domingo, 18 de dezembro de 2011

8 anos explorando o petroleo alheio


Últimos soldados dos EUA no Iraque voltam para casa
domingo, 18 de dezembro de 2011 12:59 BRST Imprimir | Uma página [-] Texto [+]

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BAGDÁ (Reuters) - O último comboio de soldados dos EUA deixou o Iraque neste domingo, acabando com quase nove anos de guerra que custaram a vida de quase 4,5 mil norte-americanos e de dezenas de milhares de iraquianos, além de deixar o país em meio a uma incerteza política.

A guerra, que começou em março de 2003 com mísseis tomando Bagdá para tirar do poder o presidente Saddam Hussein, acaba em uma democracia frágil e que ainda enfrenta insurgentes, tensões sectárias e o desafio de se firmar na turbulenta região árabe.

A última coluna, de quase 100 veículos militares MRAP, cruzou o deserto do sul iraquiano com 500 soldados durante noite e começo do dia em uma estrada vazia em direção à fronteira do Kuwait.

Buzinando, a última coluna de aproximadamente 25 caminhões e traileres carregando o veículo de combate Bradley atravessou a fronteira no começo da manhã de domingo, com os soldados acenando para militares locais ao longo do trajeto.

"Mal posso esperar para ligar para minha esposa e meus filhos e dizer que estou são e salvo", afirmou o sargento de primeira classe Rodolfo Ruiz, quando se aproximava da fronteira. Em seguida, disse aos subordinados que a missão estava encerrada. "Rapazes, vocês cumpriram a tarefa", declarou.

Para o presidente Barack Obama, a retirada dos militares é o cumprimento da promessa eleitoral de trazer de volta as tropas de um conflito herdado do antecessor, guerra esta que foi a mais impopular desde o Vietnã e que manchou a reputação dos EUA no mundo inteiro.

SEGURANÇA PREOCUPA

Para os iraquianos, no entanto, a saída dos EUA traz um gosto de soberania temperado pelo medo de que o país caia de novo em uma espécie de violência sectária que matou milhares de pessoas nos piores momentos, que foram de 2006 a 2007.

O governo xiita do primeiro-ministro Nuri al-Maliki ainda tem dificuldade com um acordo delicado de divisão de poder entre os partidos xiitas, curdos e sunitas, deixando o Iraque vulnerável a interferências de nações árabes sunitas e do xiita Irã.A intensidade da violência e dos ataques suicidas diminuiu. Mas a insurgência persistente dos sunitas e as milícias rivais xiitas continuam uma ameaça, realizando ataques quase diários, muitas vezes contra o governo iraquiano e as forças de segurança. O Iraque diz que suas forças podem conter a violência, mas que lhes falta aptidão em áreas como defesa aérea e serviço de inteligência.

Para muitos iraquianos, a segurança continua sendo uma preocupação - mas não mais que emprego e acesso a energia. A rede nacional fornece apenas poucas horas de eletricidade por dia, apesar do vasto potencial petrolífero do país, que é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Companhias dos EUA e estrangeiras já estão ajudando o Iraque a desenvolver sua reserva de petróleo, que é a quarta maior do mundo, mas a economia precisa de investimento em todos os setores, como hospitais e infraestrutura.

"Nós não pensamos nos Estados Unidos... Pensamos em eletricidade, emprego, nosso petróleo, nossos problemas diários", disse Abbas Jaber, funcionário do governo em Bagdá. "Eles (os EUA) deixaram caos."

Apenas cerca de 150 tropas dos EUA continuarão no país, atreladas a uma missão de treinamento e cooperação na enorme embaixada norte-americana às margens do rio Tigre.

No auge da guerra, mais de 170 mil tropas estavam no Iraque, em mais de 500 bases. Até sábado, havia menos de três mil tropas e uma base, a 300 quilômetros de Bagdá.

(Por Patrick Markey e Joseph Logan; Reportagem adicional de Rania El Gamal)

– O crescimento da economia brasileira continua em ritmo forte, principalmente se comparado a economias da Europa e à dos Estados Unidos. E a boa fase, segundo a revista Forbes, tem permitido no país o surgimento de 19 novos milionários por dia desde 2007.

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De acordo com a reportagem, o fenômeno deve se prolongar até meados desta década. “É provável que esta estatística se repita pelos próximos três anos, se as superpotências da América Latina continuarem a apresentar crescimento estelar de seu PIB”, diz o texto.

Dentre as explicações possíveis, a Forbes cita o consumo no Brasil, que ainda cresce com força. Este cenário econômico favorável faz com que empresas do varejo e indústrias também experimentem crescimento. “À medida que os negócios aumentam, seus donos enriquecem”.

Outro motivo: a evolução dos indicadores sociais e a melhora na distribuição da renda. Estes dois fatos combinados contribuíram para engordar o faturamento não apenas de empresas do varejo, mas também das ligadas à saúde, ao mercado imobiliário e de construção, dentre outras. O resultado são mais milionários.
Em um mercado em franca expansão, muitas empresas optam por se fundirem a outras, para se consolidarem como concorrentes de peso. Neste contexto, uma série de operações de fusões e aquisições com somas vultosas também ajuda a multiplicar o número de ricos no país.

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No mercado imobiliário a agitação também é grande. No setor, a criação de milionários fica por conta da valorização dos imóveis, especialmente os que ficam em cidades-sede da Copa do Mundo e no Rio de Janeiro, que vai sediar as Olimpíadas de 2016.

A Forbes, entretanto, faz questão de ressaltar que está falando de milionários tupiniquins: “Note que eles são milionários em termos da moeda brasileira. Alguém que tenha um milhão de reais possui, na verdade, cerca de 540 mil de dólares”.

Apesar das estatísticas favoráveis, a revista lembra que economistas têm alertado sobre rumos que o país pode tomar. “A economia do Brasil vem crescendo a uma taxa anual de 5% nos últimos anos, e isto deve se manter a médio prazo. Entretanto, a economia do país pode superaquecer, levando a inflação a níveis insustentáveis”, pondo em risco o funcionamento da fantástica fábrica de milionários.

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