Quando filmou seu longa Tetro, em Buenos Aires, em 2008, o cineasta Francis Ford Coppola adquiriu uma casa na cidade. A mansão, de seis quartos, no coração do badalado bairro Palermo Soho, é chamada de “Jardim Escondido” por ter três níveis ajardinados, com cantos discretos, onde Coppola encontrava paz, acendia o seu charuto e acertava detalhes do roteiro do filme. Pois bem, a propriedade virou hotel, mas não perdeu sua aura de residência. E pode ser alugada por US$ 2 mil a diária, com tudo o que o diretor de O poderoso chefão e Apocalipse now deixou dentro: livros, uma adega recheada e, claro, uma caprichada coleção de filmes.
Unir no mesmo negócio dois nichos de alta rentabilidade – o imobiliário exclusivo e turismo de luxo – é uma tendência que começou a ganhar força na Europa no final da década passada e que desembarcou nas Américas ainda mais recentemente. Milionários com casas de veraneio em Punta Del Este, Rio de Janeiro, Cartagena ou Miami perceberam que têm nas mãos um ativo que pode ser transformado em dinheiro nos períodos em que a mansão estaria desocupada. O empresário americano Parker Stanberry também percebeu essa nova oferta e tratou de abrir sua Oasis Collections, que desembarcou neste ano no Brasil. O serviço conta com um portfólio de 600 imóveis escolhidos e aprovados in loco por curadores da empresa.
Não basta ser apenas um palacete cheio de requinte, é preciso ter design diferenciado, localização privilegiada e a vida do proprietário impressa de alguma forma no lugar – como nos livros e filmes do Coppola. O Oasis Collections nasceu há quatro anos, curiosamente em Buenos Aires, onde Parker mora há sete anos – ele nasceu em Houston, Texas. Trabalhando com locação de residências de luxo na capital portenha, ele notou a carência de um gestor para organizar, filtrar e oferecer esses imóveis a uma clientela exigente, acostumada a pernoites cinco-estrelas. Parker reuniu, então, US$ 1 milhão para dar partida no negócio, com a difícil missão de convencer o “fornecedor” da mansão ociosa sobre a rentabilidade e a integridade de sua propriedade.
E de seduzir o hóspede-locatário high end com regalias e mimos que muitos hotéis não oferecem. Este, aliás, é o diferencial do Oasis em relação ao bem-sucedido Airbnb, site de locação de imóveis – na sua maioria quartos e pequenos estúdios – em mais 200 cidades turísticas de todo o planeta. Criado em 2008, hoje esse serviço conta com mais de seis milhões de usuários cadastrados. “Somos radicalmente diferentes deles”, afirma Parker. “O Airbnb não tem curadoria das propriedades e não oferece qualquer suporte ao consumidor durante a estadia.” Entenda-se por suporte um serviço de concierge disponível 24 horas durante a estadia.
Ele pode garantir, por exemplo, que a adega tenha os vinhos de preferência e que o champanhe esteja sempre gelado. Ou ainda reservar mesas em restaurantes e clubs da moda nas cidades visitadas pelo viajante. Em São Paulo, por exemplo, uma parceria com o Hotel Unique libera o acesso ao bar Skye. No Rio, os clientes do Oasis podem frequentar, de dia, a piscina do Hotel Fasano, no Arpoador, e dançar na pista do bar Londra, à noite, onde celebridades da tevê batem ponto. “Esse é um elemento social do nosso serviço”, diz Parker, apostando na inserção do seu cliente junto ao convívio com os habitantes de mesmo nível financeiro das cidades onde o Oasis Collections opera.
Segundo o professor Roberto Miranda, especializado em gestão de hotelaria de luxo, o serviço é uma alternativa interessante também para os donos das casas. No formato de aluguel, o imóvel pode ser trabalhado sem ferir leis de zoneamento. A oportunidade de se obter um valor alto por diária é outro forte aliado. E o fato de os donos manterem seus pertences dentro do imóvel acaba se tornando um atrativo. “Na França, é comum alugar um palacete com os vinhos, as obras de arte e até os carros dos donos”, diz Miranda. “E há muito inquilino que acaba deixando objetos de mesma qualidade de presente, como forma de retribuir o carinho.”
VIDA PRÓPRIA Miranda explica que o novo turista de luxo, mais low profile, tem escolhido essa opção de hospedagem por dois motivos. Primeiro, para se manter incógnito, algo impossível em qualquer hotel cinco-estrelas. Segundo, pela privacidade. O locatário pode querer andar sem camisa pela casa ou fazer sua própria comida, mesmo uma singela massa, sem que isso seja um problema. “O sujeito pode comprar um anel de US$ 300 mil para a mulher e ir para casa com um lanche do McDonald’s”, afirma Miranda. “E ninguém tem nada com isso.” A localização, geralmente em endereços frequentados por habitués da cidade, também atrai.
Afinal, nada melhor do que se hospedar em um estúdio duplex no Marais e ter uma típica boulangerie parisiense, bem abastecida de pães e queijos, na esquina de casa. Por enquanto, o portfólio da Oasis se concentra na América Latina e em Miami. A previsão é chegar ao Velho Continente em dois anos. Para tanto, ele captou neste semestre um novo aporte, de US$ 2 milhões. O empresário espera obter uma taxa de retorno de 75% do investido já em dezembro. Para o ano que vem, a meta é ainda mais ambiciosa: 140%. Na busca por esse objetivo, o CEO aposta nas joias de sua coroa. Além da antiga mansão de Coppola, ele conta com outro destaque a 30km de Buenos Aires.
O Estancia La Fortuna é um palacete estilo francês do início do século 20, que abriga uma robusta adega e um haras, cujos 20 hectares de pasto são habitados por puro-sangues. Para se hospedar no edifício de sete suítes, o interessado deverá desembolsar US$ 4 mil. Por dia. Em Punta Del Este, o badalado balneário uruguaio, chama a atenção a La Raquel, na praia de Jose Ignácio, a preferida pelas celebridades internacionais que fervem em suas areias durante o Réveillon. Para ver o pôr do sol sobre a Laguna Garzón, ao lado da praia, deitado na cama da suíte master, basta pagar a diária de US$ 3 mil. Na carteira de imóveis de Parker há lugar também para o Brasil.
Em Florianópolis, eles estão localizados na Praia de Jurerê Internacional, destino prioritário de quem deseja curtir o verão estourando champanhe importado à beira-mar, ao lado de top models, gente do jet set e Ferraris. É possível também reservar quartos no resort Ponta dos Ganchos, no vizinho município de Celso Ramos, que já recebeu personalidades como Gisele Bündchen e Paul McCartney e é parceiro do Oasis. Este, aliás, é outro diferencial do serviço criado por Parker: aliar-se também a hotéis de luxo para sugerir desde uma suíte até fechar o hotel todo.
Por fim, claro, há opções no Rio de Janeiro e em São Paulo. Enquanto na capital financeira do País a predominância é de imóveis para executivos em temporadas de trabalho na cidade, no Rio a proposta é de puro relax. Na praia da Joatinga, está disponível sob o nome de Open Spaces, uma mansão quase toda feita de janelas de vidro, com três quartos. O custo da diária? Cerca de US$ 1,2 mil. Agora, se a ideia é ir ao Rio durante a Copa do Mundo da Fifa, o preço do pacote fica um tanto mais apimentado. E não inclui os ingressos para os jogos. “Mas, definitivamente, se nosso cliente quiser, ele pode contar com o concierge para ajudá-lo a conseguir os tíquetes”, afirma Parker.
Os ciber-ataques: EUA infectar computadores com dezenas de milhares de NSA Trojans
Os ataques de hackers por agências de inteligência americanas atingir uma nova dimensão: Careca 85.000 sistemas serão infectados com o software espião do mundo, informa o "Washington Post". A NSA pretende controlar o computador infectado como uma espécie de botnet.
Washington - orçamentos secretos da inteligência dos EUA De acordo com o "Washington Post" evidência de que os sistemas de computadores de ataque dos Estados Unidos em todo o mundo e trazer sob o seu controle. Sob o nome de código de "gênio" correr a NSA ataques em todo o mundo em infra-estrutura informática.
A NSA fala de implantes ("implantes") em computadores de outras pessoas, basicamente Estes são Trojans. O software NSA controla os sistemas afetados despercebido e aceita comandos. Estas são as revelações mais importantes do "Washington Post" para o programa "gênio":
Notas sobre as atividades do GAT já apareceu no final de julho liberado pelos documentos "Guardian".Revelado em um slide, em seguida, em uma apresentação, ele disse que você pode sobre o programa da NSA XKeyscore uma lista de anfitriões vulneráveis chamar um estado. De acordo com os documentos muito concisos aparentemente conseguiu a organização secreta do GAT NSA tem um banco de dados de vulnerabilidades em sistemas de computador em todo o mundo. Este diretório de TAO'll ser sincronizado com XKeyscore.O agora revelado pelo "Washington Post" detalhes "gênio" completar o quadro de ataques dos EUA em todo o mundo em infra-estrutura de comunicações confidenciais. A revista dos EUA " Foreign Policy ", descrita em junho, mais de 1000 agentes de TAO computadores de hackers e de infra-estrutura de telecomunicações em todo o mundo. Você quebra a lei, roubar senhas, ramificam tráfego, informações de cópia, relata a prestigiada revista dos EUA. XKeyscore analistas da NSA são, obviamente, o acesso aos frutos do trabalho dos hackers da NSA, mostrou que as revelações do " The Guardian "no final de julho.
Nova dimensão dos ataques americanos
O "Washington Post" agora dá números concretos sobre a extensão desses ataques e detecta uma nova dimensão em ataques cibernéticos."Os objetivos e extensão das operações ofensivas para mudar a estratégia de desenvolvimento", escreve o jornal: No passado era os EUA entraram cerca de sustentar uma norma internacional contra a ação agressiva no ciberespaço. "Agora, no entanto, as operações ofensivas ter um papel mais importante", diz William J. Lynn III, o ex-vice-secretário de Defesa.
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- O objetivo: Em "Genius" está prestes a trazer com software malicioso nos estrategicamente selecionados metas despercebidos redes inteiras sob o controle do observador. O malware instalados para copiar dados, comunicaçõesde registro e penetrar redes conectadas.
- Os meios: Segundo o "Washington Post" NSA desenvolveu uma unidade chamada TAO (operações de acesso sob medida) programas de ataque. A organização tinha um arsenal de pronto-malware para roteadores populares, switches e firewalls.
- Vulnerabilidades: Segundo o "Washington Post", a NSA desenvolveu seus próprios vírus e trojans em grande parte Mas os hackers do governo também compra sobre as vulnerabilidades do mercado cinza - supostamente a serem emitidas para a compra de tais informações neste ano 21,5 milhões dólares.
- Tamanho: De acordo com o "Washington Post" controlou o programa "gênio" em 2008, 21.252 computadores em todo o mundo, no final de 2013, haverá pelo menos 85 mil sistemas. Um computador infectado numa rede fornece acesso a centenas de outras máquinas infectadas na rede em geral.
- Avaliação: Os Trojans são muitas vezes utilizados apenas como uma porta de acesso mais tarde, disse um ex-oficial do "Washington Post".Segundo os documentos foram totalmente explorados pelos cerca de 69 mil computadores infectados, apenas 8.448 em 2011. Isso teve a ver com recursos humanos, apesar de 1870 pessoas foram empregadas no projeto já.
- Planos: No futuro, a NSA Trojan controlar e usar de "ataques ativos" ou a coleta de informações de um sistema de codinome "turbina", o "Washington Post" automaticamente. Em outras palavras, os laços da NSA como a sua própria botnet.
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O "Washington Post" agora dá números concretos sobre a extensão desses ataques e detecta uma nova dimensão em ataques cibernéticos."Os objetivos e extensão das operações ofensivas para mudar a estratégia de desenvolvimento", escreve o jornal: No passado era os EUA entraram cerca de sustentar uma norma internacional contra a ação agressiva no ciberespaço. "Agora, no entanto, as operações ofensivas ter um papel mais importante", diz William J. Lynn III, o ex-vice-secretário de Defesa.
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