O americano Peter Turtzo é vice-presidente da Sotheby's International Realty, o braço imobiliário da famosa casa de leilões Sotheby's. Todos os anos, ele dá a volta ao mundo para conversar com corretores e analisar o desempenho dos mais de 500 escritórios da empresa espalhados por 39 países. Em visita ao escritório de São Paulo nesta semana, Turtzo conversou com EXAME.com e afirmou que os preços dos imóveis estão atrativos no Brasil, principalmente no Nordeste. Ele não acredita que uma bolha esteja em formação no mercado e disse que os valores das propriedades vão subir ainda mais se o desemprego continuar em queda. Leia abaixo os principais trechos da entrevista:
EXAME.com - O que você acha dos preços das residências no Brasil?
Peter Turtzo – Acho que os imóveis estão com um valor bastante interessante. O mais legal de trabalhar no Brasil é que é possível encontrar imóveis de boa qualidade em todas as faixas de preços. Hoje podemos encontrar tanto um bom apartamento de 400.000 ou 500.000 dólares numa cidade quanto uma ilha de 15 milhões de dólares.
EXAME.com - Mas você não acha que os preços estão aumentando rápido demais?
Turtzo – Eu acho que o governo brasileiro está fazendo um ótimo trabalho no sentido de encorajar as pessoas a terem os próprios imóveis. Eles estão tomando as medidas apropriadas para permitir que os brasileiros comprem sua primeira casa. Isso se transforma em um alicerce sólido para o mercado imobiliário. Quem compra uma casa pela primeira vez permite ao vendedor comprar uma segunda casa um pouco maior. Então o vendedor da segunda casa pode comprar uma terceira, e assim por diante até o topo do mercado. Se o desemprego continuar a cair e a economia continuar a crescer, mais gente continuará a se tornar proprietário do lugar onde vive no Brasil.
EXAME.com - Mas há renda para justificar os atuais valores dos imóveis no Brasil ou a recuperação dos preços é movida pelo crédito?
Turtzo – Eu acho que há renda sim. Não vejo os bancos brasileiros fazendo as mesmas bobagens que foram feitas em outros países do mundo. Nos países desenvolvidos, só era necessário estar vivo para tomar um empréstimo imobiliário. Os compradores de imóveis não precisavam provar que eram capazes de pagar por aqueles financiamentos que estavam sendo contratados. No Brasil, acredito que a situação é outra. O crédito parece estar muito mais sob controle. Então não espero que haja aqui o mesmo problema que levou à criação de bolhas imobiliárias em outros países. Acho que as coisas devem continuar na direção certa no Brasil.
EXAME.com - Então você acha que não existe uma bolha imobiliária no mercado brasileiro?
Turtzo – Eu ainda não vejo bolha.
EXAME.com - Mas há casas nos Estados Unidos mais baratas que em cidades como São Paulo ou Rio de Janeiro. Esse não seria um sinal ruim?
Turtzo – Não. A demanda por imóveis está bem forte no Brasil e a oferta é muito pequena. Essa é a razão que leva os imóveis a estarem mais caros em São Paulo ou no Rio de Janeiro do que em Miami ou Nova York.
EXAME.com - Como investimento, não seria melhor para os brasileiros aproveitar os preços para adquirir um imóvel nos Estados Unidos ao invés de comprar aqui?
Turtzo – Acho que o objetivo de cada uma das escolhas é diferente. O comprador brasileiro que investe em um imóvel em Miami está atrás de uma segunda residência, em adição àquela que já possui numa cidade brasileira. Já quem compra uma casa em São Paulo que lugar para morar. Então não são coisas muito comparáveis.
EXAME.com - Todos os anos você visita os escritórios da Sotheby's em muitos países do mundo, certo? Se você tivesse que escolher um país neste momento para comprar um imóvel, qual seria?
Turtzo – Como sou cidadão americano e italiano, por razões pessoais eu compraria uma casa para me aposentar na Itália. Mas isso não tem a ver com o mercado imobiliário, tem a ver com o que quero para minha vida.
EXAME.com - Mas considerando apenas os preços, qual seria sua preferência?
Turtzo – Não sei exatamente. Mas acho que um dos melhores custos-benefícios do mundo que tenho visto neste momento estão no nordeste do Brasil. Acho que lá há imóveis excelentes em comparação ao valor que é necessário desembolsar para comprá-los. Quando estive lá como turista, achei que o preço por metro quadrado estava bastante atrativo.
EXAME.com - Muita gente está preocupada com a inflação no Brasil neste momento. Para quem investe em imóveis, esse é um risco?
Turtzo – A inflação é um fato a ser considerado por todos que investem em imóveis. No mercado de primeira residência, todo mundo acredita que os preços continuarão subindo. E isso contribui para a inflação. O que o investidor tem que considerar é se o imóvel vai protegê-lo da inflação. Porque a inflação é generalizada e não é possível esperar que os preços do leite ou de outros produtos caiam e só os imóveis continuem subindo.
EXAME.com - Durante seus giros pelo mundo, os investidores estrangeiros têm demonstrado interesse em comprar imóveis no Brasil?
Turtzo – Há uma grande curiosidade sobre o Brasil. Em todos os lugares que visito, sempre ouço duas perguntas: 1) O que está acontecendo na China?; e 2) O que está acontecendo no Brasil? Não sei dizer a um brasileiro o que está acontecendo aqui. O que sei é que a Copa e as Olimpíadas mudaram a forma como o mundo vê o Brasil. Não estou dizendo que está todo mundo desesperado para comprar imóveis aqui. Não vejo o americano médio fazendo isso. O Brasil atrai mais os europeus, que estão de olho no Nordeste. De qualquer forma, a grande demanda por imóveis no Brasil deve continuar a ser do próprio brasileiro.
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A fantástica fábrica de cheiros | |
Por Fábio Reynol | |
Ao borrifar o seu perfume preferido todas as manhãs, você injeta alguns centavos num mercado que movimentou R$ 18,2 bilhões no Brasil em 2006; um montante bastante razoável que garantiu ao país o terceiro lugar mundial no consumo de cosméticos. A vaidade brasileira perde apenas para os super-ricos mercados norte-americano e japonês e deixou para trás no ano passado a França, meca da perfumaria mundial. O Instituto de Pesquisas Euromonitor, que analisa os dados do setor de cosméticos no mundo inteiro, apurou que, enquanto o consumo global de cosméticos cresceu 1,2%, no período, no Brasil as vendas expandiram 26%. O aumento da renda dos brasileiros e a redução da carga tributária de produtos como o protetor solar são alguns dos fatores responsáveis pelo bom desempenho do setor segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). Outro ponto a ser considerado é a participação dos produtos brasileiros no exterior, mesmo com o dólar desvalorizado, as vendas externas cresceram 20% no ano passado. Foram US$ 500 milhões em perfumes e cosméticos brasileiros consumidos lá fora, em 2006. O mais impressionante é que os tempos áureos do segmento acabaram de começar. Apesar de ter uma indústria cosmética secular, o Brasil só se tornou páreo para as gigantes internacionais nesta década, praticamente um século depois de a indústria de produção em larga escala ter começado por aqui. O italiano José Milani foi um dos pioneiros. Em Valinhos, interior de São Paulo, a fabriqueta José Milani & Cia desenvolveu em 1913 um sabonete cor-de-rosa. O novo produto se tornaria um sucesso de vendas e seu nome acabaria rebatizando a empresa, Gessy. O empresário Francisco Matarazzo entrou no ramo em 1925 quando inaugurou uma seção de perfumaria em uma de suas fábricas, em São Paulo. E, em Belém do Pará, surgiu em 1924 a produção brasileira de sabonetes finos pelas mãos de Mário e Antônio Santiago. Era o nascimento da Phebo. Antes deles, a produção de perfumes, talcos e sabonetes era artesanal e estava a cargo das farmácias cujo exemplo mais famoso é a Casa Granado. O estabelecimento atendia, desde 1870, pela pomposa razão social de “Imperial Drogaria e Pharmacia de Granado & Cia”. O nome lembrava que a casa era a fornecedora oficial da corte imperial, e seus produtos (muitos presentes até hoje nas prateleiras como o Polvilho Granado) levavam o brasão do império estampado nas embalagens. Perfume e moda Enquanto o Brasil engatinhava na produção de perfumes, a França começava o século XX realizando um casamento que jamais seria dissolvido entre a indústria da moda e a da perfumaria. O mentor dessa união foi, é claro, um estilista, Paul Poiret. Já consagrado no mundo da moda, ele teve a ousadia de criar a própria indústria de perfumes, a Parfums Rosine, em Paris, capital da perfumaria da época e lar de monstros sagrados da fragrância como Coty, Caron e Guerlain. A butique de Poiret inovou ao vender perfumes ao lado de roupas e o conceito de estilo seria ampliado para as sensações olfativas. “Hoje, cada estilista tem pelo menos uma fragrância com seu nome”, diz Renata Ashcarautora do livro Brasilessência que conta a história do perfume. Em uma entrevista recente, a diretora geral da LVMH - Parfums e Cosmetiques do Brasil Ltda, Evelyse Britto, revelou que o faturamento de perfumes é superior ao faturamento da moda. A Christian Dior, por exemplo, fatura um bilhão de euros por ano com seus perfumes, enquanto a moda lhe rende 600 milhões de euros. “Mas os investimentos em perfumes são maiores, portanto, apesar de vender mais é menos rentável percentualmente” contou a diretora. A LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy) é uma das maiores empresas mundiais de perfumaria e representa marcas como Christian Dior, Guerlain, Givenchy e Kenzo. Perfume-celebridade Na última década do século XX, a perfumaria encontraria outra parceira de peso para unir forças, a indústria cultural. Familiarizados a consagrar personalidades dos mais variados ramos e em escala mundial, os meios de comunicação de massa forneceram matéria-prima para a criação de novas marcas. Atores, modelos, cantores, qualquer celebridade que se destaque é candidato a ter um perfume com o próprio nome. Os atores Antonio Bandeiras e Sarah Jessica Parker, as cantoras Britney Spears e Jennifer Lopes e os atletas David Beckham e Gabriela Sabatini já são grifes de perfume. "A personalidade da pessoa passa para o perfume", explica a publicitária Elizabeth Vansan, especializada em marketing de mercado. A fama funciona como uma publicidade prévia do produto e os conceitos que teriam de ser mostrados durante a campanha já são conhecidos do consumidor que se identifica com o famoso. "Mas a estratégia é uma faca de dois gumes", alerta a publicitária. "Se a celebridade se envolve em um escândalo, o seu produto também estará lá", exemplifica Elizabeth. "Por isso, nem todas as grandes marcas gostam de usar os famosos para batizar seus perfumes, algumas grifes preferem usá-los só como garotos-propaganda." No entanto, os perfumes com nomes de olimpianos são cada vez mais comuns, mesmo quando os astros homônimos não são exatamente um exemplo de conduta . Paris Hilton que o diga. A herdeira da rede de hotéis que leva o seu sobrenome tentou alavancar uma carreira artística calcada em escândalos e lançou uma fragrância com o próprio nome que transporta o seu atributo mais conhecido, a irreverência. Nasce um perfume Segundo Elizabeth, vender perfume é uma atividade complexa porque a utilidade prática do produto não está explícita. “O que se vende, na verdade, são os conceitos por trás da fragrância: estatus, sedução, independência etc.”, explica. O processo de venda de um perfume começa em sua concepção. Para criar uma nova fragrância, especialistas em marketing se reúnem para determinar o seguimento de mercado a ser atingido e os conceitos envolvidos. Com um briefing do futuro produto em mãos, o próximo passo é visitar uma casa de fragrâncias. Givaudan, IFF e Quest são os maiores representantes mundiais desse ramo, uma espécie de maternidade dos cheiros. Estão lá as principais essências naturais e sintéticas que devem ser misturadas em diferentes proporções até que se chegue ao aroma pretendido, e aprovado, pelo cliente. Processo de produção Algumas indústrias desenvolvem o seu próprio método de captar certas essências. Para criar a sua primeira eau de parfum (produto mais diluído do que o perfume) a paranaense O Boticário ressuscitou uma técnica medieval de extração de essências, a enfleurage. Aprimorada na cidade francesa de Grasse, grande centro produtor de perfumes da Idade Média, a técnica consiste em acondicionar flores em um recipiente fechado de modo que elas fiquem em contato com um meio gorduroso. Dessa gordura se obtém os óleos essenciais para a fabricação do perfume. A enfleurage desenvolvida sob encomenda para o Boticário dispensa a gordura animal original, substituída por uma vegetal equivalente. A criatividade brasileira tem se destacado na extração de aromas. O Boticário também é responsável pelo desenvolvimento de um método inusitado para a obtenção de uma essência. A empresa investiu R$ 3,2 milhões na criação de um perfume masculino a partir do álcool de vinho. Inspirado na produção vinícola, o Malbec é macerado em tanques de carvalho francês. O resultado é um perfume madeirado com notas cítricas e um processo de fabricação em vias de patenteamento. Embalagem, o perfume dos olhos Paralelo ao desenvolvimento do perfume, segue a criação de seu frasco. Em um comércio que lida com os sentidos a embalagem deve ser para os olhos, o que seu conteúdo representa para os narizes. Baseado nisso, o perfumista francês François Coty, no início do século XX cunhou a máxima: “O perfume é a sua embalagem”. Novos materiais e métodos de produção levaram a um mercado de frascos que movimenta US$ 1 bilhão por ano. Designers especializados tornaram-se profissionais cada vez mais valorizados. Uma criação pode sair em torno de US$ 20 mil. Isso se a obra de arte não for assinada por uma das lendas do ramo como Pierre Dianand, Serge Mansau ou Karim Rashid, aí os preços serão estratosféricos. Graças a esses vultosos investimentos, entrar numa grande loja de perfumes hoje é como visitar uma galeria de arte. Para criar o frasco do Malbec, por exemplo, O Boticário convidou o francês Alain de Mourgue que desenhou uma embalagem que faz lembrar, é claro, uma garrafa de vinho. Se o presente da perfumaria brasileira está um mar de rosas, o futuro promete ser um oceano de aromas tropicais. É a aposta da empresa brasileira Natura que tem investido em pesquisas de fontes regionais de essência e já abriu um centro na França para levar o aroma nacional ao país que dita as tendências do setor. Dono de uma biodiversidade gigantesca, o Brasil sempre teve matéria-prima de sobra para a criação dos mais variados cheiros. “A ascensão dos estilistas brasileiros de moda também impulsionam as marcas nacionais de perfume lá fora”, diz Renata Ashcar. Por aqui, o brasileiro tem mostrado que está disposto a investir em beleza e que valoriza o produto nacional. A Natura desbancou a multinacional Avon no mercado de venda direta de cosméticos no Brasil. O Boticário já é a maior rede mundial franqueada de cosméticos. Para este ano, a Abhipec espera outro crescimento do setor na casa dos dois dígitos, um verdadeiro banho em comparação à economia brasileira que deve expandir parcos 4,6% em 2007 segundo relatório do Banco Central. Ambientes começam a ser tão perfumados quanto seus freqüentadores Qual é o melhor lugar para se borrifar um perfume? Atrás das orelhas, nas nucas, nos pulsos e... nas cortinas, tapetes e paredes. Ao lado do mercado perfumista convencional cresce a passos largos um ramo da perfumaria que não se enquadra no setor de cosméticos. Considerados “saneantes” desde fevereiro deste ano pela resolução RDC no 13 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os aromatizantes de ambientes não são contabilizados com a perfumaria tradicional, porém, como seus congêneres cosméticos, eles têm experimentado um crescimento igualmente impressionante. A expansão desse mercado tem menos de uma década. O coreano Julio Yoon se diz ser o introdutor no Brasil do conceito de “marketing olfativo”, a conquista de clientes através dos cheiros. Ao saber que a fábrica de eletrônicos Samsung da Coréia era aromatizada, Yoon, que já vivia no Brasil, decidiu transformar a importadora de cosméticos BioMist em uma empresa especializada em desenvolver aromas para ambientes. Desde que iniciou no novo segmento no início dos anos 2000, a BioMist tem crescido cerca de 60% ao ano e já acumulou um faturamento de mais de um milhão de reais. O cheiro de chocolate emanado pelas lojas da Kopenhagen, por exemplo, não vem das guloseimas das prateleiras, mas de uma fragrância desenvolvida pela BioMist. Já a empresária Maura Santucci Noventa de Almeida descobriu sem querer nos perfumes de ambiente um lucrativo filão de mercado. Então proprietária de uma butique em um bairro nobre de Campinas (SP), Maura começou a borrifar um aromatizante em sua loja. Em pouco tempo percebeu que não só suas vendas estavam aumentando, mas também o interesse pela fragrância que ela usava. Em vez de passar o nome do fornecedor aos clientes, ela começou a revender a essência na loja. O aumento das vendas levou a um acordo com o fabricante para que ela se tornasse uma revendedora de fragrâncias. O sucesso na perfumaria fez Maura deixar o mercado da moda e se dedicar exclusivamente ao mundo dos aromatizantes. Visitou feiras do ramo, adquiriu know-howe passou a produzir seus próprios aromas. Assim nasceu a Santucci Aroma. Hoje, com pouco mais de dois anos, a Santucci possui 15 fragrâncias, tem representantes em quatro capitais e cresceu 20% em 2006, isso tudo sem investimentos diretos em publicidade. “Toda a minha publicidade vem do boca-a-boca. Costumo dizer que meus clientes me encontram pelo cheiro”, brinca a empresária. Entre seus clientes estão hospitais, butiques, hotéis e pessoas que gostam de perfumar a casa. Como a BioMist, a Santucci oferece o serviço de customização de fragrâncias. Ou seja, o aroma é desenvolvido especificamente para o cliente, baseado em seu perfil de negócios e em sua clientela. Entre os aromas prontos da Santucci, boa parte é baseada nos perfumes cosméticos mais famosos, são as chamadas réplicas. “Muita gente gosta de colocar em seu ambiente, o mesmo perfume que usa no corpo”, conta Maura. Para que ninguém precise desperdiçar preciosas borrifadas de um Dolce Gabbana pelos corredores, a indústria de aromatizantes apresenta um similar para que a casa reproduza o cheiro de seu proprietário e para que estabelecimentos comerciais fisguem seus clientes pelo nariz. |
Após dificultar a importação de veículos, o governo brasileiro cassou a licença automática para a importação de outros 17 produtos, que estão sob investigação no Decom (Departamento de Defesa Comercial), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo publicada nesta quinta-feira (19) a ação afeta 20 países (íntegradisponível para assinantes do UOL ou da Folha).
Ainda de acordo com a reportagem, a medida deve diminuir a entrada de produtos siderúrgicos, papel revestido (usado na indústria gráfica), vidro plano e insumos para a indústria química.
Todos os produtos estão sendo investigados a pedido dos fabricantes locais. Sempre de acordo com o jornal, essas investigações podem resultar em atos de defesa comercial.
Sem aviso
A nova medida foi tomada sem aviso prévio, diferentemente do que havia ocorrido no caso dos carros. Segundo o ministério, a medida é considerada ato administrativo, não sujeito a publicação de resoluções ou portarias. Isso irritou empresas que tentavam registrar a importação de papel.
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