domingo, 29 de janeiro de 2012

eterna juventude

A receita para a eterna juventude

Pesquisa genética aponta o caminho para vencer a disputa contra o tempo

Lamy, Corbis X2, Getty, Science Photo Library, Thinkstock X3
David Sinclair, em Harvard, já se acostumou a aumentar em 15% a vida de ratos
No filme O Preço do Amanhã, um saudável anfitrião apresenta três belas ruivas, todas aparentando não mais que vinte e poucos anos, para um elegante Justin Timberlake. “Permita-me apresentar minha sogra Clara, minha esposa Michelle e minha filha Silvia,” diz o anfitrião. Se algo do tipo se tornar real no futuro, teremos grandes problemas.Este thriller de ficção cientifica se passa no final do século 21, quando cientistas aprenderam como “desligar o gene do envelhecimento”. A boa notícia é que todos param de envelhecer fisicamente aos 25 anos. A má notícia é que nós somos geneticamente programados para viver apenas mais um ano, a menos que possamos ganhar – ou roubar – algum tempo extra.

Uma fantasia hollywoodiana desprovida de qualquer base em fatos científicos? Não, dizem pesquisadores altamente respeitados que acreditam que os primeiros tratamentos antienvelhecimento estão a apenas alguns anos à frente. “Há aspectos desse cenário plausíveis”, diz David Sinclair, codiretor dos Laboratórios Paul F. Glenn para os Mecanismos Biológicos do Envelhecimento, na NHarvard Medical School.

O foco principal da pesquisa em humanos está em proteínas fundamentais para a proteção celular chamadas sirtuínas. O trabalho de Sinclair já demonstrou que drogas capazes de aumentar o nível de sirtuínas podem estender a vida de animais. “Tornou-se rotina elevar o tempo de vida de ratos em cerca de 15%” explica o cientista. “Eu acho que haverá um medicamento comprovadamente capaz de dar mais dez anos de vida para humanos até o fim da década.”

No entanto, estender o tempo de vida não é simplesmente parar o envelhecimento, pois o envelhecimento não é, ele mesmo, reconhecido como causa da morte. Nas certidões de óbito, as doenças relacionadas com o envelhecimento, como câncer, acidentes vasculares encefálicos e doenças cardíacas é que levam a culpa. A dificuldade é definir o que envelhecer é, de verdade. Não há resposta simples, porém mais e mais pedaços do quebra-cabeça estão se encaixando.

Teorias do envelhecimento cabem em duas categorias. Algumas afirmam que os sistemas genéticos, hormonais e imunológicos são pré-programados para declinar. Outros enfatizam a influência de fatores externos, como estresse, dieta e exercício.

“Envelhecer não é um processo simples,” diz Tim Spector, professor de Epidemiologia Genética do King's College, em Londres. “Tem a ver com o enfraquecimento gradual dos mecanismos de reparo, o que leva a uma debilidade na capacidade do corpo de reparar e substituir células.

”Uma das partes que requer reparo é o DNA. O material genético em toda célula humana está enrolado em 23 pares de cromossomos, cujas extremidades são protegidas por estruturas formadas por fileiras de DNAs: os telômeros.

Os telômeros encurtam toda vez que uma célula se divide. Quando eventualmente atinge um determinado comprimento, a célula é programada para parar de se dividir e morrer. Muitos geneticistas consideram que os telômeros atuam como um relógio biológico e, como tal, são um bom alvo para intervenções antienvelhecimento.
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Técnicos em “amaciar a água”

O conceito pode até não ser comum entre simples mortais, mas quimicamente falando, a água pode, sim, ser classificada como dura. E surpresa: existem profissionais especializados em amaciar (ou abrandar) a água.

Conceitualmente, a água dura tem alta concentração de minerais como cálcio e magnésio. Para diminuir esta concentração, os amaciadores (ou abrandadores) de água devem, em umas das técnicas, adicionar cal e carbonato de sódio.

Oitava temporada, episódio

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Arrecadação federal

Arrecadação federal soma R$ 969,907 bi em 2011

Por Adriana Fernandes e Célia Froufe

Os brasileiros pagaram uma quantia recorde de impostos e contribuições no ano passado. Segundo dados divulgados hoje pela Receita Federal, a arrecadação federal somou R$ 969,907 bilhões no ano passado. O volume representou um crescimento de R$ 143,388 bilhões em relação ao verificado em 2010, que já havia sido o maior da história até então, quando totalizou R$ 897,988 bilhões.

A arrecadação do ano passado registrou uma alta real de 10,10% em relação ao ano anterior. O crescimento ficou abaixo da projeção feita pelo Fisco para 2011, que era um intervalo de alta entre 11,00% e 11,50%.

Especificamente em relação a dezembro do ano passado, a arrecadação somou R$ 96,632 bilhões, o que significa uma queda real de 2,69% na comparação com o mesmo mês de 2010, mas uma alta de 21,76% na comparação com novembro. O resultado do mês passado ficou dentro do esperado por analistas consultados pelo AE Projeções, que previam uma arrecadação de R$ 94,8 bilhões a R$ 104,9 bilhões, mas abaixo da mediana projetada, de R$ 98 bilhões.

]– A Polícia Militar do Estado de São Paulo finalizou os testes da rede de alta velocidade que será usada nos tablets e outros dispositivos móveis da corporação.


Durante oito meses, a PM testou a rede LTE (também chamada de 4G) em 700 MHz em uma infraestrutura proprietária fornecida pela Alcatel-Lucent e parceiros como IBM, Microsoft e a fabricante brasileira MXT.

Segundo a PM, a nova rede substituirá a rede 3G que atualmente equipa os dispositivos móveis da Polícia Militar. Na rede 4G LTE, a corporação poderá trocar dados e transferir voz e vídeo em alta definição em tempo real em uma única frequência, além de integrar câmeras de vigilância espalhadas em diversos pontos do Estado.

A infraestrutura rede 4G fornecida pela Alcatel-Lucent é de uso exclusivo da PM. Enquanto não há a alteração de frequência, a corporação usa a mesma cobertura 3G que é comercializada e compartilhada com outros clientes de operadoras de telefonia móvel.

Em visita ao centro tecnológico da Alcatel-Lucent, que ocorreu nesta quinta-feira (26), a INFO conferiu o sistema que será usado pela PM. Nele, um painel mostrava as câmeras instaladas em escolas, no interior das viaturas, em pontos estratégicos da cidade e também em ambientes internos da empresa. Todos estes locais estavam conectados por meio da rede LTE.

Queremos mais rapidez na troca de dados, especialmente para os policiais em campo. O desafio é chegar ao local da ocorrência no menor tempo possível, além de planejar os pontos estratégicos das viaturas e verificar se os carros foram ao local da ocorrência”, diz o coronel Alfredo Deak Júnior, diretor de tecnologia da PM de São Paulo.Por precaução, a PM diz que, em casos onde não há cobertura da rede 4G LTE, será possível usar a cobertura de rede das operadoras. Além disso, cada carro da corporação servirá de hotspot e poderá replicar o sinal de rede disponível no local.


Segundo Deak, o uso da rede de alta velocidade vai além da troca de dados em campo. O planejamento de rota dos policiais, que é feita semanalmente e presencialmente, também poderá ser feita por meio do computador. O policial entrará em uma cabine e, após se apresentar eletronicamente, obterá a programação que deve ser seguida. A identificação do policial será feita por meio de RFID (radiofrequência).

Hoje, 12 mil tablets e 9000 GPS portáteis são usados pela PM. “A frota é estável e não há a intenção de comprar mais dispositivos”, diz Deak. Segundo o coronel, 645 municípios são atendidos por 100 mil policiais militares, 17 mil viaturas, 23 helicópteros, dois navios, 500 cães e cavalos e 600 lanchas. Diariamente, há 180 mil ocorrências de 43 milhões de pessoas que moram no Estado de São Paulo. O orçamento para manter a área de tecnologia da PM é de 180 milhões de reais, afirma o coronel.

Toda a infraestrutura de rede 4G só poderá ser colocada em prática após a PM receber a aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Apesar do otimismo da PM na implementação da rede LTE, ainda não há data definida para a Anatel permitir o uso desta frequência por órgãos públicos. Deak acredita que a Agência libere parte do espectro de 700 MHz ainda este ano.


A taxa máxima de transmissão da rede 4G LTE é de 100 Mbps, cerca de cinco vezes mais rápida do que o padrão 3G+, e aproximadamente 14 vezes mais ágil que a rede 3G. Segundo Deak, o pico de velocidade atingido durante os testes da cobertura 4G da PM foi de 60 Mbps.

A Alcatel diz que os testes custaram 2 milhões de dólares para a empresa. Já a PM diz que implementar a infraestrutura em toda a região metropolitana de São Paulo custará 100 milhões de reais ao governo do Estado.

A frequência de 700 MHz também poderá ser usada pelo rádio da PM, que hoje conta com 60 canais UHF para uma corporação formada por mais de 10 mil policiais, segundo o Coronel. Após a adoção da nova rede, os policiais terão 960 diferentes canais. “Com o uso da rede LTE, será cerca de um canal para cada 10 policiais”, diz Deak.

Hoje, os policiais militares possuem tablets e dispositivos GPS conectados à internet 3G que permitem o acesso ao banco de dados da PM para consultas de histórico de antecedentes criminais, boletins de ocorrência, mapeamento criminal e outros relatórios. “A rede 3G é boa, mas não suporta recursos que demandam mais velocidade e capacidade de transmissão de dados. É inviável gerenciar todas estas câmeras na rede atual”, diz Deak.

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Não comprar no cartão de credito

O cartão de crédito não é inimigo do bolso, mas é preciso saber usar. “O cartão é prático e mais seguro que andar com dinheiro. Por isso a tendência é que a utilização cresça cada vez mais”, afirma Roberto Vertamatti, diretor-executivo de economia da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

A possibilidade de parcelar os gastos e os programas de incentivo são alguns fatores que fazem com que o consumidor cai em tentação para usar o cartão de crédito. A dica, porém, é que compras programadas e despesas extras não passem de 30% da renda de uma família. “Nesse percentual já está incluído o que pode ser gasto no cartão de crédito”, diz Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da PROTESTE. Ou seja: cartão não é dinheiro extra.

Alguns itens, porém, são naturalmente maus candidatos para o cartão de crédito, seja por representarem tarifas e impostos a mais, seja por comprometerem a renda por longos períodos. Confira cinco itens que o consumidor deve manter o mais longe possível do cartão de crédito.

1 – Compras mensais e rotineiras

Gastos como supermercado, combustível do carro e a compra de remédios de uso contínuo devem ficar longe do cartão. “Se é algo que você compra todo mês, já deve estar previsto no orçamento e não pode comprometer o cartão de crédito”, sugere Maria Inês Dolci.

2 - Parcelamentos longos

Sabe aquele plano anual numa academia que compromete o limite do cartão por 12 longos meses? Compras desse tipo devem ser evitadas. “Quanto mais longo é o parcelamento, maior a chance de se endividar”, afirma Maria Inês. O ideal é fazer a conta para quitar no menor número possível de prestações.

3 – Compras no exterior


O consumidor tem dois bons motivos para manter esse gasto longe do cartão de crédito. Primeiro, o IOF de 6,38% que incide sobre as compras. “Às vezes um produto mais barato no exterior pode ficar com o mesmo preço do comprado no Brasil por conta da cobrança”, alerta Maria Inês. Além disso, ainda há a surpresa do câmbio. Como a conversão é feita no dia que fecha a fatura, e não no dia em que é realizada a compra, não dá para saber com qual cotação sua cobrança virá.

4- Saque no caixa eletrônico

Ao tirar dinheiro no caixa eletrônico com cartão de crédito, o consumidor está sujeito a pagar tarifas que variam entre cada cartão. “O serviço só deve ser utilizado em uma emergência”, aconselha Maria Inês.

5- Contas da casa

Pagar contas como água e luz no cartão de crédito não é bom negócio pois os pagamentos estão sujeitos também a cobrança do IOF. “É como se o consumidor estivesse fazendo um empréstimo”, diz Vertamatti, da Anefac.High quality global journalism requires investment. Please share this article with others using the link below, do not cut & paste the article. See our Ts&Cs and Copyright Policy for more detail. Email ftsales.support@ft.com to buy additional rights. http://www.ft.com/cms/s/2/3918a38a-46fc-11e1-bc5f-00144feabdc0.html#ixzz1kTM1omYi


Kim Dotcom, o fundador do Megaupload, o site de compartilhamento de arquivos fechado na semana passada em um dos maiores casos de direitos autorais penal instaurado pelas autoridades dos EUA, permanecerá em uma prisão na Nova Zelândia após o seu pedido de fiança foi recusado.

Em uma página de 20 escritos decisão de um juiz em Auckland disse que havia um risco significativo de que o Sr. Dotcom, de nacionalidade alemã, iria fugir do país.

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NESTA HISTÓRIA

IN TECNOLOGIA

Notando que a Alemanha não tinha um tratado de extradição com os Estados Unidos, North Shore juiz distrital David McNaughton, escreveu: "Enquanto o argumento do governo dos EUA sobre o risco de vôo em geral não é tão forte como inicialmente sugerido, no entanto estou na posição que não é um risco e é um risco significativo. "

Sr. Dotcom foi preso em sua mansão de luxo na sexta-feira por policiais armados agindo em nome do FBI e do Departamento de Justiça dos EUA.

O hacker de computador condenado, que mudou seu nome de Kim Schmitz, e seis outros homens são acusados ​​de tráfico de material com direitos autorais na internet. O DJ afirma que Megaupload e sites de sua irmã fez mais de US $ 175 milhões em lucros ilegais de sua vasta rede de compartilhamento de arquivos locais e causou US $ 500 milhões de prejuízos para os detentores de direitos autorais.

Juiz McNaughton disse, apesar da explicação Sr. Dotcom para possuir três passaportes e tendo mudado o seu nome, "permanece o fato de que ele não tem escrúpulos em mudar sua identidade e tinha até o momento de sua prisão em operação pelo menos uma conta bancária em outra nome ".

Posse Sr. Dotcom de uma arma, sem licença, foi outro fator. "Isso sugere um nível de criminalidade que a minha mente pode facilmente estender-se explorando as conexões criminosas para obter documentos de viagem falsos e sair do país sem ser detectado."

O juiz disse que estava ciente dos efeitos sobre a família do Sr. Dotcom, particularmente sua esposa grávida, ea equipe que ele empregou.

Ele rejeitou a oferta de Mr Dotcom com financiamento privado de monitoramento eletrônico, dizendo que "com determinação suficiente e risco de fuga de recursos financeiros continua a ser uma possibilidade real e significativa que eu não posso desconto".

O advogado de Dotcom, Paul Davison QC, disse a repórteres fora do tribunal distrital em Auckland seu cliente estava desapontado com a decisão e vai lançar um apelo no Tribunal Superior.

O DJ está tentando extraditar o Sr. Dotcom e seus co-conspiradores para ser julgado na Virgínia sob a acusação de conspiração para cometer infração de direitos autorais, extorsão e lavagem de dinheiro. As duas últimas acusações carregam penas máximas de até 20 anos de prisão.

De acordo com a decisão de quinta-feira, o FBI alega que o Sr. Dotcom fez cerca de US $ 42m do local em 2010.

Ele também revelou o Sr. Dotcom teve acesso a 23 contas bancárias distintas em Hong Kong com recursos superiores a US $ 26 milhões ($ 21m) e realizou um número de passaportes com nomes diferentes.

Além de deputado Dotcom, os EUA estão buscando a extradição de outros três homens da Nova Zelândia; Finn Batato, Mathias Ortmann e Bram van der Kolk. Eles solicitaram a fiança. A decisão sobre se eles serão libertados da custódia será levado na quinta-feira.

Outros três homens também foram cobrados pelos os EUA. Um homem foi preso na Holanda nesta semana.

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domingo, 15 de janeiro de 2012

curas espirituais

ESPERANÇA
João de Deus atende os visitantes na Casa de Dom Inácio. Na cadeira de
rodas, a menina alemã Lisa-Marie, 12 anos, levada pela mãe para Abadiânia

Abadiânia, cidade goiana distante 78 quilômetros do Distrito Federal, é desprovida de encantos. Não há cinema, teatro, sequer shopping center para entreter seus 13 mil habitantes. Mesmo assim, há mais de 30 hotéis no município e uma concentração de visitantes estrangeiros de causar inveja aos grandes polos turísticos nacionais. O poder de atração dessa localidade de chão batido e ar seco incrustada no cerrado brasileiro é um senhor corpulento, de roupas eternamente brancas e amarfanhadas, 1,80 metro e olhos de um azul profundo conhecido no Brasil por João de Deus. Ou John of God, para seu séquito de seguidores internacionais, que atravessam o oceano em busca de cura para seus males. Há 54 anos, João Teixeira de Faria, 69 anos, analfabeto funcional que nasceu em Cachoeiro da Fumaça (GO), filho de um alfaiate e uma dona de casa, caçula de seis irmãos, é um dos mais famosos e respeitados médiuns em atividade no mundo. Cerca de nove milhões de pessoas, segundo sua própria contabilidade, já se deslocaram até o interior de Goiás para se submeter a suas cirurgias espirituais, uma prática cada vez mais difundida no Brasil. Anônimas e famosas, dos mais variados quilates. O mais recente paciente estrelado é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em tratamento de um câncer na laringe.

São necessárias algumas poucas horas em Abadiânia para colecionar relatos de pessoas que mudaram suas vidas sob o impacto do encontro com João de Deus. Médicos renomados que largaram consultórios na Europa para se tornarem assistentes espirituais, executivas de alto escalão que viraram donas de pequenos estabelecimentos comerciais na cidade só para ficar perto dele. Além dos incontáveis relatos de cura de doenças – tumores, dores crônicas, paralisias... A saga do líder espiritual goiano já atravessou fronteiras e foi tema de programa da apresentadora americana Oprah Winfrey (“Você acredita em milagres?) e do canal fechado Discovery Channel, entre outros. Sua fama e seu poder ganharam dimensões continentais e são infinitamente maiores do que o local que ele escolheu para exercê-los. Discreto como ele.


EM AÇÃO
João realiza uma operação nas fossas nasais, uma das
intervenções mais comuns, ao lado das cirurgias de olho

O cenário onde João de Deus realiza suas cirurgias espirituais, ministra seus passes e recebe milhares de pessoas semanalmente (cerca de duas mil) é a Casa de Dom Inácio, uma construção azul e branca de mais de 12 mil metros quadrados que fica na rua principal da parte nova da cidade. Lá o médium atende três vezes por semana, às quartas, quintas e sextas-feiras, das 8h às 12h e das 14h às 17h. O interior da construção é adornado com imagens de Jesus Cristo, Nossa Senhora, Santa Rita de Cássia , Santo Inácio de Loyola e do próprio João de Deus, mas também há cristais e outros objetos holísticos. Para entrar na casa, é necessário estar vestido de branco. A entrada se dá pela secretaria, onde o visitante é orientado a preencher uma ficha com seu caso: primeira vez, segunda vez, revisão ou agradecimentos. Em seguida, é encaminhado a um pátio coberto, com cerca de 200 cadeiras de plástico, dispostas em frente a um palco, onde voluntários fazem a primeira prece. Nesse momento, recebe algumas orientações, como, por exemplo: “Os três medicamentos são sono (é importante dormir entre as 22h e 23h); alimento (não se deve comer somente pelo prazer) e pensamento (somos o que pensamos).

Pontualmente às 8h ocorre a primeira oração, composta de palavras meditativas seguidas do pai-nosso. Em seguida, o médium, também vestido com a cor oficial local, atende aos visitantes sentado numa poltrona. Filas de pessoas passam por ele, sem muito tempo para explicar seu caso. Recebem uma receita do medicamento passiflora – uma planta que teria efeito calmante, manipulada na farmácia da casa – e a indicação de voltar à tarde ou ir para a cirurgia espiritual. Intervenção que pode ser com corte ou sem corte. A escolha é do cliente. “Não é necessário fazê-las com corte. Tem gente que só acredita vendo. Mas são raras. A causa da doença está no espírito, com efeito no corpo”, diz João de Deus. As cirurgias mais comuns na Casa de Dom Inácio são as de olho e fossas nasais, mas o líder religioso faz todo tipo de operação, com e sem faca. Procedimento que causa desconforto entre os espíritas tradicionais, que não estimulam as cirurgias espirituais com corte. “A gente conhece a legislação do País sobre o assunto e não recomenda, mas reconhecemos que, em alguns casos, ela pode funcionar, pois há muitos médiuns que manifestam o dom da cura”, diz César Perri, diretor da Federação Espírita Brasileira.


CURA
Médico e professor da UnB, Ícaro Batista chegou à Abadiânia com
diagnóstico de câncer de próstata avançado. Anos depois, se diz curado.
“Estou novinho em folha”

Para as cirurgias sem corte, o paciente recebe o passe, uma espécie de transmissão de energia. E segue para a meditação. No caso de corte, João de Deus pega uma faca de cozinha, para a raspagem do globo ocular, e uma agulha ou pinça de pressão com algodão cheio de água fluidificada – água abençoada – para introduzi-la pela fossa nasal. As cirurgias costumam durar cerca de dois minutos, mas podem demorar até 15. O paciente não emite um gemido de dor e é encaminhado numa cadeira de rodas para o repouso. O psiquiatra Frederico Camelo Leão, do Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos da Universidade de São Paulo (Neper/USP), tem uma explicação para esse fenômeno. Segundo ele, uma cirurgia espiritual pode ser, basicamente, um conjunto de transes. “Não é à toa que a operação só acontece depois de várias visitas do paciente, que vai se tornando cada vez mais receptivo ao que lhe for apresentado”, afirma. Isso esclarece a predisposição à hipnose, por exemplo, que tem força para eliminar a dor dos cortes. Mesmo tendo na ponta da língua a explicação científica, o médico reconhece a dimensão dessas curas espirituais. “Tem muita gente relatando melhora, é um fenômeno digno de ser estudado.” Há 1,5 mil leitos para descanso na construção. As pessoas são instruídas a voltar para a revisão após 40 dias. Se a recuperação foi a contento, recebem alta. Nesse momento, são instruídas a fazer todos os exames necessários para constatar a inexistência da doença. João de Deus é contra abandonar a medicina convencional. “De forma alguma é recomendado suspender a medicação prescrita pelos médicos”, diz.

Na maioria das vezes, só se submete à cirurgia com corte quem já frequenta a casa há algum tempo. Mas esse não foi o caso do fisioterapeuta holandês Sebastian Wawerek, 30 anos. Ele diz que toda a sua vida sofreu de sinusite, com os sinos bloqueados. “Estava de férias em Buenos Aires e um amigo da Ucrânia me falou dele; por isso eu vim. Pedi a operação visível, porque acredito que só assim ele poderia resolver meu problema. Estou respirando muito melhor”, disse o holandês, deitado em repouso com um algodão no nariz, por onde entrou uma pinça cirúrgica de 15 centímetros. Quatro dias depois, Wawerek ainda sentia os benefícios da respiração desobstruída. “Acho que será permanente”, acredita. O médico austríaco Zsolt Pap de Pestény, 67 anos, diz ter se livrado de um câncer de cólon. “Fiz 11 operações na Áustria, antes de chegar aqui quase morrendo. Em três meses me curei, não pretendo ir embora”, garante Pestény, que se aposentou no país natal e agora é voluntário na casa.


MUDANÇA
A administradora paulista Moema Vilar é dona do restaurante Alquimia e frequenta a
Casa Dom Inácio desde 2007, quando levou o namorado para se tratar com João de Deus

Na Casa de Dom Inácio é comum encontrar médicos que acreditam na cura através de João de Deus. Caso de Ícaro Batista, 62 anos, professor na Universidade de Brasília (UnB), que diz ter se curado de um câncer de próstata em estado avançado por meio do médium goiano. “Posso afirmar que se não fosse o tratamento espiritual não estaria novinho em folha”, afirma Batista, que desde 2005 passa quatro dias em Brasília e três em Abadiânia. Em junho de 2011, a médica dinamarquesa Charlotte Bech Lund decidiu investigar o fenômeno João de Deus. “Vim, porque muitos pacientes meus vieram, melhoraram e voltaram para concluir o tratamento comigo, mas sem remédios”, afirma Charlotte, que voltou ao Brasil para passar as três primeiras semanas de janeiro em Abadiânia. “Cheguei ao topo da carreira prescrevendo receitas e vendo os efeitos colaterais que os medicamentos causam. Aqui, com passiflora, as pessoas se curam. É algo transcendental”, diz a dinamarquesa, que engrossa as estatísticas da Casa Dom Inácio: 80% dos visitantes são estrangeiros.

Apesar de atrair profissionais de saúde, João de Deus não esconde sua mediunidade. Ele tinha 8 anos quando as primeiras manifestações teriam começado. “Demorou muito para eu acreditar nas coisas que via e sentia”, afirma. Só aos 16 anos diz ter aceitado sua missão, ao ter uma visão com Santa Rita de Cássia e seguir para um centro espírita em Campo Grande (MS). Depois, passou algum tempo com o médium Chico Xavier, a quem chama de “papa do espiritismo”. “Íamos em caravanas para o interior de Minas e Goiás”, diz. Foi, segundo ele, Chico Xavier quem lhe pediu para que não deixasse Abadiânia, apesar das perseguições que sofria na cidade, acusado de exercício ilegal da medicina. Em bilhete datado de 18 de setembro de 1993, Chico diz: “Prezado João, caro amigo, Abadiânia é abençoado recinto de sua iluminada missão e de sua paz.” Na época em que João de Deus sofria perseguições, a Constituição combatia o charlatanismo, o curandeirismo e o exercício ilegal da medicina. Atualmente, a nova Constituição, em vigor desde 1988, prioriza a liberdade religiosa, o que tornou a fiscalização das cirurgias espirituais mais complicada. “Hoje a vigilância é feita só quando alguém faz uma denúncia, o que é bem mais raro”, diz o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Emanuel Cavalcanti.


REPOUSO
Após a cirurgia, os pacientes são encaminhados para
o descanso. Há 1,5 mil leitos na Casa de Dom Inácio

João de Deus, alcunha recebida em 1977, realiza cirurgias espirituais e promove passes, mas se diz católico. Foi ordenado padre pela Full Life Fellowship, uma organização religiosa americana que reúne diversas igrejas cristãs. E seus seguidores afirmam que ele é acompanhado por 30 espíritos diferentes. Assunto vetado pelo médium. “Se alguém diz que incorpora essa ou aquela entidade, fuja. Está mentindo”, afirma. De todo modo, o ecumenismo reina na casa azul e branca da empoeirada Abadiânia. Para lá se dirigem pessoas de todos os credos, ávidas por aliviarem suas aflições ou apenas se aproximarem do líder espiritual. Caso da apresentadora Xuxa, que esteve no local para gravar um programa e acabou atendida por João de Deus. “Ele é um iluminado”, disse, à época. A galeria de famosos é invejável e intercontinental. Quem abriu as portas de Hollywood para João foi a atriz Shirley MacLaine, que declarou ter se curado de um tumor abdominal em 1991 por meio dele. A partir daí a fama do religioso goiano ganhou o mundo. Ele iniciou a construção de duas casas, uma na Alemanha e outra na Itália, e é convidado a operar, pelo menos uma vez por ano, em centros holísticos nos Estados Unidos, na Suíça e na Áustria.

O empresário Marcus Elias, controlador do fundo Laep Investiments e um dos donos da Parmalat, conhece João de Deus há mais de 20 anos, quando levou um familiar com câncer para ser atendido. “Ele se curou e fiquei tão impressionado com aqui­lo que sempre que me deparo com pessoas com diagnóstico terminal levo ao seu João”, diz. Elias coleciona histórias de suas idas à Abadiânia. “Vi paraplégicas que voltaram a andar, cura de câncer... Conheço pessoas notáveis, mas talvez o João de Deus seja a mais notável de todas.” Fundador do Comitê Científico para Investigação de Afirmações Paranormais, o americano James Randi olha com ressalva as pilhas de testemunhos sobre o médium goiano. “O problema é que se recorre demais aos pacientes para entender o fenômeno”, diz. “Claro que eles dirão que estão melhores ou curados.” O ator Marcos Frota chegou a ser assistente do líder espiritual. O encontro se deu em 1996, quando o religioso foi assistir a um espetáculo do circo de Frota, em Goiânia. “Nunca vi exploração. Ele é uma pessoa muito simples, tranquila e sem performance.”


CURIOSIDADE
A médica dinamarquesa Charlotte Bech Lund decidiu investigar o
fenômeno João de Deus atraída pela melhora de seus pacientes

Nos dias em que não atende, João fica em sua fazenda em Anápolis, distante 40 quilômetros de Abadiânia, com a mulher Anna, com quem é casado há nove anos. Tem nove filhos, de mulheres diferentes. Motivo de arrependimento para ele, pois gostaria de ter tido filhos apenas com Anna, com quem não tem nenhum. “Sou apenas um homem. E, como homem, também erro”, diz. Em sua propriedade há criação de galinha, porco e gado, além de plantação de arroz, feijão e soja. Também possui um garimpo em Nova Era, Minas Gerais, em sociedade com um empresário local. A Casa de Dom Inácio não lhe garante rendimentos. O médium não cobra pelo atendimento nem pelas cirurgias, apenas pelo medicamento passiflora – a caixa com 175 comprimidos custa R$ 50. A farmacêutica da Dom Inácio, Bárbara Saraiva, diz que os comprimidos de passiflora são os mesmos vendidos em qualquer farmácia. “A diferença é a energização que, aqui, os remédios recebem”, afirma.

A Casa de Dom Inácio tem área de descanso com vistas para um mirante, livraria, lanchonete, farmácia e sala de banho de cristal. Além da cirurgia, os visitantes também podem participar do banho de cachoeira, uma bica d’água natural a aproximadamente um quilômetro do prédio principal. A instituição mantém a Casa da Sopa, que distribui cesta básica, roupas e brinquedos. O gerente financeiro da casa, Hamilton Pereira, secretário de Finanças do município e ex-prefeito de Abadiânia, afirma que os gastos mensais da instituição giram em torno de R$ 90 mil. “Às vezes ele tem de tirar do próprio bolso para pagar as contas”, afirma Pereira.


VENDA
O médico não cobra pelo atendimento nem pelas cirurgias.Apenas pelo
medicamento passiflora – a caixa com 175 comprimidos custa R$ 50

Atualmente, a Casa de Dom Inácio emprega mais pessoas que a prefeitura local, que tem 436 funcionários. “Essa parte da cidade só existe porque João de Deus está aqui”, garante o ex-prefeito. O turismo espiritual inchou a região. O comércio está voltado para atender às necessidades dos visitantes, que precisam de roupa e calçados brancos para vestir durante a estadia, de um ambiente harmonioso nas pousadas e de alimentação especial. Dona do restaurante Alquimia, a administradora paulista Moema Vilar, 34 anos, frequenta a casa desde 2007, quando veio com o namorado, vítima de câncer na coluna. Viu o companheiro sobreviver mais dois anos e meio – ele morreu em 2009, aos 33 anos, com 11 pontos de metástase no corpo e pouca dor – e decidiu morar no município em outubro do ano passado. “Abri o restaurante porque preciso viver. Mas não estou aqui para ficar rica. Se fosse esse o objetivo voltaria ao meu antigo emprego na avenida Paulista”, afirma. O comerciante Falciney Claudino de Castro, também com 34 anos, tem uma loja de acessórios de cristais e roupas brancas. “Tem muita gente que compra o armário completo aqui”, diz. “Não sei o que será de Abadiânia quando João de Deus morrer. A economia da cidade vai para o buraco”, afirma o prefeito Itamar Vieira Gomes.

João de Deus, por sua vez, diz que está pronto para viver pelo menos mais 30 anos. “Eu quero chegar aos 100”, garante. Apesar de realizar curas, ele tem problema de coração. Já colocou três stents e, atualmente, tem tido febre. Nada que altere sua disposição. O médium tem viajado a São Paulo, a fim de atender o ex-presidente Lula. “Mas não vou falar dele. Já viu médico falando de paciente?”, diz. Sobre Lula, apenas garante que o novo amigo será presidente do Brasil novamente e afirma que está orando por seu restabelecimento.


DEVOÇÃO
A figura de João de Deus está nas paredes da Casa de Dom Inácio,
ao lado da imagem de Jesus Cristo, Nossa Senhora e alguns santos

Para quem crê na força de João, o poder de sua oração tem dimensões concretas. Caso da alemã Beate Obermeier, 45 anos, que chegou ao interior de Goiás pouco antes do Natal com a filha Lisa-Marie, 12 anos, numa cadeira de rodas. Há seis anos, a menina entrou em coma e quando voltou, acordou sem falar, ouvir, comer ou conseguir segurar o próprio pescoço. Em duas semanas de tratamento, passou a comer, a ouvir e até a desenhar. “Só temos a agradecer aos espíritos de luz que encontramos aqui”, diz Beate. Para a mãe que assiste à melhora da filha, não há dúvidas. Mas João de Deus sabe que, para cada Beate, há milhares de incrédulos. Para esses, tem uma resposta pronta: “Não sou eu que curo. Quem cura é Deus. Muitos não acreditam, poucos acreditam, e um número expressivo tem dúvidas. Mas recorro à manifestação de Santo Inácio de Loyola: ‘Para quem acredita, nenhuma palavra é necessária; para quem não acredita, nenhuma palavra é possível.”


DEPENDÊNCIA
Abadiânia, perdida no cerrado goiano, orbita em torno da figura de João de Deus.
“Não sei o que será da cidade quando ele morrer”,
afirma o prefeito Itamar Vieira Gomes

mulheres milhões


– Um gestor deve entender uma coisa básica: por trás de um simpático e receptivo sorriso de seus subordinados, escondem-se muito mais pensamentos do que se pode imaginar. Compreender o que realmente alguém está dizendo (ou não) é fundamental para o bom desempenho de qualquer equipe.


Não se trata, claro, de ficar paranóico, lamentando o fato de não ser telepata para adivinhar o que se passa na cabeça de todos. Mas, para o site americano Inc.com, algumas coisas são óbvias – embora nem todos os chefes se dêem conta.

O site lista sete coisas que subordinados nunca dirão aos seus chefes, embora pensem todos os dias:

1. “Por favor, não me fale de sua vida pessoal”

Falar de assuntos que não se referem apenas a trabalho ajuda a relaxar o ambiente, oxigenar as idéias e aproximar pessoas. Mas prefira temas de interesse geral, como esportes ou fatos que estejam repercutindo na mídia.

Os funcionários não estão a fim de saber de sua vida pessoal. Os novatos querem é que você lhes diga o que espera deles, os oriente bem em suas tarefas e lhes dê feedbacks claros sobre seu desempenho. Já quem é velho de casa quer saber que perspectivas ele tem na empresa, que oportunidades lhe serão abertas.

De qualquer modo, guarde sua vida pessoal para quem faz parte dela.


2. “Por favor, não quero falar da minha vida pessoal”

O contrário também é verdadeiro. Circular pelas mesas fazendo perguntas pessoais soa, para a maior parte das pessoas, como se o chefe quisesse forçar a barra e ter uma intimidade que, na verdade, não tem.

]3. “Você não vê que eu estou realmente ocupado?”

Pode não parecer, mas você paga seus subordinados para que trabalhem – e eles trabalham! Nunca interrompa alguém que está realmente ocupado, simplesmente porque você decidiu que vai passar a tropa em revista.

Certifique-se de que o que você tem a dizer é pertinente. E que aquela é a hora correta para isso.


4. “Se você me respeita como diz, me dê algo importante para fazer”

Gestos valem mais do que palavras. Se você vive dizendo que confia nas capacidades de seus subordinados, dê-lhes algo de realmente importante para fazer.


5. “Se você realmente confia em mim, deixe-me tomar minhas próprias decisões”

Novamente, pouco importa o quanto você diga que confia de olhos fechados em alguém. Se confia mesmo, dê a ele algum poder de decisão – claro, em uma tarefa importante, não na organização da festinha de fim de ano.


6. “Eu realmente gostaria de trabalhar aqui por muito tempo”

Até os 30 anos, as pessoas costumam trocar de emprego algumas vezes – seja para ganhar mais, seja porque vislumbram melhores oportunidades de subir na carreira. De qualquer modo, boa parte deles gostaria, mesmo, é de ficar onde está – desde que houvesse chances de crescer.

Mudar de emprego é estressante para qualquer um. Sair da zona de conforto, lidar com pessoas que não conhece, adotar uma nova rotina e se reportar a um novo chefe são boas fontes de ansiedade. Fique atento às aspirações e insatisfações de seus funcionários. Atender a essas questões pode fazê-los ficar muito tempo com você.

7. “O cartão de Natal foi bonito, mas um obrigado sincero bastaria”

Alguns chefes adoram transformar agradecimentos em grandes demonstrações corporativas de autopromoção. Nestas horas, o que os funcionários mais gostariam, na verdade, é de um sincero obrigado.

É lógico que todos gostam de ser reconhecidos por um bom trabalho – desde que isso não soe forçado e artificial.



Esqueça Val Marchiori, Brunete Fraccaroli, Narcisa Tamborindeguy, Débora Rodrigues e Lydia Sayeg. As mulheres ricas desta reportagem só não matam de inveja as protagonistas do desvairado reality show da Band porque trabalham, e muito. Fazem business pesado.Picida Fiuza, Bebel e Tereza Tinoco, Rita Bomfim, Juana Ferreira e Michelle Jamur são clientes vips das feiras de moda carioca, o Fashion Rio e Senac Rio Fashion Business, que movimentaram a cena carioca esta semana. São empresárias que investem em média R$ 2 milhões anuais para abastecer suas lojas multimarcas espalhadas pelo país.

Elas fazem parte de um grupo seleto. A organização do SRFB lista cerca de mil empresárias, que ganham passagem aérea, transfer e hospedagem na cidade para visitar seus expositores. A FR oferece os mesmos benefícios para cerca de cem lojistas. O investimento se justifica.

Na edição de verão passada, o SRFB fechou R$ 750 milhões em vendas nos cinco dias de seu salão de negócios. Já a plataforma do FR gerou R$ 743 milhões, um aumento de cerca de 20% em relação à edição de verão 2010. Uma vez na cidade, elas aproveitam para checar os dois salões, sem crise de consciência ou de fidelidade. E, também, é óbvio, para fazer umas comprinhas, porque ninguém é de ferro.

A fórmula para o sucesso entre essas empresárias está na pesquisa constante (o que exige viagens ao exterior e às feiras de moda do calendário nacional) e investimento em gestão para desenvolver os



negócios, capacitando funcionários. E ainda em investimentos em tecnologia e novas plataformas de comunicação. E o mais importante, estreitar o relacionamento com clientes.

A brasileira, dizem em coro, gosta de ser bajulada. Cappuccino, espumante, petit fours, cup cakes,

entrega feita por motorista em casa, serviços de costureiras 24 horas são alguns dos mimos oferecidos por dez em cada dez multimarcas.

Em Tatuí, uma serva de Deus que adora Lanvin

Picida Fiuza

A empresária Picida Fiuza

A empresária Picida Fiuza, dona da multimarca que leva seu nome, dedica-se a satisfazer os desejos terrenos das loucas por grifes de Tatuí, a 140 quilômetros de São Paulo. Agora, planeja conquistar o reino dos céus.

"Estudo a Bíblia há 20 anos como Testemunha de Jeová”, conta. “Vou me batizar e fazer o serviço de campo em no máximo um ano", planeja.

Se o Diabo veste Prada, a serva de Deus elege Lanvin como estilista icônico. E acrescenta ao look acessórios Balenciaga, Louis Vuitton e Chanel, a preferida.

Picida não aparenta seus 54 anos. Formada em Artes Industriais e Educação Artística, com 1,68m, 60Kg, morena, ela se casou aos 20 anos com o médico Celso. Foi ele que bancou o que achava ser uma extravagância da mulher, apaixonada por moda desde criancinha. Um sonho que se mostrou lucrativo.High quality global journalism requires investment. Please share this article with others using the link below, do not cut & paste the article. See our Ts&Cs and Copyright Policy for more detail. Email ftsales.support@ft.com to buy additional rights. http://www.ft.com/cms/s/2/271469a2-45ea-11e1-acc9-00144feabdc0.html#ixzz1kTQ9qRGu


Derrota da semana passada da legislação proposta para combater a pirataria on-line foi uma vitória para as empresas de tecnologia como Google e Facebook, que argumentou que a lei iria sufocar a inovação.

No entanto, as empresas de mídia, que havia apoiado a legislação e argumentou que as novas medidas são necessárias para combater sites desonestos estabelecidos no exterior, não são susceptíveis de cair o assunto aqui. E repressão de sexta-feira no MegaUpload, o site de compartilhamento de arquivos, certamente moldará qualquer debate futuro.

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As contas expôs uma profunda fratura entre a mídia e tecnologia. Até o último minuto, SOPA e sua contraparte, a Lei de Proteção IP no Senado, apareceu dirigido para aprovação pelo Congresso. Mas apesar de ter a indústria de tecnologia gastaram mais em lobby o problema, a indústria da mídia foi rapidamente superada por uma coalizão frouxamente organizado, que incluiu Wikipedia , Google e milhares de usuários de internet.

Embora seja difícil calcular o custo exacto da pirataria , e esses números são muitas vezes acusados ​​de serem inflados, os especialistas concordam que resulta em perdas significativas de dólares e empregos.

"Do lado da mídia, não há deslocamento real da receita de pirataria", disse Shane Greenstein, professor da Northwestern University Kellogg School of Management em Chicago. "A longo prazo, estamos caminhando para menos receitas para a grande mídia quer gostemos ou não."

Na esteira da semana passada a demolição da SOPA e PIPA, grupos de mídia colocou sobre uma cara brava, sinalizando que continuaria a pressionar por novas medidas para combater a pirataria online.

"Essa questão é muito importante, também vital para a nossa economia, para deixar a demagogia enganosa têm poder de veto sobre reformas significativas", disse Cary Sherman, presidente-executivo da Associação da Indústria Fonográfica da América.

O próprio fato de que a pirataria on-line tornou-se parte da discussão nacional deve ser contado como uma vitória, executivos de mídia, disse. "O grande avanço é que todo mundo tenha reconhecido a escala da ameaça de roubo digital e falsificação física para o futuro econômico da economia dos EUA", disse Rick Cotton, conselheiro geral da NBCUniversal. "Isso deve dar um impulso grande daqui para frente."

Contrabando, o novo filme da Universal Pictures, está entre aqueles atualmente popular no compartilhamento ilegal de arquivos sites.

No entanto, em um nível tático, não ficou claro exatamente o que os próximos passos seria para grupos de mídia. Executivos de empresas de mídia disse que era improvável que alguma coisa iria ficar se passaram antes que as eleições em novembro.

Enquanto isso, grupos de tecnologia são recém-encorajado pela derrota dos projetos de lei, que foi uma vitória para as empresas de tecnologia que têm uma presença relativamente pequena em Washington, em comparação ao lobby da indústria do entretenimento pode.

Google é a mais visível entre as empresas de tecnologia do Vale do Silício, com cerca de 20 funcionários em DC, e tem remado com os reguladores freqüentemente nos últimos anos. Mas os participantes nos protestos da semana passada blackout on-line insistem que o movimento é "sem liderança".

"Foi literalmente uma resposta popular que as empresas decidiram assumir por conta própria", disse Markham Erickson, diretor executivo da Coalizão Net. "Foi muito impulsionado pelos usuários. Não era uma organização de cima para baixo maciça. "

Sr. Erickson disse que agora as empresas de tecnologia esperam legisladores vai começar de novo, ouvir mais do Vale do Silício, considere uma abordagem data-driven para a elaboração de leis anti-pirataria e ser mais transparente sobre negociação em torno dos detalhes do projeto de lei.

Para jovens empresários de tecnologia, as contas SOPA e PIPA serviu como uma chamada de despertar político. Alexis Ohanian, o fundador do Reddit, que participaram do apagão , disse que vai se envolver mais com não apenas a fase seguinte da legislação anti-pirataria, mas também a reforma do financiamento de campanha, "para que possamos pôr fim ao lobby dólares ditando política em Washington ".

"Nós no setor de tecnologia estão muito mais conscientes daquilo que estamos entrando na DC, mas também estamos muito mais conscientes dos nossos pontos fortes", disse ele. "Não apenas os pontos fortes do setor de tecnologia, mas a força da internet."

Legisladores simpáticos com a comunidade de tecnologia introduziu nova legislação que eles dizem seria proteger os direitos de propriedade intelectual sem a introdução de novos regulamentos onerosos para as empresas web.

A Protecção Online e execução de Digital Trade Act, proposto tanto na Câmara e no Senado na semana passada, iria fortalecer a Comissão de Comércio Internacional para impor novas leis de pirataria online.

Mas grupos de mídia não são susceptíveis de apoio as contas. Respondendo a um rascunho da legislação, a MPAA disse que "vai fácil sobre pirataria na Internet".

E media tensão empresas que a questão que eles estão mais preocupados, ea questão SOPA e PIPA foram projetados para atender, com sede no estrangeiro é sites que hospedam conteúdo ilegal. "O objetivo dos projetos de lei foi ir atrás de estrangeiros, sites desonestos", disse DeDe Lea, diretor de relações governamentais do mundial de Viacom. "Sob a lei dos EUA, o governo tem autoridade para ir atrás de sites com sede nos EUA, e eles fazem."

Grupos de mídia estão citando o desligamento do MegaUpload, o site de compartilhamento de arquivos, como prova da dimensão do problema que enfrentam. Mas as empresas de tecnologia podem dizer que é uma evidência de que a aplicação pode ser feita sem novas leis.

Entre todas as idas e vindas, tem havido pouca oportunidade para uma discussão racional entre a mídia e tecnologia. E que, dizem alguns, é o que é mais necessária que vem.

"Foi-nos dito repetidamente que a comunidade de tecnologia concordam que algo precisa ser feito", disse o Sr. Sherman. "Nós levamos-los em sua palavra e continuar a esperança de que possamos sentar com líderes responsáveis ​​daquela comunidade para elaborar uma solução que irá abordar a falsificação e roubo e, sim, trazer o Estado de Direito para a internet."



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