sábado, 31 de agosto de 2013

Aluguel de mansões

Quando filmou seu longa Tetro, em Buenos Aires, em 2008, o cineasta Francis Ford Coppola adquiriu uma casa na cidade. A mansão, de seis quartos, no coração do badalado bairro Palermo Soho, é chamada de “Jardim Escondido” por ter três níveis ajardinados, com cantos discretos, onde Coppola encontrava paz, acendia o seu charuto e acertava detalhes do roteiro do filme. Pois bem, a propriedade virou hotel, mas não perdeu sua aura de residência. E pode ser alugada por US$ 2 mil a diária, com tudo o que o diretor de O poderoso chefão e Apocalipse now deixou dentro: livros, uma adega recheada e, claro, uma caprichada coleção de filmes.
 
97.jpg
 
Unir no mesmo negócio dois nichos de alta rentabilidade – o imobiliário exclusivo e turismo de luxo – é uma tendência que começou a ganhar força na Europa no final da década passada e que desembarcou nas Américas ainda mais recentemente. Milionários com casas de veraneio em Punta Del Este, Rio de Janeiro, Cartagena ou Miami perceberam que têm nas mãos um ativo que pode ser transformado em dinheiro nos períodos em que a mansão estaria desocupada. O empresário americano Parker Stanberry também percebeu essa nova oferta e tratou de abrir sua Oasis Collections, que desembarcou neste ano no Brasil. O serviço conta com um portfólio de 600 imóveis escolhidos e aprovados in loco por curadores da empresa. 
 
Não basta ser apenas um palacete cheio de requinte, é preciso ter design diferenciado, localização privilegiada e a vida do proprietário impressa de alguma forma no lugar – como nos livros e filmes do Coppola. O Oasis Collections nasceu há quatro anos, curiosamente em Buenos Aires, onde Parker mora há sete anos – ele nasceu em Houston, Texas. Trabalhando com locação de residências de luxo na capital portenha, ele notou a carência de um gestor para organizar, filtrar e oferecer esses imóveis a uma clientela exigente, acostumada a pernoites cinco-estrelas. Parker reuniu, então, US$ 1 milhão para dar partida no negócio, com a difícil missão de convencer o “fornecedor” da mansão ociosa sobre a rentabilidade e a integridade de sua propriedade. 
 
98.jpg
 
E de seduzir o hóspede-locatário high end com regalias e mimos que muitos hotéis não oferecem. Este, aliás, é o diferencial do Oasis em relação ao bem-sucedido Airbnb, site de locação de imóveis – na sua maioria quartos e pequenos estúdios – em mais 200 cidades turísticas de todo o planeta. Criado em 2008, hoje esse serviço conta com mais de seis milhões de usuários cadastrados. “Somos radicalmente diferentes deles”, afirma Parker. “O Airbnb não tem curadoria das propriedades e não oferece qualquer suporte ao consumidor durante a estadia.” Entenda-se por suporte um serviço de concierge disponível 24 horas durante a estadia. 
 
Ele pode garantir, por exemplo, que a adega tenha os vinhos de preferência e que o champanhe esteja sempre gelado. Ou ainda reservar mesas em restaurantes e clubs da moda nas cidades visitadas pelo viajante. Em São Paulo, por exemplo, uma parceria com o Hotel Unique libera o acesso ao bar Skye. No Rio, os clientes do Oasis podem frequentar, de dia, a piscina do Hotel Fasano, no Arpoador, e dançar na pista do bar Londra, à noite, onde celebridades da tevê batem ponto. “Esse é um elemento social do nosso serviço”, diz Parker, apostando na inserção do seu cliente junto ao convívio com os habitantes de mesmo nível financeiro das cidades onde o Oasis Collections opera. 
 
Segundo o professor Roberto Miranda, especializado em gestão de hotelaria de luxo, o serviço é uma alternativa interessante também para os donos das casas. No formato de aluguel, o imóvel pode ser trabalhado sem ferir leis de zoneamento. A oportunidade de se obter um valor alto por diária é outro forte aliado. E o fato de os donos manterem seus pertences dentro do imóvel acaba se tornando um atrativo. “Na França, é comum alugar um palacete com os vinhos, as obras de arte e até os carros dos donos”, diz Miranda. “E há muito inquilino que acaba deixando objetos de mesma qualidade de presente, como forma de retribuir o carinho.” 
 
99.jpg
 
VIDA PRÓPRIA Miranda explica que o novo turista de luxo, mais low profile, tem escolhido essa opção de hospedagem por dois motivos. Primeiro, para se manter incógnito, algo impossível em qualquer hotel cinco-estrelas. Segundo, pela privacidade. O locatário pode querer andar sem camisa pela casa ou fazer sua própria comida, mesmo uma singela massa, sem que isso seja um problema. “O sujeito pode comprar um anel de US$ 300 mil para a mulher e ir para casa com um lanche do McDonald’s”, afirma Miranda. “E ninguém tem nada com isso.” A localização, geralmente em endereços frequentados por habitués da cidade, também atrai. 
 
Afinal, nada melhor do que se hospedar em um estúdio duplex no Marais e ter uma típica boulangerie parisiense, bem abastecida de pães e queijos, na esquina de casa. Por enquanto, o portfólio da Oasis se concentra na América Latina e em Miami. A previsão é chegar ao Velho Continente em dois anos. Para tanto, ele captou neste semestre um novo aporte, de US$ 2 milhões. O empresário espera obter uma taxa de retorno de 75% do investido já em dezembro. Para o ano que vem, a meta é ainda mais ambiciosa: 140%. Na busca por esse objetivo, o CEO aposta nas joias de sua coroa. Além da antiga mansão de Coppola, ele conta com outro destaque a 30km de Buenos Aires. 
 
O Estancia La Fortuna é um palacete estilo francês do início do século 20, que abriga uma robusta adega e um haras, cujos 20 hectares de pasto são habitados por puro-sangues. Para se hospedar no edifício de sete suítes, o interessado deverá desembolsar US$ 4 mil. Por dia. Em Punta Del Este, o badalado balneário uruguaio, chama a atenção a La Raquel, na praia de Jose Ignácio, a preferida pelas celebridades internacionais que fervem em suas areias durante o Réveillon. Para ver o pôr do sol sobre a Laguna Garzón, ao lado da praia, deitado na cama da suíte master, basta pagar a diária de US$ 3 mil. Na carteira de imóveis de Parker há lugar também para o Brasil. 

100.jpg
 
Em Florianópolis, eles estão localizados na Praia de Jurerê Internacional, destino prioritário de quem deseja curtir o verão estourando champanhe importado à beira-mar, ao lado de top models, gente do jet set e Ferraris. É possível também reservar quartos no resort Ponta dos Ganchos, no vizinho município de Celso Ramos, que já recebeu personalidades como Gisele Bündchen e Paul McCartney e é parceiro do Oasis. Este, aliás, é outro diferencial do serviço criado por Parker: aliar-se também a hotéis de luxo para sugerir desde uma suíte até fechar o hotel todo.
 
Por fim, claro, há opções no Rio de Janeiro e em São Paulo. Enquanto na capital financeira do País a predominância é de imóveis para executivos em temporadas de trabalho na cidade, no Rio a proposta é de puro relax. Na praia da Joatinga, está disponível sob o nome de Open Spaces, uma mansão quase toda feita de janelas de vidro, com três quartos. O custo da diária? Cerca de US$ 1,2 mil. Agora, se a ideia é ir ao Rio durante a Copa do Mundo da Fifa, o preço do pacote fica um tanto mais apimentado. E não inclui os ingressos para os jogos. “Mas, definitivamente, se nosso cliente quiser, ele pode contar com o concierge para ajudá-lo a conseguir os tíquetes”, afirma Parker.

Os ciber-ataques: EUA infectar computadores com dezenas de milhares de NSA Trojans

NSA-Zentrale in Maryland: US-Geheimdienste infiltrieren weltweite Zehntausende ComputerZur Großansicht
REUTERS
Sede da NSA em Maryland: inteligência dos EUA infiltrar dezenas de milhares de computadores em todo o mundo
Os ataques de hackers por agências de inteligência americanas atingir uma nova dimensão: Careca 85.000 sistemas serão infectados com o software espião do mundo, informa o "Washington Post". A NSA pretende controlar o computador infectado como uma espécie de botnet.
Washington - orçamentos secretos da inteligência dos EUA De acordo com o "Washington Post" evidência de que os sistemas de computadores de ataque dos Estados Unidos em todo o mundo e trazer sob o seu controle. Sob o nome de código de "gênio" correr a NSA ataques em todo o mundo em infra-estrutura informática.

ANZEIGE
A NSA fala de implantes ("implantes") em computadores de outras pessoas, basicamente Estes são Trojans. O software NSA controla os sistemas afetados despercebido e aceita comandos. Estas são as revelações mais importantes do "Washington Post" para o programa "gênio":
  • O objetivo: Em "Genius" está prestes a trazer com software malicioso nos estrategicamente selecionados metas despercebidos redes inteiras sob o controle do observador. O malware instalados para copiar dados, comunicaçõesde registro e penetrar redes conectadas.
  • Os meios: Segundo o "Washington Post" NSA desenvolveu uma unidade chamada TAO (operações de acesso sob medida) programas de ataque. A organização tinha um arsenal de pronto-malware para roteadores populares, switches e firewalls.
  • Vulnerabilidades: Segundo o "Washington Post", a NSA desenvolveu seus próprios vírus e trojans em grande parte Mas os hackers do governo também compra sobre as vulnerabilidades do mercado cinza - supostamente a serem emitidas para a compra de tais informações neste ano 21,5 milhões dólares.
  • Tamanho: De acordo com o "Washington Post" controlou o programa "gênio" em 2008, 21.252 computadores em todo o mundo, no final de 2013, haverá pelo menos 85 mil sistemas. Um computador infectado numa rede fornece acesso a centenas de outras máquinas infectadas na rede em geral.
  • Avaliação: Os Trojans são muitas vezes utilizados apenas como uma porta de acesso mais tarde, disse um ex-oficial do "Washington Post".Segundo os documentos foram totalmente explorados pelos cerca de 69 mil computadores infectados, apenas 8.448 em 2011. Isso teve a ver com recursos humanos, apesar de 1870 pessoas foram empregadas no projeto já.
  • Planos: No futuro, a NSA Trojan controlar e usar de "ataques ativos" ou a coleta de informações de um sistema de codinome "turbina", o "Washington Post" automaticamente. Em outras palavras, os laços da NSA como a sua própria botnet.
Relatórios correspondentes, NSA Trojan

ANZEIGE
Notas sobre as atividades do GAT já apareceu no final de julho liberado pelos documentos "Guardian".Revelado em um slide, em seguida, em uma apresentação, ele disse que você pode sobre o programa da NSA XKeyscore uma lista de anfitriões vulneráveis ​​chamar um estado. De acordo com os documentos muito concisos aparentemente conseguiu a organização secreta do GAT NSA tem um banco de dados de vulnerabilidades em sistemas de computador em todo o mundo. Este diretório de TAO'll ser sincronizado com XKeyscore.O agora revelado pelo "Washington Post" detalhes "gênio" completar o quadro de ataques dos EUA em todo o mundo em infra-estrutura de comunicações confidenciais. A revista dos EUA " Foreign Policy ", descrita em junho, mais de 1000 agentes de TAO computadores de hackers e de infra-estrutura de telecomunicações em todo o mundo. Você quebra a lei, roubar senhas, ramificam tráfego, informações de cópia, relata a prestigiada revista dos EUA. XKeyscore analistas da NSA são, obviamente, o acesso aos frutos do trabalho dos hackers da NSA, mostrou que as revelações do " The Guardian "no final de julho.
Nova dimensão dos ataques americanos
O "Washington Post" agora dá números concretos sobre a extensão desses ataques e detecta uma nova dimensão em ataques cibernéticos."Os objetivos e extensão das operações ofensivas para mudar a estratégia de desenvolvimento", escreve o jornal: No passado era os EUA entraram cerca de sustentar uma norma internacional contra a ação agressiva no ciberespaço. "Agora, no entanto, as operações ofensivas ter um papel mais importante", diz William J. Lynn III, o ex-vice-secretário de Defesa.

O autor no Facebook
Ataques NSA

terça-feira, 20 de agosto de 2013

A BRF dos alimentos",4 atitudes que levam à falência

Falta de caixa
Não é à toa que este é o primeiro item desta lista. Para todos os especialistas, a causa mortis mais comum e grave de pequenas empresas é o problema com caixa. “Qualquer negócio morre quando não tem caixa, não tem dinheiro para pagar as contas”, diz Buoro. 
Para Messias, ter um bom controle financeiro é condição essencial para o negócio dar certo. “Identifique quanto esta entrando e saindo e para onde está indo esse recurso. É uma boa dieta para evitar que o mal da falência acabe com a empresa”, afirma o consultor do Sebrae/SP.
Fazer bem o fluxo de caixa é importante principalmente no começo do negócio. “Não é ser expert em gestão de fluxo de caixa, mas trazer alguém que equilibre esse perfil”, indica Simões. 
Tudo em um cliente
Quando uma pequena empresa consegue um grande cliente costuma ser motivo de comemoração. Vale, no entanto, se preocupar com a quantidade de vendas que um único cliente representa. “É aquela famosa brincadeira que a gente faz com o empresário: quando dá um resfriado no grande, você vai ter uma pneumonia”, diz Messias. Organize seus clientes para não ter muitos negócios nas mãos de poucos. Se um deles desfizer o combinado, a empresa pode falir. 
3. Ego acima do lucro
Um comportamento muito centralizador e controlador pode ser muito prejudicial para a empresa. “É o comportamento do ego acima da necessidade do negócio buscar ser melhor”, diz Buoro. Para Messias, ser mais aberto e aceitar colaboração é o caminho para crescer. “O empreendedor deveria gerir as pessoas privilegiando o conhecimento que elas podem trazer de fora e despertar confiança”, indica. 
4. Demorar para reagir
Insistir nos erros é um problema que pode levar muitas empresas para o buraco. “Quando ele percebe que as coisas não estão indo bem, precisa juntar esforços dentro da própria empresa para buscar a melhor alternativa”, diz Messias. 
Neste momento, a teimosia pode ser uma verdadeira inimiga. “É importante entender que a teimosia é o nome da persistência quando dá errado. O principal que ele tem que entender são as limitações dele como empreendedor”, indica Simões. 

o executivo Claudio Galeazzi, novo presiden­te da BRF, gigante brasileira de alimentos, chegou à sua nova sala, no quinto andar do escritório central da companhia, em São Paulo. Nela, deu à DINHEIRO a sua primeira entrevista exclusiva, um dia depois de assumir a função. A mesa está limpa. Um quadro de José Antonio Fay, o antigo ocupante daquele espaço, jaz sobre uma estante. Objetos de diversas partes do mundo, como uma matrioska, tradicional boneca russa, em conjunto com outras fotos de Fay, recobrem o móvel. Caberá a Galeazzi, um reconhecido reestruturador de empresas, com passagens em companhias como Cecrisa, Lojas Americanas e Pão de Açúcar, comandar a estratégia de globalização da BRF e de maximização de seus resultados no mercado interno. Conhecido como exímio cortador de custos e de pessoas, Galeazzi reclama de sua fama de mãos de tesoura. “É engraçado o estigma que me acompanha”, diz ele, que não esconde suas simpatias pelo modelo de negócios da Ambev. “Vocês só veem as demissões. Mas não falam que as empresas cresceram de tamanho, o que garantiu os empregos dos remanescentes.”Chaves inglesas

DINHEIRO – Nesses 100 dias, o sr. fez um diagnóstico da empresa. Qual é a BRF que vocês encontraram?
CLAUDIO GALEAZZI – Em primeiro lugar, foi um diagnóstico dos executivos, focado primeiramente no mercado interno e obviamente nas grandes oportunidades. O que dissemos é que vamos acrescentar R$ 1,9 bilhão, de forma escalonada ao Ebtida (geração de caixa) atual, nos próximos anos.
DINHEIRO – Essa é a meta até 2016?
GALEAZZI – É a meta referente à análise desses primeiros 100 dias. Não significa que não teremos outras oportunidades à medida que mergulharmos com mais calma nos próximos meses e nas outras áreas da BRF.
DINHEIRO – Há outras oportunidades para aumentar a geração de caixa?
GALEAZZI – Sim. É uma promessa? Não. Nós encontramos uma empresa espetacular. Mas há momentos da história em que todas as empresas evoluem, que, embora sejam excelentes, sempre podem melhorar mais, entregar mais resultados aos acionistas. A BRF chegou nesse ponto com uma história de sucesso, o que dá para ver pela valorização de suas ações liderada com brilhantismo pela equipe do Fay (José Antonio Fay, ex-presidente, que deixará a empresa até o final do ano). Mas a BRF ainda tinha um DNA industrial. A indústria produzia e a área comercial tinha de vender o que era fabricado. Neste mundo globalizado que pretendemos desbravar nos próximos anos é mais importante que a área comercial puxe a produção.
DINHEIRO – Qual é a BRF que os acionistas terão nos próximos anos?
GALEAZZI – A missão já foi passada pelo conselho de administração. Ele quer uma empresa globalizada, o que não somos ainda hoje. Nossa atual participação do mercado externo se resume à venda de commodities. Somos, atualmente, uma empresa internacionalizada. Ser globalizado significa ter, provavelmente, uma presença em diferentes mercados com unidades industriais, consumindo matéria-prima das próprias regiões e produzindo os produtos industrializados, com uma distribuição local.
DINHEIRO – A BRF vai privilegiar os emergentes, como os países dos BRICS, em sua estratégia de globalização ou a Europa e os EUA também farão parte da estratégia de internacionalização?
GALEAZZI – Não posso dizer quais são os alvos, mas serão aqueles em que nós poderemos maximizar os nossos resultados. É óbvio que não poderemos ficar fora da China. Nós teremos de ter algum tipo de presença lá. Agora, qual, eu não sei.
DINHEIRO – Há espaço para crescer no mercado interno?
GALEAZZI – O mercado interno teve um crescimento muito grande devido à pujança econômica dos últimos anos e ao aumento de renda da população, o que possibilitou a mais pessoas consumirem alimentos mais sofisticados. Provavelmente, o ritmo desse crescimento desacelerará. A briga doméstica será por participação do mercado e isso vai depender da competência de cada empresa em pegar uma fatia maior de um bolo que cresce mais lentamente.
DINHEIRO – O plano é transformar a BRF em uma Ambev dos alimentos?
GALEAZZI – Sim, sem dúvida, a BRF será a Ambev dos alimentos.
65.jpg
Produtos da Sadia e da Perdigão em um supermercado
DINHEIRO – Quais são os pontos positivos da Ambev, além da capilaridade e da maior presença no mercado?
GALEAZZI – A Ambev tem várias vantagens. A principal delas é que o produto deles tem alta durabilidade. A Ambev tem capacidade, caso necessário, de reduzir a produção. Nós temos dois problemas. O primeiro é exatamente a durabilidade do nosso produto, em boa parte perecível, que exige conservação. O segundo é a cadeia produtiva, que é muito extensa. Abatemos sete milhões de frangos por dia. Mas, para abater tudo isso, temos de seguir uma longa cadeia de produção, que começa nas granjas e fazendas de nossos fornecedores de frangos e suínos e acaba no frigorífico. Como, em uma crise, você corta isso? Em todo caso, a Ambev é um benchmarking extremamente positivo, o qual devemos adaptar ou até copiar.
DINHEIRO – Um dos pontos fortes da cultura Ambev é a meritocracia. Como isso será implantado na empresa?
GALEAZZI – Também utilizaremos o modelo, mas com menor intensidade. Teremos uma meritocracia muito mais voltada a resultados. Será forte dos dois lados. Os executivos receberão bônus robustos. Por outro lado, a cobrança por resultados também será agressiva.
DINHEIRO – O sr. tem fama de ser um duro reestruturador de empresas, que enxuga custos e demite pessoas. O que se pode esperar na BRF?
GALEAZZI – É engraçado o estigma que me acompanha. Por exemplo, o de “Galeazzi mãos de tesoura”. Vocês (referindo à imprensa) só veem as demissões. Mas não falam que houve valorização das empresas que administrei, que as ações cresceram na bolsa e que garantimos os empregos dos funcionários remanescentes. Vocês só veem o que é sangue e não acompanham o resto.
DINHEIRO – Essa ideia de “mãos de tesoura” persistirá na BRF?
GALEAZZI – Os analistas dizem que o Galeazzi tem fama de cortar custos. E o resto? E os resultados? Me perguntaram se sairiam 1,1 mil funcionários da BRF. Eu respondi que não sabia, pois estavam quantificando algo que nem tinha sido definido por nós.
66.jpg
José Antonio Fay, ex-presidente da BRF
DINHEIRO – Por que o ex-presidente Fay está saindo da companhia?
GALEAZZI – Ele acha que seu ciclo terminou. Ele trouxe a BRF brilhantemente até aqui. Acho que também, por estar nela há sete anos, ele tinha uma visão própria da empresa. E o conselho tem outra. Mas o Fay vai continuar como nosso consultor na área internacional e será muito bem prestigiado.
DINHEIRO – Como será trabalhar para uma empresa sem dono?
GALEAZZI – Talvez a experiência em administrar empresas familiares tenha me permitido conviver muito bem com o Abilio Diniz (presidente do conselho da BRF, com quem trabalhou no Pão de Açúcar). Queira ou não, ele era dono do Pão de Açúcar. Essa experiência foi muito positiva. Dono, normalmente, é o seguinte: a empresa dele está indo mal, então ele procura um reestruturador e pede mudança. Mas, subconscientemente, ele te dá outra ordem: “Quero que tudo mude e que você faça o que precisa ser feito, desde que não mude nada”. Comecei a escrever um livro para contar tudo isso. E olha que eu tenho muitas histórias.
DINHEIRO – O sr. até pouco tempo atrás era conselheiro do Pão de Açúcar e Abilio Diniz era o presidente do conselho de administração. O Casino, atual controlador, alega que há conflito de interesses nessa relação. Como será o relacionamento com eles? 
GALEAZZI – Negócio é negócio. Na época em que eu era presidente do Pão de Açúcar, volta e meia brigava com a Gillette por causa dos preços. Tirava os produtos deles da prateleira e colocava outros. Ficávamos sem vender nada da Gillette. Mas éramos machos durante um mês, dois, talvez. Depois olhávamos os números e voltávamos a vendê-los.
DINHEIRO – O sr. é sócio do BTG Pactual e ainda tem a sua consultoria. Como vão ficar essas atividades?
GALEAZZI – Sou sócio e faço parte do conselho do BTG. Há muitos anos não atuo mais na Galeazzi. No BTG, não posso continuar como sócio, até porque teria a obrigação de trabalhar lá. Como conselheiro, não vejo nenhum conflito. Mas, pensando racionalmente, devo sair totalmente de lá. Da Galeazzi não abro mão.
DINHEIRO – A Sadia está voltando com força? Com a fusão, em 2009, os executivos da Perdigão haviam assumido a gestão da empresa, mas foram saindo nos últimos tempos. Sobrará algum diretor oriundo da Perdigão na diretoria?
GALEAZZI – Não tem Sadia, não tem Perdigão e não tem Batavo. Tem BRF. Então, não existe isso de forma alguma. Pelo menos não na minha gestão. Quem é competente, independentemente da origem, ficará.
DINHEIRO – Qual é a sua avaliação da política econômica do governo Dilma?
GALEAZZI – O governo estimulou muito a demanda, mas não os investimentos. Estamos com uma economia sub judice. Os empresários, em sua grande maioria, não estão se arriscando a dizer o que ocorrerá lá na frente. Boa parte das empresas reduziu o investimento. Isso é ruim. Quem está com os seus investimentos maduros, como é o nosso caso, terá de rever, para que não tenha excesso de capacidade. O interessante é que estamos em uma situação paradoxal. Há um declínio efetivo do PIB e, nesse tempo, um contínuo crescimento dos empregos. Chegou a um ponto em que esse declínio aumentou, mas o emprego e a renda não seguiram a mesma tendência. Só pararam de crescer. Com isso, a disputa pela participação de mercado deve se acirrar.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

As 10 empresas que controlam o mundo


As 10 empresas que controlam o mundo
Não é teoria da conspiração, são fatos: uma análise das relações entre cerca de 43.000 empresas multinacionais feita pelo Instituto Federal de Tecnologia da Suíça  concluiu que 174 empresas (na maioria bancos) têm um poder desproporcional em relação ao resto do mundo. Esses 174 empreendimentos são considerados “superentidades” que controlam 40% da economia mundial.Isso não quer dizer necessariamente concentração de dinheiro e sim de poder (empresas que têm ações de outras empresas ou que as administram). Elas estão tão conectadas entre si, de forma tão intrínseca, que, se uma se desestabiliza, afeta todas as outras em cadeia.
Também ficou alarmado? Então, já pode se juntar ao movimento Occupy Wall Street (ou Occupy São Paulo, Occupy Rio de Janeiro, enfim: Occupy o mundo todo) para tentar mudar essa governança do 1% de poderosos sobre os 99% de “outras pessoas”. Ou simplesmente entender porque este movimento virou assunto fácil nas redes sociais nas últimas semanas.
Conheça aqui as 10 maiores donas do mundo e saiba quem controla de verdade a nossa economia.
10. Merrill Lynch & Co Inc – EUA
É um banco de Investimentos estadunidense que hoje faz parte do Bank Of America. É a maior corretora de ações do mundo.
9. UBS AG – Suíça
Empresa suíça de serviços financeiros. Atua como banco privado e banco de investimentos e é o segundo maior gestor de riquezas particulares do mundo (ou seja: eles cuidam da grana dos bilionários do planeta).
8. Vanguard Group Inc – EUA
Uma das maiores companhias de fundos de investimentos do mundo. Ela oferece recursos financeiros imediatos para investidores particulares ou para empresas e administra aproximadamente 1,6 trilhões de dólares. Trilhões.
7. Legal & General Group PLC – Reino Unido
Companhia de seguros, pensões e investimentos, com operações no Reino Unido, Holanda, França, Alemanha, EUA, Egito, Índia e Emirados Árabes.
6. JP Morgan Chase & Co – EUA
Uma das maiores instituições bancárias dos EUA, é uma holding (sociedade gestora de participações sociais), ou seja: ela administra conglomerados empresariais. É considerada pela revista Forbes a maior empresa do mundo.
5. State Street Corporation – EUA
Também é uma holding. Administra duas instituições financeiras: o banco State Street Bank and Trust Company e a consultoria de investimento State Street Global Advisors.
4. AXA – França
Empresa que atua tanto como seguradora quanto como administradora de investimentos. É a nona maior multinacional do mundo, segundo a Fortune Global 500.
3. FMR Corporation – EUA
A Fidelity Investments é (adivinha?) uma instituição financeira que atua como administradora de fundos familiares (gente rica!) e fundos mútuos (empresas que reúnem dinheiro de vários investidores para investir).
2. Capital Group Companies Inc – EUA
Agrupamento de várias empresas de administração de investimentos. Alguns dos “pequenos” membros do grupo: Bayer (companhia química e farmacêutica alemã), Volkswagen (fabricante alemã de carros), Telekom Austria Group (provedor austríaco de internet e telefonia fixa e celular) e BYD (fabricante chinesa de carros e baterias recarregáveis).
1. Barclays PLC – Reino Unido
Instituição de serviços financeiros com operações em mais de 50 países espalhados por todo o mundo e mais de 48 milhões de clientes. Se envolveu em diversos episódios controversos, como o apartheid na África do Sul e o financiamento do governo do presidente Robert Mugabe, no poder no Zimbabwe desde 1980, além de ter sofrido acusações de lavagem de dinheiro.-
As 30 empresas mais antigas do mundoPDFImprimirIndique esta página
Sem dúvida nenhuma, o empreendimento familiar representa o tipo de empreendimento mais duradouro que existe. O especialista em empresas familiares, Prof. William O'Hara, em um dos seus livros, fala o seguinte: "Antes das corporações multinacionais, havia a empresa familiar. Antes de Revolução Industrial, havia a empresa familiar. Antes da contribuição da Grécia e do Império Romano, havia a empresa familiar".
No seu artigo "The World’s Oldest Family Companies" (As Empresas Familiares mais antigas do mundo), publicado na Internet, o mesmo Prof. O'Hara ressalta que as 100 empresas mais antigas que continuaram sendo estritamente familiares venceram pressões de governos, nações, cidades e, seguramente, de outras corporações muito maiores e mais poderosas.
Conheça as 30 empresas familiares mais antigas do planeta:

  • Kongo Gumi - Japão
    Atividade: Construção
    Fundação: 578
    Está na 40ª geração
    Na Internet: www.kongogumi.co.jp
    O príncipe Shotoku trouxe da Coréia membros da família Kongo para o Japão há mais de 1.400 anos para construir o templo budista Shitennoji, que existe até hoje. Por muitos séculos, a Kongo Gumi participou de várias construções famosas, inclusive do castelo de Osaka no século XVI. Até há pouco a família continuava a construir e reformar templos religiosos. Infelizmente a empresa encerrou suas atividades em 2007. Consta aqui apenas como referência porque, ao que tudo indica, é a mais antiga do mundo que chegou até os dias de hoje.
  • 1. Houshi Ryokan - Japão
    HoushiAtividade: Hospedagem
    Fundação: 718
    Está na 46ª geração
    Na Internet: www.ho-shi.co.jp/jiten/Houshi_E/
    De acordo com a lenda, a divindade da Montanha Hakusan falou em sonho com um monge para revelar que havia uma fonte de águas termais curativas numa vila próxima chamada Awazu. A fonte de água quente foi encontrada e o monge pediu que a família Houshi construisse e administrasse um spa neste local. Este hotel tem hoje a capacidade de receber cerca de 450 pessoas.
  • 2. Château de Goulaine - França
    GoulaineAtividade: Vinhedo, Museu e Coleção de Borboletas
    Fundação: 1000
    Na Internet: chateau.goulaine.online.fr
    A famíliar Goulaine administra este estabelecimento há mais de 1.000 anos. O castelo, além do museu, disponibiliza uma coleção de borboletas raras e organiza vários eventos, inclusive casamentos. O vinho pode ser adquirido nos vinhedos do castelo.
  • 3. Fonderia Pontificia Marinelli - Itália
    MarinelliAtividade: Fundição
    Fundação: 1000
    Na Internet: www.campanemarinelli.com
    Esta fundição de sinos foi estabelecida em Agnore, na Itália, no ano 1000. Agnore é uma pequena cidade localizada no alto dos montes Apeninos. Os administradores desta empresa ainda aplicam as mesmas técnicas, que utilizam cera, usadas pelos fundadores da firma (um "sino falso" de cera é recoberto com metal). O badalar dos sinos da Fonderia Pontificia Marinelli é ouvido no mundo todo: Nova Iorque, Beijing, Jerusalém, América do Sul e Coréia. O empreendimento familiar atualmente emprega 20 pessoas. Entre estes funcionários há 5 membros da família Marinelli. Atualmente a empresa é administrada por Pasquale Marinelli. Em 1997 a firma abriu um museu onde é mostrado o trabalho de um irmão de Pasquale, o escultor italiano Ettore Marinelli.
  • 4. Barone Ricasoli - Itália
    RicasoliAtividade: Vinhos e azeite de oliva
    Fundação: 1141
    Na Internet: http://www.ricasoli.it
    Fundada em Siena, na Itália, em 1141. As primeiras terras foram doadas aos barões Ricasoli pela República de Florença no século XII. Hoje a propriedade tem mais de 14 km quadrados.

  • 5. Barovier & Toso - Itália
    BarovierAtividade: Vidros
    Fundação: 1295
    Está na 20ª geração
    Na Internet: 
    http://www.barovier.com
    Durante séculos a família Barovier produz vidro cristalino, vidro madre-pérola e vermelho corneliano isento de ouro na Ilha de Murano, a 10 minutos de distância de Veneza pelo ferry-boat. Em 1936 os Baroviers fizeram uma fusão com a família Toso, também fabricantes de vidro em Murano.
  • 6. Hotel Pilgrim Haus - Alemanha
    PilgrimsAtividade: Hotelaria
    Fundação: 1304
    Na Internet: http://www.pilgrimhaus.de
    Atualmente o Hotel Pilgrim Haus é dirigido pela família Andernach em Soest, cidade localizada a 180 km ao norte de Frankfurt.

  • 7. Richard de Bas - França
    deBasAtividade: Papel
    Fundação: 1326
    Na Internet: http://www.richarddebas.fr
    Richard de Bas tem uma longa reputação em papéis de alta qualidade. A empresa, localizada em Amvert d'Auvergne, França, já forneceu papel para edições limitadas de Braque e Picasso.
  • 8. Torrini Firenze - Itália
    OrofaroAtividade: Ourivesaria
    Fundação: 1369
    Na Internet: http://www.torrini.com
    Jacopus Turini iniciou o empreendimento, hoje localizado em Florença. O bem mais valioso da família talvez seja o processo secreto e exclusivo de manufatura do "Oro Nativo", um método de trabalhar o ouro preservando sua cor mais natural.
  • 9. Antinori - Itália
    AntinoriAtividade: Vinícola
    Fundação: 1385
    Está na 26ª geração
    Na Internet: http://www.antinori.it
    A família Antinori está no negócio do vinho desde que Giovanni di Piero Antinori se filiou à Associação Florentina de Vinicultores há mais de 600 anos. Marchese (ou Conde) Piero Antinori e suas três filhas supervisionam um sistema internacional de vinícolas na Itália, EUA, Hungria, Malta e Chile que continua sendo reconhecido pelos consumidores e especialistas pela qualidade superior de Chiantis e outras vindimas. A empresa fica num palácio em Florença.
  • 10. Camuffo - Itália
    Atividade: Construção naval
    Fundação: 1438
    Está na 18ª geração
    O empreendimento começou em Khanià, um porto veneziano na ilha de Creta. Foi fundado por um homem conhecido como "Camuffi", cujo nome real era El Ham Muftiì. A família forneceu embarcações para Mohammed Segundo, República de Veneza, Napoleão, Império Asburg e Real Marinha Italiana. Especialistas chamam as embarcações Camuffo como "Stradivarius dos mares".
  • 11. Baronnie de Coussergues - França
    CousserguesAtividade: Vinícola Fundação: 1495
    Está na 16ª geração
    Na Internet: www.henokiens.com/index_baronnie_gb.php
    Quando o Rei Charles VIII começou a vender propriedades reais na França para saldar algumas de suas despesas, Pierre Raymond de Sarret adquiriu a propriedade conhecida como Coussergues. Hoje os vinhedos produzem uma grande variedade de vinhos, incluindo chardonnays, sauvignon blancs, viogniers, cabernet francs, merlots e cabernet sauvignons. A família vende 1.5 milhões de garrafas de vinho por ano na França e outros países e já ganhou numerosas medalhas de ouro pelos seus vinhos.
  • 12. Grazia Deruta - Itália
    GraziaAtividade: Cerâmica
    Fundação: 1500
    A empresa produz majolica, um tipo especial de cerâmica que data do século XIII. O atual dirigente, Ubaldo Grazia, expandiu os negócios da empresa entrando no mercado americano e produziu três desenhos exclusivos para Henri Bendel. Grazia também fez trabalhos para outras lojas de departamentos e marcas, como Neiman-Marcus e Tiffany.
  • 13. Fabbrica D’Armi Pietro Beretta S.p.A. - Itália
    BerettaAtividade: Armas de fogo
    Fundação: 1526
    Está na 14ª geração
    Na Internet: http://www.beretta.it
    A qualidade das armas do fundador Bartolomeo Beretta acabou chamando a atenção de Hollywood: suas armas aparecem em vários filmes, inclusive na série James Bond. A reputação de alta qualidade da Beretta fez com que a empresa vencesse a Colt Industries num contrato de US$ 56 milhões para fornecer as forças armadas dos EUA. A Beretta é a arma preferida dos agentes da lei no mundo todo, como os Carabinieri da Itália, a Gendarmerie da França e os Texas Rangers. A empresa também ganhou respeito na sua linha de armas de caça. Ugo Gussalli Beretta é o atual presidente da companhia.
  • 14. William Prym GmbH & Co. - Alemanha
    PrymAtividade: Cobre, latão, armarinho
    Fundação: 1530 Na Internet: www.prym.com
    Situada em Stolberg, Alemanha.
  • 15. John Brooke & Sons - Inglaterra
    BrookeAtividade: Tecelagem
    Fundação: 1541
    Está na 15ª geração
    Na Internet: www.brookesmill.co.uk
    A empresa, fundada por John Brooke, forneceu tecidos para as tropas britânicas (Batalha de Trafalgar, Segunda Guerra Mundial), tropas francesas e militares russos. Hoje é liderada pela 15ª geração, representada por Mark Brooke e seu irmão Massimo Brooke. Na última década, Mark mudou o foco da empresa criando um parque de desenvolvimento de empreendedorismo nas antigas instalações da fábrica.
  • 16. Codorniu - Espanha
    CodorniuAtividade: Vinícola
    Fundação: 1551
    Na Internet: www.codorniu.es
    Jaime Codorniu adquiriu a empresa em 1551 iniciando séculos de propriedade familiar. Em 1976 o rei Juan Carlos I declarou a Codorniu um monumento artístico e histórico nacional. A propriedade é visitada por 200.000 pessoas todos os anos e produz cerca de 60 milhões de garrafas de vinho por ano.
  • 17. Fonjallaz - Suíça
    Atividade: Vinícola
    Fundação: 1552
    Está na 13ª geração
    Pierre Fonjallaz iniciou uma empresa familiar assim que ele "se dedicou a plantar vinho", como o rótulo de uma garrafa de Fonjallaz nos diz. A empresa, hoje na 13ª geração, é dirigida por Patrick Fonjallaz.
  • 18. DeVergulde Hand - Holanda
    VerguldeAtividade: Fábrica de sabão
    Fundação: 1554
    Na Internet: http://www.verguldehand.nl

  • 19. von Poschinger Manufaktur - Alemanha
    PoschingerAtividade: Vidros
    Fundação: 1568
    Está na 13ª geração
    Na Internet: http://www.poschinger.de
    A empresa von Poschinger começou em 1568 na Alemanha quando Joachim Poschinger adquiriu uma fábrica de vidros perto de Frauenau, próxima da fronteira tcheca. Hoje o empreendimento está dividido em três áreas diferentes - agricultura, atividade florestal e fábricas de vidro. A atividade na área dos vidros ainda continua sendo o foco principal do trabalho da família.
  • 20. Wachsendustrie Fulda Adam Gies - Alemanha
    Atividade: Velas e figuras de cera
    Fundação: 1589
    A empresa ainda é administrada pela família Gies.
  • 21. Berenberg Bank - Alemanha
    BerenbergAtividade: Bancária
    Fundação: 1590
    Na Internet: www.berenberg.de
    O Berenberg Bank é um dos pouquíssimos bancos particulares independentes na Alemanha.

  • 22. R. Durtnell & Sons - Inglaterra
    DurtnellAtividade: Construção
    Fundação: 1591
    Está na 12ª geração
    Na Internet: www.durtnell.co.uk
    O fundador John Durtnell e seu irmão Brian construíram sua primeira casa em 1593. Ela ainda existe e está habitada. A empresa é extremamente versátil: seus projetos incluem a Real Academia Militar, a Chartwell House (a residência de Winston Churchill) e o Palácio de Buckingham.

  • 23. J.P. Epping of Pippsvadr - Alemanha
    Atividade: Secos e Molhados
    Fundação: 1595
  • 24. Eduard Meier - Alemanha
    Atividade: Calçados
    Fundação: 1596
    Está na 13ª geração
    Na Internet: http://www.edmeier.de
    Atualmente a empresa é dirigida por Peter Eduard Meier e sua irmã Brigitte. Sua linha de produtos tem cerca de 4.500 itens.
  • 25. Toraya - Japão
    TorayaAtividade: Confeitaria
    Fundação: antes de 1600
    Está na 17ª geração
    Na Internet: www.toraya-group.co.jp
    Sediada em Tóquio, no Japão.
  • 26. Tissiman & Sons Ltd. - Inglaterra
    Atividade: Alfaiataria e Enxovais
    Fundação: 1601
    Na Internet: www.tissimans.co.uk
    Sediada em Bishop's Stortford, Inglaterra.
  • 27. Enshu Sado School - Japão
    EnshuAtividade: Escola para a Cerimônia do Chá
    Fundação: 1602
    Está na 13ª geração
    Na Internet: www.enshuryu.com
    Sediada em Tóquio, no Japão.
  • 28. Takenaka - Japão
    Atividade: Construção
    Fundação: 1610
    Na Internet: http://www.takenaka.co.jp
    A Takenaka construiu escritórios para algumas das corporações japonesas mais importantes como o Banco Mitsui Bank e a Nippon Life Insurance. Esta empresa familiar ganhou muitos prêmios para design, técnica e qualidade.
  • 29. Mellerio dits Meller - França
    MellerioAtividade: Joalheria
    Fundação: 1613
    Está na 15ª geração
    Na Internet: http://www.mellerio.fr
    Os membros da família Mellerio, da Lombardia, Itália, tornaram-se trabalhadores sazonais na França no século XVI como fornecedores de jóias feitas a mão. A família se tornou uma das favoritas reais quando ajudou a evitar uma tentativa de assassinato do rei Luís XIII. Hoje localizada perto da Place Vendôme em Paris, a Mellerio é conhecida pelas jóias finas e como designers e criadores dos troféus do campeonato de tênis French Open.
  • 30. Cartiera Mantovana Corp. - Itália
    MantovanaAtividade: Papel
    Fundação: 1615
    Na Internet: www.cartieramantovana.it
    Sediada em Mantua, na Itália.

Carros antigos

china coin