terça-feira, 6 de março de 2012

Louis Vuitton processa Warner Bros por uso de bolsas falsificadas em filme

Louis Vuitton processa Warner Bros por uso de bolsas falsificadas em filme

Falsificação de um modelo no filme Se Beber, Não Case! Parte II gerou o processo judicial

Torsten Blackwood/AFP

Artesã da Louis Vuitton

A artesã Fatima Rhessal, da Louis Vuitton, trabalha na criação das bolsas de luxo na filial de Sydney

Nova York - A marca Louis Vuitton entrou com um processo contra os estúdios Warner Bros por mostrarem no filme "Very Bad Trip 2", estreado na primavera passada, falsificações de suas famosas bolsas.



A demanda, apresentada no dia 22 de dezembro no tribunal federal de Nova York e consultada on-line pela AFP, acusa a Warner Bros de "mostrar de maneira muito visível malas de viagem do grupo Diophy, apresentadas como se fossem verdadeiras valises da Vuitton".

A Diophy é uma das empresas acusadas de contrabando por parte da Vuitton, que apresentou, inclusive, uma queixa à Comissão americana de Comércio Internacional (ITC) pelas imitações.

Para fundamentar sua causa, a Vuitton mostra as fotos de uma cena do filme, no qual o personagem interpretado por Zach Galifianakis, apresentado como particularmente ridículo na escolha do vestuário e acessórios, pede a seu amigo para cuidar de maleta: "Cuidado, é um Louis... um Louis Vuitton", ouve-se dizer.

Para Vuitton, a comédia da Warner Bros semeia "confusão" no espírito do espectador, que pode pensar que a bolsa mostrada está patrocinada ou aprovada pela marca de luxo.

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4º lugar: Ingvar Kamprad

Ingvar Kamprad é um dos exemplos de bilionários que estão bem na lista da Bloomberg, mas que aparecem em posições modestas na Forbes. No ranking da agência de notícias, o sueco é o quarto homem mais rico do mundo, com um patrimônio de 42,7 bilhões de dólares. Ingvar é fundador da Ikea, a maior varejista de móveis do mundo.

6º lugar: Amancio Ortega

Amancio Ortega Ganoa é o sexto homem mais rico do mundo, segundo a Bloomberg. O nome de sua holding de moda, Inditex, não é muito charmoso, mas uma de suas grifes é bem conhecida dos brasileiros: a Zara. Sua fortuna é estimada pela Bloomberg em 38,9 bilhões de dólares. Além da indústria da moda, Ortega investe também em turismo, imóveis, gás e bancos.

Os países latino-americanos estão mais resilientes a choques internacionais devido a políticas cambial e monetária flexíveis, altas reservas internacionais e um sistema bancário sólido, apontou nesta quinta-feira um relatório do órgão que representa as grandes instituições financeiras globais.

Mas a crescente dependência da China e a valorização das moedas locais impõe a necessidade de reformas que levem os países a ter maior produtividade, segundo o Instituto Internacional de Finanças (IIF).

"Há condições de competir globalmente, mas é preciso implementar uma agenda de reformas", disse a jornalistas o diretor-gerente do IIF, Charles Dallara, a jornalistas.

Segundo o relatório, de maneira geral, as posições fiscal e externa da América Latina até melhoraram comparativamente em relação ao resto do mundo. Parte disso deveu-se à constituição de mais reservas internacionais, que subiram 18 por cento em 2011, mesmo com a piora internacional e a políticas fiscais mais ortodoxas.

Isso abriu espaço para a flexibilização monetária para incentivar o mercado doméstico, outro ponto considerado importante contra a fraqueza global.

Para o IIF, uma piora na Europa teria efeitos limitados, já que o continente responde por apenas 16 por cento da corrente de comércio com a região. Os europeus não só mantiveram como elevaram o investimento em 25 por cento na América Latina em 2011, e deve continuar a ter um crescimento "vibrante" em 2012 e 2013, já que as perspectivas de crescimento de longo prazo da região são animadoras.

O sistema bancário, foi outra fortaleza local citada no relatório, com destaque para o Brasil, onde apenas 19 por cento dos ativos financeiros são dominados por estrangeiros.No entanto, para o IIF, a América Latina também está tendo "sorte" por ser uma grande exportadora de commodities, cujos preços permanentemente elevados têm ajudado ou "mascarado" a fraqueza nas contas externas e fiscais de vários países.

"Preços maiores explicam muito do aumento das exportações nos últimos cinco anos", afirmou o órgão, para quem três quartos de tudo o que a América Latina (excluindo o México) exportou em 2011 foi matéria-prima.

A pressão inflacionária de commodities mais caras também impede maior flexibilização monetária para impulsionar o crescimento econômico.

A dinâmica de juro alto para conter os preços atrai capital estrangeiro de curto prazo, valorizando as moedas locais, roubando-lhes a competitividade.

Na terça-feira, o Banco Central brasileiro cortou o juro básico em 0,75 ponto, a 9,75 por cento ao ano, em meio aos esforços do governo justamente para tentar conter a apreciação do real e acelerar o crescimento.

Para o IIF, esse cenário não vai mudar tão cedo, já que as economias desenvolvidas devem manter o juro perto de zero por pelo menos mais dois anos, afugentando capital para economias com mais potencial de rentabilidade, como as latino-americanas.

"As moedas de países em desenvolvimento vão continuar fortes", disse o economista-chefe do IIF, Phillip Suttle. "É a vida."

O órgão prevê expansão de 3,7 por cento para o PIB da região este ano e de 4,5 por cento em 2013. Para o Brasil, a expectativa é de crescimento de 3,4 por cento neste ano e de 5,2 por cento no próximo.

Internet está longe de compensar perdas de jornais

"Para cada dólar ganho na edição digital, 7 dólares são perdidos em receita no papel", conclui o estudo do Pew Research Center



Divulgação

Jornais

O estudo foi realizado com dados comerciais confidenciais fornecidos por 38 jornais pertencentes a seis grupos diferentes

Washington - A receita obtida na internet pelos jornais americanos está longe de compensar o recuo das edições impressas, indica um estudo divulgado nesta terça-feira.


"Para cada dólar ganho na edição digital, 7 dólares são perdidos em receita no papel", conclui este estudo do Pew Research Center.

O estudo foi realizado do fim de 2010 ao final de 2011 graças a dados comerciais confidenciais fornecidos por 38 jornais pertencentes a seis grupos diferentes. Juntos, esses títulos obtêm ainda 92% de suas receitas graças à edição impressa.

"Um sentimento generalizado é que quinze anos depois do início da transição digital, os dirigentes ainda têm a impressão de estarem no começo de uma reflexão sobre a maneira de proceder" frente à erosão da clientela tradicional, indicou o Pew Research Center, depois de ter consultado os dirigentes da imprensa.

"Nossas pesquisas revelam um setor que ainda não avançou muito para um modelo econômico que substitua o modelo tradicional outrora próspero, enquanto até a receita publicitária global dos jornais caiu mais da metade em apenas alguns anos", explicou.

"O setor reagiu a essas perdas aumentando o preço das assinaturas. Mesmo dessa maneira, a receita total dos jornais está em queda de mais de 40% na década passada", acrescentou o centro de pesquisas.

De acordo com os autores do estudo, os jornais que se saem melhor são aqueles capazes de propor aos anunciantes alvos precisos entre os seus leitores na internet. Mas apenas 40% deles afirmaram que esta era "uma parte importante de seu método de venda

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