que sua bagagem havia se extraviado no voo, com o leite especial, de amêndoas, do seu filho, que era alérgico. Não achamos o produto para comprar em nenhuma loja. Um funcionário nosso encontrou a receita na internet e nosso chef, o José Baratino, preparou o leite para a criança.”
Quase um quarto da população da Itália - cerca de 15 milhões de pessoas - corre o risco de cair na pobreza ou na exclusão social, revela o relatório anual de 2010 do Instituto Nacional de Estatística (Istat) italiano.

O estudo, que foi apresentado nesta segunda-feira na Câmara Baixa italiana, calculou em 24,7% a percentagem da população da Itália que "experimenta o risco de pobreza ou de exclusão social", um número, segundo o Istat, superior à média de 23,1% da União Europeia (UE).

O instituto italiano assegurou, além disso, que o país conseguiu sair da crise econômica, mas que sua recuperação é "muito modesta", e que 30,8% dos jovens (mais de 1 milhão de pessoas) que trabalham têm contrato temporário.

Na década passada, a Itália registrou "o pior comportamento de crescimento entre todos os países da UE, com uma taxa média anual de apenas 0,2%, contra o percentual de 1,3% registrado na UE e de 1,1% na Eurozona", afirma o relatório.

"O ritmo de expansão de nossa economia foi aproximadamente a metade da média europeia no período 2001-2007 e as distâncias se ampliaram no transcurso da crise e durante a atual recuperação", prossegue.

O Istat lembra que, na média do ano passado, a economia italiana cresceu 1,3% contra 1,8% da Eurozona e que, no primeiro trimestre de 2011, experimentou um avanço de 1% em termos anualizados, contra 2,5% dos países da zona do euro.

"Na Itália, o impacto da crise sobre o emprego foi profundo", revela o relatório, que assinala que o setor industrial foi um dos que mais acusou a perda de emprego.

Além disso, o Istat revela que em 2010 havia cerca de 2,1 milhões de jovens entre 15 e 29 anos que não estudavam nem trabalhavam, o que representa um aumento de 134 mil pessoas (6,8%) em relação a 2009.

O instituto de estatística explicou, além disso, que, em 2010, pela primeira vez, o nível de poupança das famílias italianas ficou abaixo das outras grandes economias da Eurozona e que, levando em conta a inflação em alta, o poder aquisitivo se reduziu no ano passado em 0,5%.

"O sistema italiano se mostra mais vulnerável que há alguns anos. É evidente que, para enfrentar as recentes dificuldades, a economia e a sociedade italianas gastaram muitas das reservas disponíveis", disse nesta segunda-feira, durante a apresentação do estudo, o presidente do Istat, Enrico Giovannini.

"O nível de crescimento da economia italiana é insatisfatório. Inclusive os sinais de recuperação conjuntural dos níveis de atividade e da demanda de trabalho não parecem suficientemente fortes para reabsorver o desemprego e a inatividade", acrescentou.