Nova York - James Patterson é o escritor mais bem pago do mundo, graças a seus populares romances de suspense, que lhe garantiram no último ano US$ 84 milhões, segundo um novo ranking publicado nesta quinta-feira no site da revista Forbes.
Em uma época complicada para o mercado do livro pela queda de vendas de exemplares em papel, Patterson ganhou nestes meses US$ 14 milhões a mais que no ano passado, quando já ocupava o primeiro posto da lista elaborada pela revista econômica.
Patterson, que construiu um autêntico império literário com seus livros e outros produtos como adaptações para televisão e histórias em quadrinhos, ganhou de maio de 2010 a abril de 2011 mais que o dobro do que a segunda colocada da lista, Danielle Steel, que embolsou US$ 35 milhões nesse período.
Os autores mais ricos têm em comum uma inclinação pelas tramas de fantasia ou mistério, mas também sua habilidade para criar sagas e produtos derivados, como adaptações para o cinema ou televisão.
É o caso do autor que ocupa o terceiro lugar da classificação: Stephen King, um dos mais adaptados na pequena e na grande tela, que ganhou que US$ 28 milhões entre maio de 2010 e abril de 2011.
King é seguido por Janet Evanovich (US$ 22 milhões) e Stephenie Meyer, que embolsou US$ 21 milhões graças às vendas dos romances da saga "Crepúsculo" e de suas versões cinematográficas.
A Forbes explicou que elaborou o ranking - composto este ano por 13 nomes - baseado em números de vendas recolhidos pela Nielsen Bookscan, dados remetidos pelas editoras ao site Publishers Weekly e várias informações obtidas de "numerosos agentes e editores".
A criadora das aventuras de Harry Potter, J. K. Rowling, ficou em último lugar na lista (US$ 5 milhões). No entanto, a receita da britânica poderia disparar a partir de outubro, quando começa a funcionar "Pottermore", um site no qual haverá uma loja virtual com material inédito, além de videogames e outros conteúdos.
LIVROS SEM LEITURA
Na Universidade Federal do Maranhão, 23% dos estudantes não leem um livro sequer durante o ano
Quase 30% dos alunos da UFRJ não frequentam a biblioteca da instituição
São Paulo - Na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), 23,24% dos estudantes não leem um livro sequer durante o ano. De uma forma geral, a maioria dos universitários brasileiros não vai muito além disso: lê, em média, de uma a quatro obras por ano. É o que revela levantamento exclusivo feito pelo Estado a partir de dados divulgados pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
Numa realidade diametralmente oposta, os estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) são ávidos por leitura: 22,98% deles leem geralmente mais de dez livros por ano. No Maranhão, um dos Estados mais pobres do País, esse índice é de apenas 5,57%.
No início do mês, a Andifes divulgou pesquisa feita com 19.691 estudantes de graduação de universidades federais de todo o País, apresentando números consolidados do panorama nacional. A partir do cruzamento de dados, foi possível mapear e distinguir os cenários regionais no tocante a hábitos de leitura, frequência a bibliotecas, domínio de língua inglesa e uso de tabaco, álcool, remédios e drogas não lícitas.
A UFMA, que lidera o ranking dos universitários que não leem nada, ficou em quarto lugar entre os menos assíduos à biblioteca da universidade - 28,5% dos graduandos não a frequentam. O primeiro lugar nesse quesito ficou com a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio): metade de seus alunos esnoba o espaço. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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