quarta-feira, 2 de maio de 2012

O mago do comércio eletrônico


Quem é o bilionário dono da Rakuten, o maior shopping online do mundo, que acaba de chegar ao Brasil.

Por Bruno GALO
O Japão tem uma fartura de exemplos de empresas de tecnologia que alcançaram o estrelato mundial, como Sony, Nintendo e Panasonic. Nos negócios de internet, no entanto, o desempenho é acanhado e ainda não foi capaz de gerar um sucesso global. O bilionário Hiroshi Mikitani quer mudar isso – e há bons motivos para não duvidar das habilidades desse mago do comércio eletrônico. Na semana passada, Mikitani, que é o terceiro homem mais rico do Japão, dono de uma fortuna de US$ 6,2 bilhões, veio a São Paulo para fazer o lançamento oficial no País de sua empresa, a Rakuten. Trata-se de uma espécie de shopping online para pequenas, médias e grandes empresas. 
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Próximo truque: ainda em 2012, o CEO Mikitani da Rakuten, promete trazer seu livro digital,
o Kobo, para o País.
 
Entre os cerca de 100 varejistas nacionais que já marcam presença no site estão a Le Postiche, de malas e bolsas. Nas próximas semanas, pelo menos outras 100 lojas devem entrar no ar, incluindo a Centauro, de produtos esportivos, e a Ricardo Eletro. A meta é chegar a 800 parceiros até o fim do ano. É um número modesto, sem dúvida, se comparado aos 38 mil registrados no Japão. Naquele mercado, a empresa domina 35% do comércio eletrônico e obteve receitas de US$ 4,7 bilhões em 2011. Uma espécie de contrapartida japonesa de Jeff Bezos, o fundador da americana Amazon, ninguém lucra mais nesse tipo de atividade em seu país do que Mikitani. 

Agora, ele quer conquistar o mundo, e o Brasil é peça fundamental nessa estratégia. “Nossa meta é alcançar a liderança aqui 
dentro de alguns anos”, disse Mikitani, que promete promover altos investimentos no País. É fácil entender o interesse. O varejo online brasileiro deve dobrar de tamanho até 2015, alcançando um faturamento anual de R$ 40 bilhões e, assim, passar do sétimo para o quarto maior do mundo, atrás de China, EUA e Japão. Além do shopping online, a Rakuten planeja para o segundo semestre a chegada ao Brasil da sua marca Kobo, de leitores de livros digitais. Com ela, o objetivo é fazer frente às gigantes Amazon e Apple no mercado nacional de e-books.
 
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         O presidente nacional e fundador do PRTB, Levy Fidelix, negou hoje (2) que tenha negociado a venda de seu partido com integrantes do esquema liderado pelo empresário de jogos ilícitos, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, que está preso em Brasília. Fidelix negou conhecer Cachoeira e o sargento da reserva Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, e classificou o episódio de “factoide”.

“Temos um grande factoide no país. Jamais ocorreu [contato com Dadá]. Dadá que conheço só o dos Trapalhões e cachoeira só Itaipu Binacional”, disse ao confundir o nome de Dadá com os personagens Dedé Dedé Santana) e Didi (Renato Aragão), do programa humorístico Trapalhões, veiculado entre as décadas de 1970 e 1990 na TV Globo. “Nunca houve contato, não há contato, não o conheço. Não posso pagar por algo que desconheço”, destacou Fidelix.

Segundo reportagens veiculadas ontem (1º) na imprensa, escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal revelaram a tentativa de Carlinhos Cachoeira de comprar o PRTB em Goiás. Nas ligações gravadas em maio de 2011, o bicheiro e Dadá falam de diversas legendas menores e citam o nome do presidente nacional do PRTB, Levy Fidelix.

Perguntado se o seu partido estaria à venda, Fidelix disse que a sigla é como se fosse um filho. “Sou fundador do PRTB. Ele é um filho meu. Não vendo meu filho. Você [jornalista] venderia um filho seu? É meu filho, meu sangue, minha carne, minha vida”, argumentou Fidelix.

Para ele, o vazamento de informações sigilosas de operações da PF visam a atingir sua pré-candidatura à prefeitura de São Paulo. Fidelix disse que pretende conversar com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para cobrar explicações. “Já requeri uma audiência com o ministro para que eu possa ter uma conversa política, porque isso não é caso policial, mas político e saber dele por que a Policia Federal vazou uma citação”.

Fonte: Agência Brasil

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