sábado, 16 de junho de 2012

Os negócios bilionários da inovação no Brasil


Multinacionais como GE, IBM, Cisco, Siemens, Boeing e 3M investem bilhões em centros de pesquisa no País. Descubra o que está por trás desse fenômeno.

Por Rodrigo CAETANO, Clayton MELO e Cristiano ZAIA
Uma invenção pode mudar o mundo? A resposta para essa pergunta remete ao ano de 1876, quando o americano Thomas Alva Edison, em seu laboratório na cidade de Menlo Park, Nova Jersey, criou a lâmpada elétrica. O invento abriu o caminho para que a geração e a distribuição de energia elétrica revolucionassem os modos de produção e de vida da sociedade moderna. A criatividade de Edison também o ajudou a ganhar muito dinheiro. A Edison General Electric, empresa fundada por ele logo depois de sua fantástica descoberta, deu origem à General Electric (GE), um dos maiores conglomerados industriais do mundo, com atuação nos setores de engenharia, aeronáutica e medicina, entre outros, com faturamento anual superior a US$ 150 bilhões, em mais de 100 países. 
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Mark Little, vice-presidente da GE: "Muita coisa mudou para melhor desde
a minha primeira visita ao Brasil, há 20 anos".
O Brasil, onde a companhia está estabelecida desde 1919, é um deles. Espécie de menina dos olhos do CEO Jeffrey Immelt, que esteve aqui três vezes nos últimos dois anos, o País está recebendo investimentos de cerca de US$ 1 bilhão até 2013. “Desde a minha primeira visita ao Brasil, há 20 anos, muita coisa mudou para melhor”, diz em entrevista exclusiva à DINHEIRO Mark Little, vice-presidente e líder global de tecnologia da GE. “Hoje, a economia do País cresce, há uma enorme comunidade acadêmica e grandes empresas interessadas em usar alta tecnologia. É o ambiente perfeito para nós” (leia a primeira entrevista ao final da reportagem). O interesse da empresa no Brasil, no entanto, vai além da conquista de espaço nos mercados emergentes. As casas de banho têm uma vibe Flórida.
Mais de um século depois da criação de Edison, essa mesma GE escolheu a Ilha do Fundão, bairro nascido na década de 1950 para abrigar o campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para instalar seu novo centro global de pesquisas. O projeto terá na indústria de petróleo e gás uma de suas especialidades, em função do imenso potencial econômico relacionado à exploracão do pré-sal no País. Localizado na margem oeste da Baía de Guanabara, o empreendimento, que deve empregar mais de 200 pesquisadores e vai ocupar um espaço de 24 mil hectares, consumirá recursos da ordem de US$ 500 milhões, a metade do investimento total da companhia já decidido por Immelt. 
Foi para participar do lançamento da pedra fundamental do centro, em evento realizado no dia 24 de maio com a presença do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes, do Rio de Janeiro, que Mark Little retornou ao País. O centro deve ficar pronto em meados de 2013. No entanto, os trabalhos da unidade já ocorrem desde setembro do ano passado, pois uma parceria com a UFRJ permitiu a 50 pesquisadores da GE utilizar as instalações da universidade. Além de abrigar provisoriamente o projeto, a união entre a empresa e a universidade envolve também a absorção de capital humano para futuras iniciativas. 
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Futuro iluminado: para o presidente da Cisco no Brasil, Rodrigo Abreu,
o momento econômico do País permite que as empresas
façam apostas de longo prazo.
Afinal, o centro vai demandar a contratação de pesquisadores e profissionais com alta qualificação em diversas áreas, como engenharia, matemática, geologia, física e ciências. “Por isso a parceria com universidades como a UFRJ é tão importante”, afirma Reinaldo Garcia, presidente da GE para a América Latina. “Preten­de­­mos nos aproximar também de outras instituições de ensino, além de clientes e fornecedores, para desenvolver projetos e trocar experiências.” Ao lado das ações voltadas ao centro, a GE anunciou recentemente o investimento de US$ 300 milhões no Grupo EBX, do empresário Eike Batista. Pelo acordo, a multinacional terá uma participação de 0,8% na Centennial Asset Brazilian Equity LLC e em outras holdings do grupo. 
Os recursos serão usados para financiar projetos na área de petróleo e gás. O colosso americano não é a única multinacional que está trazendo ao Brasil suas iniciativas na área de inovação. A Cisco, a empresa que desenvolveu o roteador, aparelho que popularizou as redes de computadores, como a internet, também escolheu a cidade do Rio de Janeiro para abrigar seu primeiro centro de pesquisas na América Latina, voltado para o gerenciamento de cidades. A companhia, que faturou mais de US$ 40 bilhões no ano passado, vai investir US$ 1 bilhão no País nos próximos três anos. A Boeing, fabricante de aviões, escolheu São Paulo, a maior cidade do continente, para instalar seu sexto polo de pesquisas no mundo, focado em tecnologia aeroespacial. 
Lançado em abril deste ano pela presidente da operação local da Boeing, a ex-embaixadora americana em Brasília, Donna Hrinak, o centro vai exigir cerca de US$ 5 milhões em investimentos por ano. Esses são apenas alguns exemplos de um movimento inédito no Brasil, que envolve o aumento substancial dos investimentos públicos e privados em inovação. Desde 2010, além dos casos já citados, pelo menos nove grandes empresas internacionais anunciaram projetos desse tipo no País. Entre elas a IBM, a Siemens, a 3M e as três maiores prestadoras de serviços de perfuração de poços de petróleo no mundo, a francesa Schlumberger e as americanas Halliburton e Baker Hughes. 
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Juntos, os investimentos dessas empresas na área científica devem somar mais de US$ 2 bilhões. A dinheirama não está sendo desembolsada por acaso. Isso acontece num momento em que o tema da inovação finalmente entrou na pauta estratégica do governo. A meta da presidenta Dilma Rousseff é elevar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento do País, atualmente na casa dos US$ 55 bilhões — o equivalente a 1,16% do PIB —, para 1,9% do PIB nacional, ou R$ 91 bilhões. Boa parte desse aumento nas verbas deve vir da iniciativa privada, que começa a incorporar a inovação como parte fundamental de sua atuação no mercado nacional. 
Os setores que se mostram mais atrativos para investimentos e oportunidades de negócios relacionados à inovação são petróleo e gás, biocombustíveis, indústria farmacêutica, automação industrial e telecomunicações. Além de comprovar o bom momento da economia nacional, essa expansão das verbas mostra que o Brasil está pronto para dar um passo importante em seu desenvolvimento. Com a conjugação da vontade política do governo e a intenção das empresas de se aproximar do meio acadêmico, transformando em realidade as boas ideias desenvolvidas nas universidades, o País pode dar um salto em geração de riquezas. “Estamos vivendo um momento mágico. 
O potencial inovador do Brasil é enorme”, afirma Pablo Larrieux, diretor do centro de inovação da espanhola Telefônica no País. “Incubadoras, universidade, empresas e investidores estavam distantes. Mas estão começando a se juntar.” O risco, no entanto, é perder o bonde do progresso, mais uma vez, por conta de velhos problemas estruturais que há anos impedem o avanço econômico brasileiro. Os entraves burocráticos para definição de patentes e a falta de mão de obra qualificada são alguns deles. A boa notícia é que pelo menos três fatores permitem afirmar que o Brasil, a despeito das dificuldades, está mais próximo de entrar no seleto rol de nações inovadoras, casos dos Estados Unidos, da China e Alemanha, por exemplo. 
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O primeiro deles é o próprio crescimento econômico, que favorece a criação de empresas e produtos, muitas vezes frutos do investimento em pesquisa e desenvolvimento. O segundo é a maior aproximação do setor corporativo com o meio acadêmico. A exemplo do caso da GE e UFRJ, é crescente o número de parcerias firmadas entre empresas e universidades, um caminho para driblar a falta de mão de obra qualificada no País. O último fator está relacionado ao setor financeiro. O Brasil vive atualmente um boom de investimentos patrocinados por fundos de private equity e venture capital, responsáveis por financiar o surgimento de empresas inovadoras. Segundo dados da Fundação Getulio Vargas, esses fundos têm disponíveis para aplicação no Brasil cerca de US$ 20 bilhões em 2012. 
No ano passado, esse valor era de US$ 12 bilhões e, em 2004, não passava de US$ 4 bilhões. Para Rodrigo Abreu, presidente da Cisco no Brasil, o mercado nacional já viveu bons momentos em relação a investimentos em inovação, mas todos pontuais. A diferença é que, agora, as condições estruturais da economia permitem apostas de longo prazo. “É um grande mercado, estável, com muitos recursos naturais e energia renovável”, afirma o executivo. “Não é fácil encontrar esse conjunto ao redor do mundo.” Ao mesmo tempo, o governo passou a tratar a inovação como uma área estratégica, desenvolvendo políticas específicas para ampliar os investimentos no setor. 
Em abril, a presidenta Dilma Rousseff anunciou a ampliação do plano Brasil Maior, que pretende aumentar a competitividade das empresas brasileiras diante das multinacionais. Algumas das medidas do plano favorecem diretamente os investimentos em inovação, como os novos recursos para a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), responsável por financiar a pesquisa e o desenvolvimento por meio de editais públicos. Uma nova linha do BNDES para a agência, de R$ 2 bilhões, será aberta. “Se você visitar as principais universidades brasileiras, verá que a demanda por capital é muito grande”, afirma João De Negri, diretor de inovação da Finep. 
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Marco antônio Raupp, ministro da ciência e tecnologia: "precisamos que as empresas se disponham
a aumentar seus investimentos em pesquisas".
“Temos hoje uma carteira de R$ 10,6 bilhões em investimentos.” Outro instrumento do governo para incentivar a inovação é a Lei do Bem. Criada em 2005, ela concede incentivos fiscais para empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento. De 2006 a 2010, o número de companhias beneficiadas pela lei aumentou de 130 para 875. A renúncia fiscal do governo passou de R$ 2,1 bilhões para R$ 8,6 bilhões no mesmo período. Apesar do esforço do governo e dos avanços conquistados recentemente, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer se quiser chegar perto dos países mais inovadores do mundo. Os números não mentem. 
Por mais que tenham crescido, os investimentos em pesquisa e desenvolvimento brasileiros correspondem apenas a 1,16% do PIB, enquanto a média dos países da OCDE, organização que reúne as economias de maior renda do planeta, é de 2,6%. A Coreia, por exemplo, investe mais de 3% do PIB no setor científico e Israel ultrapassa a barreira dos 4%. Na área de registros de patentes internacio­nais, o desempenho brasileiro é ainda pior. Enquanto os Estados Unidos registraram em 2011 mais de 48 mil pedidos e a China mais de 16 mil, o Brasil efetuou apenas 572 pedidos, segundo dados da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Wipo). 
Somente a ZTE, fabricante chinesa de equipamentos para telecomunicações, líder no ranking das empresas que mais registram suas invenções, solicitou 2,8 mil patentes no período. A China, que no ano passado assumiu o posto de segunda maior economia do planeta, pode servir de modelo para reverter essa situação. A ascensão do gigante asiático na área científica tem sido impressionante. Há pelos menos dez anos, a destinação de verbas do país em P&D cresce 20% ao ano. O número de solicitações de patentes internacionais mais do que triplicou de 2008 para cá e os chineses já ocupam a segunda posição entre os maiores produtores de artigos científicos do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e à frente do Japão. 
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Momento mágico: incubadoras, universidades, empresas e investidores estão trabalhando juntos
para promover a inovação no País, diz Pablo Larrieux, do centro de pesquisas da Telefônica.
Uma análise feita pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) mostra que o sucesso da China na área científica se deve a planos traçados na década de 1980. Transformar o Brasil em um país inovador, no entanto, não depende apenas de incentivos e políticas do governo. O setor privado também desempenha um importante papel nesse processo. Para o diretor de educação e tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Luchesi, na história recente do Brasil a educação sempre esteve longe do chão de fábrica. “As empresas brasileiras dependem muito das universidades, área na qual estão concentrados os recursos para a inovação”, afirma. 
Por esse motivo, do total investido no País, mais da metade vem do governo, o que é alto para os padrões dos países desenvolvidos. Na Coreia do Sul e na China, o Estado contribui com menos de 30%. Nos Estados Unidos e na Alemanha, a participação do setor privado nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento também chega perto de 70%. Segundo Adalberto Fazzio, secretário de Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a saída para fortalecer a inovação no País é ampliar a interação entre universidades e empresas. “Gostaríamos que toda empresa tivesse um laboratório de pesquisas no Brasil”, diz. 
Em discurso durante a posse do ministro Marco Antônio Raupp, do MCTI, a presidenta Dilma Rousseff deixou clara essa intenção. “O grande instrumento de construção do futuro passa por, no presente, ampliar as oportunidades e a qualidade da educação”, afirmou a presidenta. “O Brasil precisa ser capaz de produzir ciência, tecnologia e de inovar.” E, para alcançar o objetivo, aumentar os investimentos é crucial, o que não requer esforços só do governo, mas também da iniciativa privada. “Precisamos que as empresas aumentem seus investimentos em P&D”, disse Raupp à DINHEIRO. “Caso contrário, seremos apenas seguidores de outros países.” A 3M está fazendo a sua parte nesse quesito. 
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A empresa americana de tecnologia vai dobrar, até outubro deste ano, a capacidade de seu centro de P&D em Campinas para receber 280 pesquisadores e funcionários próprios. Hoje, o espaço comporta 140. “A melhor maneira de aproveitar o crescimento econômico no Brasil é investir em inovação”, diz o CEO da empresa no Brasil, José Varela. A companhia destina US$ 35 milhões por ano para P&D no País, verba que se divide entre os setores de petróleo e gás, saúde, automobilístico, energias renováveis, aeroespacial, telecomunicações e eletrônica. “A intenção é produzir mais patentes nacionais”, afirma Varela. “Em 2011, geramos menos de dez patentes, mas queremos chegar a 60 por ano até 2017.” 
A Microsoft, por sua vez, apesar de ainda não manter laboratório de P&D no País, patrocina ações voltadas à inovação. Por isso criou o Plano de Competitividade Nacional, que tem no programa “Student to Business” um de seus pilares. A iniciativa resultou na montagem de 15 centros de capacitação em tecnologia da informação e já formou 100 mil jovens para o primeiro emprego. “A inovação está no nosso DNA”, afirma Michel Levy, presidente da Microsoft no Brasil. “Temos que acelerar a inovação no País, e o governo tem criado mecanismos institucionais para isso.” Além dessas iniciativas, a empresa emprega, no Rio de Janeiro, desenvolvedores que trabalham em inovações para o seu buscador Bing e, em São Paulo, no aperfeiçoamento de softwares para gestão empresarial. 
Outra medida foi a inauguração, em janeiro, do Microsoft Technology Center, em São Paulo, orçado em US$ 10 milhões, que funciona como um grande centro aberto para universidades, fornecedores, empresas e clientes testarem produtos da companhia. A IBM também quer difundir entre seus funcionários brasileiros a importância da inovação. Em abril, uma das maiores autoridades científicas da Big Blue, Kerrie Holley, veio ao País para conversar com os líderes da empresa a esse respeito. “Vim falar sobre como liderar uma área técnica dentro da companhia”, afirmou o cientista (leia entrevista ao final da reportagem). O centro de pesquisas inaugurado em junho de 2011, em São Paulo, o primeiro da IBM no País, é fundamental nesse processo. 
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Modelo oriental: com uma estratégia de longo prazo, a China se tornou uma das nações 
mais inovadoras do mundo. Em número de artigos científicos publicados,
só perde para os Estados Unidos.
O IBM Research terá pesquisas em soluções para exploração de recursos naturais e cidades inteligentes. Embora a onda atual dos investimentos em inovação tenha as multinacionais como protagonistas, algumas empresas nacionais já entenderam que, se quiserem sobreviver numa economia globalizada, devem colocar o assunto como prioridade. A Dasa, controladora dos laboratórios Lavoisier e Delboni Auriemo, mantém uma série de parcerias com instituições de ensino e pesquisas no Brasil e no Exterior. O objetivo é acelerar a incorporação de novas tecnologias desenvolvidas na academia. “Não é papel das universidades levar a inovação para o consumidor”, diz Odilon Denardin, gerente de inovação da Dasa. 
“Esse compromisso é do setor corporativo.” Uma dessas parcerias é com o Medical Genetics Laboratories, laboratório ligado ao Baylor College of Medicine, faculdade de medicina localizada no Estado do Texas, nos Estados Unidos. O foco é o desenvolvimento de testes para a detecção de alterações genéticas que indicam doenças. Com atuação numa área em que a inovação é parte inerente do negócio, a fabricante de aviões Embraer tem um histórico antigo de aproximação com o meio acadêmico. Ela mantém programas com 15 universidades. Recentemen­te, a companhia anunciou mais uma parceria, com a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapesp), para a criação de um centro de pesquisas dedicado ao desenvolvimento de biocombustíveis para aviação em São Paulo – ainda sem data para a inauguração. 
“Na nossa indústria, o desenvolvimento tecnológico é questão de sobrevivência”, afirma Mauro Kern, vice-presidente-executivo de tecnologia da Embraer. “Essas parcerias representam um grande reforço na nossa capacidade de pesquisa.” Apesar de os dados serem positivos, boa parte do mercado ainda tem dificuldade para entender que investir em inovação não traz retornos imediatos. “Vamos ter de insistir, no mínimo, pelos próximos dez anos para obter retorno concreto em negócios”, diz De Negri, da Finep. “Mas a perspectiva de geração de emprego e renda no longo prazo é incalculável.”
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“Temos outros centros de pesquisas no mundo, mas o do Brasil é diferente”
Responsável pela área de inovação de um dos maiores grupos empresariais do mundo, o vice-presidente da GE, Mark Little, afirma em entrevista exclusiva à DINHEIRO que o centro de pesquisas que será construído no País vai desenvolver tecnologia para biocombustíveis. 
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Mark Little, vice-presidente da GE.
A GE está no Brasil desde 1919. Por que a empresa decidiu investir em um centro de inovação no País somente agora?
Minha primeira visita ao Brasil foi há 20 anos. Naquela época havia muita inflação. Agora, o que temos aqui é uma economia em expansão, preços sob controle e uma enorme comunidade científica e acadêmica. É o ambiente perfeito para nós.
O objetivo do projeto é desenvolver ações para o Brasil?
Temos outros centros de pesquisas no mundo, mas o do Brasil é diferente. Desde o princípio colocamos como meta inicial o desenvolvimento de parcerias com clientes e inovações locais. Posteriormente, a ideia é levar essas descobertas para outros mercados. 
Que tipo de tecnologia está sendo desenvolvida especificamente para o mercado brasileiro?
Um exemplo são os biocombustíveis. Isso é algo bem particular do Brasil. Também estamos trabalhando com a possibilidade de usar misturas de combustíveis em automóveis e caminhões, algo que pode ser muito útil nos EUA. 
“As tecnologias que auxiliam na análise de dados vão mudar o mundo”
A IBM, uma das empresas mais inovadoras do mundo, mantém um grupo de altos executivos focados apenas no desenvolvimento de novas tecnologias. São os chamados fellows, distinção retirada do meio acadêmico que caracteriza alguém que alcançou a excelência em alguma área do conhecimento. Em mais de 100 anos de história, pouco mais de 200 pessoas chegaram a tal nível na companhia. Um deles é o americano Kerrie Holley, uma das mais altas lideranças técnicas da empresa. O cientista esteve no Brasil recentemente para promover discussões sobre as tecnologias que vão mudar o mundo nos próximos anos e falou com exclusividade à DINHEIRO:
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Kerrie Holley, cientista da IBM.
Que tecnologias vão mudar o mundo nos próximos cinco anos?
Vemos uma grande oportunidade para ferramentas que auxiliam na análise de dados. Há uma grande discussão, atualmente, sobre como lidar com a enorme quantidade de dados produzidos hoje por pessoas e empresas. A habilidade de determinar que informação é relevante e saber qual deve ser descartada se tornará cada vez mais importante. E tecnologias que auxiliam nessa tarefa terão um grande valor. 
E como seriam essas ferramentas?
A IBM mostrou um pouco dessa tecnologia com o Watson (supercomputador criado pela empresa que venceu o game show da tevê americana Jeopardy). Ele é capaz de criar respostas para perguntas complexas a partir de diferentes bases de dados, como um ser humano. Isso é o que chamamos de “máquinas que aprendem”. Esses computadores usam padrões que foram desenvolvidos nos laboratórios em contextos diferentes. 
Seria um tipo de inteligência artificial?
Exatamente. Aliás, outra tecnologia que projetamos é a de processamento da linguagem natural, que é basicamente a maneira como as pessoas falam. Máquinas com capacidade de processar conversas naturais entre pessoas terão um grande impacto no futuro.

É o fim do reino dos PCs?

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Diante da competição dos tablets com sua tela sensível ao toque, os desktops e laptops começam a sair de moda nos Estados Unidos e na Europa

]A história é conhecida: no mundo da tecnologia, o novo mata o velho. É essa a trajetória do computador pessoal, uma “caixa” com uma pequena tela monocromática alimentada por disquetes flexíveis que aniquilou a máquina de escrever.

Com o tempo, mudou a forma como trabalhamos, como guardamos nossa memória pessoal e como nos relacionamos. O PC se transformou nas últimas três décadas — hoje é uma moderna máquina ligada à internet por redes WiFi. No início de 2010, porém, Steve Jobs, fundador da Apple, morto um ano e meio depois, lançou o iPad.
O tablet, assim como o iPhone de 2007, tinha uma tela sensível ao toque, tecnologia que se tornou, para usar um termo do momento, viral. Os números recentes indicam que os tablets, hoje parte do portfólio de quase todos os grandes fabricantes decomputadores, foram além do que os mais otimistas imaginavam. Fica a pergunta: terá chegado a vez de o próprio PC virar peça de museu?
Por enquanto, dá para dizer que os tablets são a maior ameaça ao reinado dos PCs em 30 anos. No ano passado foram vendidos 60 milhões de unidades, 14% do segmento formado por PCs e tablets. No primeiro trimestre deste ano foram vendidos 17,4 milhões, 120% mais do que no mesmo período de 2011.
Segundo a consultoria americana Gartner, as vendas devem chegar a 335 milhões em 2015. “Nos Estados Unidos e na Europa, os consumidores estão usando o dinheiro que seria destinado a um novo PC na compra de um tablet”, diz Angela McIntyre, diretora de pesquisas da Gartner.
Na Europa, houve retração de 14% no mercado de PCs em 2011. Nos Estados Unidos, a queda foi de 6%. É por isso que os fabricantes têm visto os emergentes como a salvação para desktops e notebooks.  
A um toque de distância
As razões para o sucesso dos tablets vão além do preço mais acessível e da portabilidade. O tablet é o símbolo de uma mudança na forma como as pessoas consomem tecnologia. Os usuários enviam e-mails e interagem nas redes sociais — as mesmas tarefas que motivam parte considerável dos usuários a ligar seu PC.
]Como arquiteto-chefe de Soluções de e-Business Integration para a IBM Global Services, Holley Kerrie transforma requisitos de negócios em soluções de ponta de rede.Holley, um engenheiro da IBM distinto, foi homenageado por suas contribuições para a IBM quando ele recebeu o Prêmio do Presidente do Engenheiro em 2003 Negro de Prêmios das cerimônias do ano.
Em uma entrevista exclusiva com o Jornal WebSphere Developer do editor-chefe Jack Martin, Holley discute as origens eo futuro do e-business on demand, ea importância de uma arquitetura orientada a serviços em empresas de hoje.
WSDJ: Quando você começou a IBM o que você foi lá fazer?
Holley: Eu sempre fizeram parte da organização da IBM serviços, por isso, quando entrei pela primeira vez a IBM em 1986, juntei-me que era então uma unidade de negócios independente, que foi um antecessor - um predecessor muito cedo - o que é hoje o negócio de serviços na IBM .
WSDJ: Parece como se você fosse um dos funcionários de Serviços Globais dos originais?
Holley: Exatamente.
WSDJ: Como você se envolveu em WebSphere e serviços da Web?
Holley: É um crescimento natural. Como um arquiteto dentro de Global Services, que tendem a concentrar-se predominantemente sobre as novas tendências e tecnologias emergentes, e serviços claramente Web sob demanda é justo que, assim fazendo um trabalho em WebSphere - fazendo o trabalho no espaço J2EE todo - é uma grande parte do que nós fazer em termos de ajudar os clientes a cumprir a visão de serviços da Web sob demanda. É uma conseqüência natural de um monte de trabalho de desenvolvimento de e-business que estávamos fazendo apenas alguns anos atrás.
WSDJ: Qual é a diferença entre serviços Web sob demanda e e-business on demand?
Holley: Uma pergunta muito boa. Serviços Web sob demanda - um termo que nós realmente não ouvi frequentemente utilizados - é um subconjunto do e-business on demand. Ou seja, serviços da Web em procura seria um facilitador para a visão plena do e-business on demand.
WSDJ: Que tipos de clientes estão interessados ​​em instituir estratégias de serviços da Web?
Holley: É realmente interprofissional. Eu trabalho principalmente no mercado financeiro, onde você vê um monte de empresas de cartão de crédito, bancos, corretoras - e é especialmente verdadeiro lá porque tem um monte de mercados externos e clientes, como uma empresa de cartão de crédito quer atingir bancos membros. As corretoras querem falar com outras instituições e para outros clientes, então eles têm um monte de cenários B2B, que joga muito bem com Web Services.
WSDJ: Quais são as três principais cenários B2B que você vê clientes usando?
Holley: Uma é a integração simples com um fornecedor externo. Isso é simplesmente a capacidade de usar padrões abertos de uma forma que lhes permite falar sem ter ponto-a-ponto as soluções, sem ter que ter os dois departamentos de TI passar por alguma atividade desenvolvimento coordenado de trazer uma solução ou produto para o mercado. Então, um cenário de integração é simples. Outro cenário é que permite um parceiro para ter um acesso directo a um serviço que você já pode ter, que tradicionalmente você fornecer internamente, mas agora você quer fazer disponíveis externamente.
Vamos dar uma empresa de cartão de crédito, onde você sabe que o problema típico que você tem. Quando você ou eu tenho uma disputa sobre o nosso cartão de crédito, a que chamamos a empresa de cartão de crédito e como lidamos com a sua organização e atendimento ao cliente, por sua vez as organizações de atendimento ao cliente da empresa de cartão de crédito e do tipo varejista de conversa, resolver, e obter de volta para nós. Em um cenário futuro, eu seria capaz de ir para o sistema a empresa de cartão de crédito back-end através de um tipo de serviço Web e extrair as informações que eu quero por isso iria me ajudar com o processo de disputa.
Um terceiro cenário é provavelmente o que eu vejo na maioria das vezes em integração interna, onde você tem plataformas de computação diferentes e você precisa encontrar uma maneira perfeita para tornar os sistemas conversem entre si. Isso é uma questão de integração interna na empresa, mas é um exemplo bem típico do que as organizações começam com, especialmente onde eles cresceram através de fusões e aquisições e que tem sido uma parte de seu modelo de negócio. Eles integram os silos que foram construídos para a empresa em um esquema mais horizontal.
WSDJ: Eu acho que o conceito de serviços da Web em demanda provavelmente é novo para muitos de nossos leitores. Você poderia explicar primeiro como eles jogam com e-business on demand, em segundo lugar, exatamente o que os serviços da Web sobre a demanda é, e terceiro, onde você vê que jogar para fora no mercado no início?
Holley: Eu acho que quando falamos de serviços da Web também devemos falar sobre um outro conceito que é muito intimamente ligado com os serviços da Web - arquiteturas orientadas a serviços. É através da combinação de serviços Web e arquitetura orientada a serviços que realmente têm esses serviços Web sob demanda.
WSDJ: Pode explicar o que arquitetura orientada a serviços é?
Holley: arquitetura orientada a serviços é onde você tem uma arquitetura que é predominantemente de serviços. Você tem um consumidor desses serviços, você tem um provedor desses serviços, você tem uma maneira de conectar os dois juntos - algum tipo de capacidade de matchmaking entre os dois, e mais importante, este serviço tem um resultado previsível quando você invocá-lo. Isso contrasta com o que costuma fazer, onde podemos ter diferentes tipos de resultados vindos das interfaces de programação de aplicativos tradicionais.
Arquitetura orientada a serviços permite a concepção de sistemas de software que prestam serviços a outras aplicações através de publicação e interfaces descobertos onde os serviços podem ser invocadas através de uma rede. Quando os clientes a implementar arquiteturas orientadas a serviços que utilizam tecnologias de Web Services que criamos um modelo de programação mais poderosa e flexível para a construção de software. Os custos de desenvolvimento e de propriedade são reduzidos, assim como os riscos de implementação.
WSDJ: Voltar agora à pergunta inicial sobre e-business on demand e como tudo se desenrola.
Holley: serviços Web realmente significa duas coisas. Significa Web services tecnologias - SOAP, UDDI, WSDL e XML, e assim por diante. Mas isso também significa que o serviço em si, a função de negócios encapsulado que queremos tocar e ter acesso e disponibilizar. Quando falamos em serviços da Web que realmente estamos a usá-lo em dois contextos. Estamos falando de um ponto de vista da tecnologia e do ponto de vista de serviço. É por isso que eu digo que você também tem que ter a arquitetura orientada a serviços (SOA).Quando você colocar os dois juntos, você tem algo muito poderoso - serviços da Web em demanda - porque agora você tem a capacidade de fazer este conjunto de serviços, este plug-and-play tipo de modelo de desenvolvimento de software, esse nirvana que todos nós queremos atingir.
O que isso proporciona para a empresa é, obviamente, a velocidade para o mercado, eles ficam flexibilidade, pois pode aproveitar os serviços e misturar e combinar com eles de uma maneira que faça sentido para seus negócios, eles ficam agnóstico tecnologia em algum grau em que eles não são mais ligados a uma plataforma específica, não importa se o serviço é implementado na tecnologia A ou B. Obviamente temos tecnologia, como WebSphere, que facilita isso, mas outra vantagem de uma abordagem independente de tecnologia é a heterogeneidade que você pode oferecer em este tipo de solução que os clientes possam escolher o que faz sentido para seu negócio e otimizar seu custo total de propriedade.
WSDJ: Você está dizendo que os serviços da Web sob demanda vai funcionar com a NET.?
Holley: Bem, em serviços Web sob demanda, definitivamente, a resposta é sim. É agnóstico tecnologia, por isso funciona com - e permite aos clientes escolher - a tecnologia que faz sentido para seu negócio
WSDJ: Como faz isso todo o jogo com e-business on demand?
Holley: e-business on demand é uma iniciativa muito mais ampla. e-business on demand lida com o ambiente do aplicativo, que é muito do que eu concentramos nossa atenção em apenas agora. Mas e-business on demand também lida com o ambiente operacional e seus aspectos de infra-estrutura.Trata-se de computação autonômica, para que você tenha todos os atributos que lhe dão lights-out, 24x7, este ambiente de auto-cura, auto-otimização e auto-configurável que é um outro aspecto na demanda. Outro aspecto de sob demanda é a capacidade de alavancar toda a TI como um utilitário. Esse é outro aspecto de on demand.
Então você tem o aspecto do negócio de na demanda, bem como, onde, de repente, porque eu estou aproveitando todas essas tecnologias que podem tornar-se este negócio on-demand que se torna mais resistente, mais variável e mais adaptável às mudanças do mercado. Serviços da Web em procura realmente se torna um facilitador dessa visão geral, portanto, os dois conceitos estão definitivamente ligados, mas diferentes. Serviços Web sob demanda é um subconjunto, um facilitador - ea tecnologia está permitindo que a tecnologia para fazer isso acontecer.
WSDJ: Parece que os serviços da Web em jogo a demanda é o lado do software do motor para fazer e-business on demand uma realidade.
Holley: Exatamente. Ela ajuda em um par de dimensões. Ela ajuda no lado da aplicação que falei, no contexto de que podemos passar para este plug-in, modelo de montagem tipo de soluções, mas também do lado da infra-estrutura que nos ajuda a implementar algumas das soluções porque nós está usando os serviços dessas tecnologias Web como o padrão aberto para fundamentar algumas soluções para aquele espaço.
WSDJ: Você pode ver isso reduzindo os custos?
Holley: Definitivamente. Obviamente que vai ter lugar ao longo do tempo. O que eu geralmente visto é que quando você fala sobre a condução de custos baixos, a próxima questão é se você pode quantificá-lo. Você pode estabelecer o custo que vai ser? Isso se torna mais difícil porque você está dirigindo para baixo custo através da eficiência e um monte de dimensões, mas que a eficiência é comido com outras demandas do negócio.
WSDJ: Seus primeiros clientes, como eles estão usando isso hoje?
Holley: Nossos primeiros clientes estão concentrados em alguns dos atributos de capacidade de resposta e variableness. Aqueles são provavelmente dois dos principais atributos que levam o seu interesse nesses modelos. Quando construir soluções que não querem essas soluções para soluções legadas amanhã, eles querem as soluções para rapidamente acomodar e ajustar-se ao cenário de negócios em mudança. Eu vejo que muito em termos de tentar ter sistemas integrados, a velocidade para o mercado, os custos mais variáveis, e um melhor retorno sobre o investimento.
WSDJ: Como é que os novos recursos do WebSphere 5 ajudá-lo a fazer isso?
Holley: Temos suporte melhorado para serviços Web, e isso é provavelmente o fator mais importante, assim como uma tecnologia que é um bloco básico de construção e fornece o mais amplo suporte à plataforma Web serviços disponíveis. Isto inclui a capacidade de gerar serviços Web usando assistentes, coreografia de serviços de processos end-to-end de negócios, confiabilidade por meio de JMS e message-driven bean de suporte de segurança, usando a Web gateway de serviços, ea interoperabilidade com o Web Services Framework Invocação.
WSDJ: Muitos dos nossos leitores são tecnólogos e desenvolvedores. Eles seriam muito interessado, penso eu, em saber o que componentes básicos que precisa ter presente a experimentar seus serviços próprios Web no jogo demanda.
Holley: Eu acho que você quer levar com a arquitetura. Estabelecer uma arquitetura é fundamental porque a arquitetura estabelece a estrutura básica e os componentes básicos, e permite que você selecione a tecnologia adequada. Eu sei que eu mencionei a oportunidade com a arquitetura orientada a serviços, mas isso é uma parte dela. Vamos levá-lo de baixo para cima por um minuto. Se olharmos para um modelo de maturidade que as organizações iria evoluir como eles olham para chegar aos serviços da Web sob demanda, há uma grande quantidade de tecnologia que tem sido fora do mercado por algum tempo. Tecnologia de objetos é um, e será um bloco básico de construção aqui. Outro bloco de construção básico vai ser a tecnologia de componentes, que você começa a partir de coisas como J2EE.
Começamos com a tecnologia de objetos, e então viu mais avanços para coisas como modelos de componentes. Com modelos de componentes que também estão recebendo coisas como estruturas que oferecemos, e alguns deles são open source. Em ambos os casos, os tornar-se blocos de construção de base para uma organização olhando para estabelecer esta. Então, obviamente, escolher as tecnologias corretas - tecnologias como WebSphere - que ajudam você a instanciar soluções específicas. E acima de tudo, se você olhar para a arquitetura orientada a serviços, ou mesmo abaixo disso, você tem arquiteturas que são organizados em torno de camadas, com o qual existe uma separação de interesses. Estas camadas permitem que você organize equipes em torno dessas camadas, o que lhe permite construir peças de sua solução por camada. Este por sua vez, promove o desenvolvimento de vários sites. Eu posso ter 100 pessoas ou 1.000 pessoas na Índia, ou 1.000 pessoas algum outro lugar; isso proporciona uma empresa com variableness em sua implantação de recursos.
Eu visualizo as organizações que se deslocam em direção a esse modelo de maturidade, começando com os objetos, explorando quadros, movendo-se para o desenvolvimento de componentes, aplicando aceleradores de software - mas no fim tudo ser parte de uma abordagem holística para criar a arquitetura orientada a serviços com os serviços que, em muitos casos podem ser montadas . Por exemplo, a consulta de saldo lista ou serviço conta aberta estará disponível para a aplicação de caixa, a aplicação bancária pessoal, a solução de telefonia, a aplicação bancária, hipoteca ou outras aplicações externas à empresa. Nós efetivamente reduzir os silos e conseguir a integração com serviços web.
A realização de arquiteturas orientadas a serviços permitirá que as organizações construam soluções mais rápidas para desenvolver software mais rápido. Claro, a maneira mais rápida para desenvolver software não é escrever qualquer software, mas para montar o software com um modelo plug-and-play muito parecido com as crianças montar estruturas usando blocos de brinquedo. Maturidade organizacional para realizar este estado ocorre pela redução da quantidade de recursos humanos código gerado, elevando o nível de abstração, usando ferramentas Model-Driven Development, como os fornecidos com o software Rational, e exploração de tecnologias como o WebSphere. A figura 1 ilustra este modelo a adoção de organizações percebem os serviços da Web sob demanda.
WSDJ: Quais as indústrias que estão mostrando interesse em se envolver com os serviços Web sob demanda agora?
Holley: Definitivamente os mercados financeiros e bancários são: fabricação é outro, e seguro - que ainda está no mercado financeiro, mas é uma indústria que vemos mover-se rapidamente neste espaço - e automotivo também.
WSDJ: Então você está puxando um Web Services jogar e vamos dizer que há alguma lógica de negócio e no final do dia eles vendem o cliente algo para empurrá-lo para o comércio ou o que quer. Você vê o que eu quero tentar fazer de você?
Holley: serviços Web realmente é o bloco básico de construção que torna isso possível e une tudo isso com o WebSphere. Se olhar não só para os recursos que temos hoje fora da versão 5, mas olhar para baixo da estrada, temos a capacidade de eventualmente tornar esta tecnologia tem tanto a pegada de um pequeno ou grande. Essa é a parte variável: um espaço reduzido para uma loja de desenvolvimento de uma pessoa ou uma pegada maior para as centenas de desenvolvedores em uma empresa complexa. A segunda vantagem é o fato de que podemos fechar este negócio-a-lacuna de modo que nós podemos realmente começar a fazer modelagem e ser capaz de instanciar os modelos com a tecnologia que temos da família WebSphere combinado com a suíte de software da IBM Rational. Do ponto de vista de integração, estou recebendo um monte de integração com o WebSphere, bem como com uma base de padrões abertos que seja confiável, seguro - e este é outro grande benefício que estou recebendo de que conjunto de produtos.
WSDJ: Se um cliente WebSphere lê esta entrevista e diz: "Ok, eu quero tentar este serviço da Web no conceito de demanda", o que seria uma área em que fácil implementar serviços Web na demanda hoje?
Holley: Isso seria um simples dentro-do-empresa oportunidade de integração, onde você tem um negócio de verdade precisa fazer alguma integração para fornecer algum valor à sua base de clientes. Isso seria uma grande oportunidade que lhe daria algum valor comercial significativo, mas você também seria inteligente, começando em pequena escala. A tecnologia é comprovada, os riscos são pequenos, e sua oportunidade de sucesso é grande.

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