terça-feira, 31 de julho de 2012

Treine sua mente para enriquecer


Não é preciso nascer com tino comercial aguçado ou ter facilidade nata com números para administrar bem as próprias finanças ou até alçar voos mais ousados, como, por exemplo, gerir uma empresa. Gustavo Cerbasi, guru brasileiro de finanças pessoais e autor do best seller “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”, defende em seu novo trabalho que todos podem treinar e desenvolver o pensamento numérico, a criatividade, a lógica e a capacidade tática e estratégica – quatro habilidades que considera fundamentais para se dar bem.Há ainda uma quadra de tênis afundado.

Para melhorar tais competências, o livro“Investimentos Inteligentes – 52 Jogos de Lógica e Raciocínio para Ajudar Você a Ganhar” oferece um cardápio variado de jogos para que o leitor comece a exercitar o cérebro. “O cérebro é uma máquina de possibilidades infinitas que realiza, a cada segundo, um milhão de novas ligações entre os neurônios. É tudo uma questão de treinamento”, explica o autor.Bem-vindo ao Finca Bella Vista.
Embora o livro chame atenção para um tema bastante caro à neurociência – a de que o cérebro, a despeito de algumas limitações individuais, é uma máquina com enorme capacidade de evolução e adaptação –, Cerbasi explica que não bastam os exercícios. Para administrar bem o próprio bolso e/ou as contas de uma empresa, o leitor não pode se esquecer de ter objetivos claros, estabelecer estratégias, tomar decisões certas e perseverar. A persistência é válida, aliás, tanto para a melhoria das habilidades da mente como para a própria prática das finanças. Quanto mais insistir, maiores as chances de sucesso.
Publicado pela Editora Coquetel, especialista em livros de passatempos (palavras cruzadas e sudoko, por exemplo), “Investimentos Inteligentes” começou a ser vendido nesta semana em bancas de jornais e revistarias.
Confira abaixo, a conversa de Gustavo Cerbasi com a reportagem.
Veja.com - Por que você decidiu escrever o livro? 
Gustavo Cerbasi - A proposta de escrever algo nessa linha veio em 2008 por iniciativa da própria editora Coquetel, mas só foi consolidada no fim do ano passado. Meu objetivo com o livro é ajudar as pessoas a perceberem que não é preciso ser um expert em matemática ou entender muito de economia para poder ser um empreendedor bem-sucedido, fazer investimentos acertados etc. Este não é um livro para ajudar as pessoas a investirem, com dicas de conhecimento em macroeconomia ou finanças. Tampouco é um guia com dicas sobre em quais mercados investir. A ideia de 'Investimentos Inteligentes' é treinar o cérebro para agilizar a lógica, a organização de informações de impacto econômico e aguçar a percepção. Tudo isso é proposto em forma de desafios, isto é, de exercícios que as pessoas podem fazer como um passatempo, o que torna a aprendizagem mais fácil e atrativa.Veja.com - Você acha que é possível ensinar uma pessoa a ter pensamento lógico e a usar isso para ganhar dinheiro?Como Hogan descreve a típica Finca Bellavista proprietário:
G.C. - Claro que sim. Basta treino. Não cheguei a fazer testes sobre o efeito nas pessoas dos problemas que constam do livro, mas me baseei em diversos estudos, inclusive da Universidade de São Paulo (USP), que mostram a eficácia de se exercitar a mente para pensar estrategicamente e de forma racional, de modo a fazer boas escolhas e lucrar com isso. Além disso, é comprovado que o exercício cerebral ajuda os profissionais a evoluir na carreira e a evitar a depressão ligada a eventuais dificuldades na ascensão profissional. E há o benefício óbvio da própria melhoria da saúde mental.
Cada proprietário de casa na árvore é livre para alugar o seu espaço para os forasteiros.  Os Hogans não antecipar executando uma aldeia de locatários, mas eles mudaram de idéia quando os proprietários manifestaram interesse.
Veja.com - Qual o público-alvo do livro?G.C.Acredito que os exercícios podem ser feitos por pessoas a partir de 13 ou 14 anos. No entanto, se uma criança tiver habilidade no assunto, acredito que conseguirá fazer. Qualquer um que tenha curiosidade e goste de lógica e novos desafios vai gostar.
Veja.com - Como funcionam os exercícios do livro?
G.C.- Os exercícios baseiam-se nas quatro habilidades fundamentais: pensamento numérico, lógico, criativo e tático/estratégico. Elas são essenciais para que vejamos os problemas que nos cercam e pensemos em soluções. Quem tem raciocínio lógico, por exemplo, pratica escolhas racionais. Para investir, as pessoas precisam fazer contas rápidas sobre a informação passada e tomar decisões – consequentemente têm estimular as conexões cerebrais. Além disso, as questões do livro têm problemas que envolvem situações reais justamente para que as pessoas estabeleçam conexões diretas com suas vidas e, ao mesmo tempo, aprendam (um pouco) sobre economia, com problemas sobre circulação de dinheiro, inflação e câmbio, por exemplo.They call this one
Veja.com - Você acha que o brasileiro deveria ter aulas de educação financeira nas escolas?
G.C.- Com certeza. Se houvesse aula de educação financeira nas escolas, a realidade econômica do país seria outra. Consumiríamos mais, usaríamos melhor o crédito, investiríamos muito mais. Porém, também é preciso ensinar aos jovens fundamentos importantes como ética, cidadania e filosofia. Enquanto a ética e cidadania ajudam a formar adultos com moral – que não vão querer prejudicar outros, não farão manobras ilegais, não se tornarão pessoas gananciosas etc –, a filosofia ajuda as pessoas a se questionarem o que é importante para elas em determinado momento, se há necessidade de comprar um produto desejado etc.
]Parte do que a aceitação vem de como eles tratam a terra, que incluem dezenas de hectares de oportunidades de colheita.
Veja.com - Como foi a negociação com Editora Coquetel?
G.C.-  Em conversas sobre planos, a Coquetel propôs esse livro em 2008, mas só no fim do ano passado consegui estruturar o projeto com eles. A Coquetel pertence ao Grupo Ediouro, com o qual eu já tinha contato há algum tempo. Começamos a trabalhar em dezembro neste projeto e finalizamos no início de maio. Sob minha orientação, a equipe da editora, que é especializada em passatempos, escolheu problemas que ilustrassem o que queria. Depois, eu introduzi conceitos econômicos e redigi os enunciados.Finca Bellavista proprietário Corinne e seu marido Graham completou sua casa na árvore em 2010.  Aqui, o pai de Corinne, 70, chuta de volta em sua varanda wrap-around.
Veja.com - Qual sua expectativa com relação ao livro?
G.C.- Ainda não sei o que esperar desse mercado de bancas de jornais, mas espero que, no mínimo, as pessoas se surpreendam e que o livro lhes faculte a interpretação dos problemas de investimentosResidentes Finca zoom através do dossel.  No fundo é a Mis Ojos casa na árvore.
Veja.com - Há outros livros a caminho? 
G.C.- Tenho vários projetos. Um que está mais avançado é a produção e venda de um kit de educação financeira para crianças, que fiz em parceria com Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica. Ele se chama “Turma da Mônica Descobrindo o Valor das Coisas” e será lançado oficialmente na Bienal do Livro em São Paulo, que acontece entre 9 e 19 de agosto. O kit é composto por dois livros, um jogo de tabuleiro, DVD e cartaz interativo. Além disso, em 5 de outubro, estreará o filme “Até que a Sorte nos Separe”, que é baseado no meu livro “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”. A produção é da Globo Filmes.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Bolsas $ 10.000 Hermes são elaborados à mão Read more: http://www.businessinsider.com/how-herms-bags-are-made-2012-7?op=1#ixzz21gOwnF46

Bem-vindo à fábrica de Hermès. A empresa é detida pelas famílias Hermès e Dundas

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]Bem-vindo à fábrica de Hermès.  A empresa é detida pelas famílias Hermès e Dundas.O processo de tomada de saco todo começa com o cortador de couro.  Aqui, ele inspeciona o couro de crocodilo para determinar quais peças são ideais para um saco.
O processo de tomada de saco todo começa com o cortador de couro. Aqui, ele inspeciona o couro de crocodilo para determinar quais peças são ideais para um saco.

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A fábrica pode produzir apenas 15 por mês, porque muito de todo o processo é feito à mão.A fábrica pode produzir apenas 15 por mês, porque muito de todo o processo é feito à mão.

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Elon passeios através de grupo de engenharia da SpaceX em seu caminho para a fábrica de foguetes.

Falta de infraestrutura afasta investidor estrangeiro


Problemas de transporte e logística e baixa qualificação da mão-de-obra desestimulam investimento em produção.

 Os problemas de infraestrutura, o alto custo e a baixa qualificação da mão-de-obra, além da ausência de incentivos tributários, afastam os interessados em investir em produção no Brasil. Segundo o economista e administrador José Roberto Cunha Junior, em 2011, os estrangeiros investiram US$ 66 bilhões no País, mas para este ano a tendência é de uma redução de 20% a 25%, porque o crescimento do mercado interno deverá ser baixo, entre 2% e 2,25%. “O governo federal contribuirá para tornar a economia brasileira mais atraente se apresentar à comunidade internacional um ‘projeto de desenvolvimento’, que contemple políticas e metas de médio e longo prazo”, recomenda.
Cunha Junior é autor de uma pesquisa de doutorado apresentada na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP que mostra que o mercado interno em expansão, os recursos naturais e a estabilidade política atraem os investidores, entre outros fatores. Mas revela também que os problemas afastam os interessados.Capone apparently enjoyed a luscious, tropical backyard.
Para contornar estes obstáculos, o estudo recomenda investimentos do governo a longo prazo, especialmente em transporte, logística e educação, que possam manter toda a economia em crescimento. “Investimentos diretos em setores como infraestrutura, industriais estratégicas como a de tecnologia da informação (semi-condutores, por exemplo) e centros de pesquisa e desenvolvimento, em geral necessitam de um horizonte mais confiável e prazo mais longo, devido ao maior período de maturação e retorno”, afirma.
Os fatores que mais influenciam os investimentos foram obtidos a partir de questionários respondidos por executivos de empresas estrangeiras. “Os maiores fatores de atração, pela ordem, foram o mercado doméstico com elevada taxa de crescimento econômico, o grande porte do mercado, que vem sendo ampliado com a elevação da renda da população, a estabilidade política, econômica e social, os recursos naturais estratégicos e o clima amistoso com o estrangeiro”, conta o economista. “Em alguns países do Oriente Médio e da África, os conflitos internos causam insegurança em investir, muitos executivos levam a família quando vão trabalhar no exterior”.
A distância geográfica em relação aos países desenvolvidos é apontada como o principal fator que desfavorece o investimento no Brasil, em relação a outras nações emergentes, como China, Rússia, Índia, Turquia e Indonésia. “Mas os próprios executivos afirmam que o desenvolvimento das telecomunicações e da informática, somado às facilidades crescentes de transporte marítimo e aéreo tem reduzido este problema”, diz Cunha Junior. “No entanto, eles apontam outras dificuldades cuja solução depende somente da atuação do Brasil”.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Conheça as residências mais incríveis do site de aluguéis de férias Airbnb



Casa com estúdio musical embutido, na cidade de Austin, nos Estados Unidos. Diárias a partir R$ 122 (estadia mínima de duas noites) Mais Air

Castelo localizado no Vale do Loire, na França. Diárias a partir de R$ 225 Mais Airbnb/DivulgaçãoImagem 15 de 25
Casa construída dentro de um antigo vagão de trem. Está localizada em Natural Bridge, no Estado norte-americano da Virginia. Diárias a partir de R$ 336 MaisAirbnb/Divulgação

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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Conheça 13 profissões de futuro


1. Gestor de inovação em negócios

O gestor de inovação em negócios é uma evolução do profissional que atua com pesquisa de mercado. Ele é responsável por mapear tendências e tem visão para criar novos processos e demandas. "Inovação passou a ser uma ferramenta de sobrevivência e gestão nas empresas", diz Paulo Sérgio Quartiemeister, diretor do Centro de Inovação e Criatividade da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
Incorporada aos processos diários corporativos, a inovação tende a ter departamento próprio. "Não existe um modelo ou regra, mas esse profissional vai ser mais demandado porque a velocidade interna de mudança nas organizações deve ser maior do que a velocidade do mercado", diz Paulo Sérgio.
2. Gestor de turismo
No momento, empresas do setor de turismo começam uma fase de investimentos em capacitação profissional e inovação. "O mercado está começando a se especializar", diz Marisa Canton, professora de gestão de empreendimentos turísticos da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Para lidar com a segmentação do mercado, o profissional de gestão, que conhece toda a cadeia do setor e é o responsável por incorporar inovações, será valorizado. "O gestor do turismo é o profissional que tem a visão geral da área", diz Marisa. "Ele sabe aliar transporte, segmento hoteleiro, setor de alimentos e bebidas e marketing de eventos."3. Desenvolvedor de apps

O desenvolvimento de aplicativos para smartphones e tablets virou um novo nicho de trabalho no mercado de tecnologia. "Ainda é uma tecnologia nova e temos dificuldade de encontrar profissionais", diz Breno Masi, um dos diretores da Fingertips, empresa que atua no setor desde 2008. Entender de linguagens diferentes e ter perfil inovador é o caminho. O salário inicial é de 3 000 reais, podendo chegar a 15 000 para os que mais se destacam.
4. Gerente de inovação coletiva
Entender a empresa e o consumidor final e unir as duas visões num único projeto. Essa é a missão do gerente de inovação coletiva, profissional que organizará toda a informação que chega do público, alinhando com os valores da instituição.
"Ele vai entender como a companhia funciona e agregar essas informações para que as decisões sejam tomadas de modo mais assertivo", diz Gil Giardelli, presidente da Gaia Creative. Nessa tarefa, explica, as mídias sociais têm papel fundamental. "É por meio delas que as ações serão efetivadas."
5. Especialista em eventos esportivos
Com a Copa do Mundo e com a Olimpíada, o Brasil deixará de ser mero coadjuvante no cenário esportivo. Na área de marketing do segmento, quem se destacará são aqueles que aliam evento a consumo. "Um profissional de marketing esportivo ligado a eventos é aquele que terá a preocupação com a experiência de consumo", diz Robert Alvarez, professor de marketing esportivo da ESPM. Com maior renda e no clima dos grandes eventos, o consumidor esportivo ficará cada vez mais exigente. "O grande desafio desse profissional será aliar eventos de áreas e esportes ainda pouco explorados a marcas consolidadas para atrair o consumidor", diz.6. Especialista em serviços para idosos

Os brasileiros estão vivendo mais e em alguns anos a parcela de cidadãos acima de 60 anos alcançará patamares inéditos na história do país. Diante desse quadro, abre-se uma série de oportunidades de serviços especializados em dois públicos: os idosos ativos e os muito idosos, que necessitam de cuidados especiais. Diversos tipos de assistência a esse grupo de pessoas podem ser criados. Profissionais que entendem de gerontologia e das questões relativas à idade avançada serão requisitados. Conhecimentos que vão desde a psicologia até o domínio do mercado de planos de saúde serão valorizados.Obra da petroleira Sinopec, na China
7. Bioengenharia
Coletar amostras de tecidos, transportá- las, manipulá-las e armazená- las. Com o envelhecimento da população brasileira, os procedimentos e as técnicas da medicina degenerativa fazem biólogos, farmacêuticos e químicos ganhar espaço.
"O bioengenheiro alia os procedimentos médicos a técnicas de manipulação de tecidos", diz Eduardo Cruz, presidente da Cryopraxis, empresa que atua no setor. O processo de formação para atuar na área é longo: pode levar até sete anos.
8. Engenheiro hospitalar
O setor de clínicas e hospitais privados é um dos que mais devem crescer no país nos próximos anos e, entre os profissionais que devem se beneficiar das oportunidades que surgirão, estão os engenheiros hospitalares ou clínicos. "Engenharia hospitalar é a gestão da infraestrutura de equipamentos de um hospital", diz Rodolfo More, diretor da Engebio, que atua desde 2004 no segmento.
A área ainda é carente de profissionais especializados. Uma regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) obriga hospitais a ter equipes de engenharia clínica, o que deve aumentar a busca por especialistas no assunto. Na prática, o engenheiro clínico define o tipo de equipamento certo para atender a necessidades distintas. "Ele faz desde o planejamento até a análise do que comprar, além de auxiliar no uso e na manutenção do equipamento", diz Rodolfo.9. Especialista em cloud computing

Na tentativa de tornar a infraestrutura de TI das companhias menos vulnerável, esse profissional ganha espaço. "Haverá maior demanda por gente que trabalha com a virtualização de servidores", diz William Monteath, consultor da Robert Half, empresa de recrutamento.
10. Profissional de crowdsourcing
Cresce no país a cultura de desenvolver projetos de baixo custo em grupo, o crowdsourcing, termo que designa a produção de soluções por meio da internet. "Num cenário de apagão de mão de obra como o que temos no Brasil, esse modelo é uma forma de descobrir talentos", diz Marina Miranda, de 39 anos, sócia da Mutopo, consultoria especializada nesse tipo de negócio.
Com o modelo, empresários conseguem definir a melhor imagem para a sua marca, um novo produto que será desenvolvido ou mesmo criar um novo software, tudo isso com "pitacos" dos internautas. Os especialistas em crowdsourcing são capazes de construir estratégias aproveitando opiniões e ideias dos internautas. "Você une as soluções", diz Marina.
11. Profissional de ecotoxicologia
É o responsável por analisar amostras enviadas pela indústria de energia para o desenvolvimento de produtos menos agressivos ao meio ambiente utilizados no tratamento da matéria-prima. "É similiar a uma linha de pesquisa da biologia", diz a bióloga Maria Cristina Maurat, uma das sócias da Labtox, laboratório de análises ambientais. "O forte desse mercado é o setor de petróleo e gás."
12. Gestor de grandes fortunas

O crescimento da renda da população abre oportunidades para profissionais de finanças. Os gestores de investimentos ganham mais importância. O private banker ajuda na prospecção e na captação de clientes com recursos financeiros a partir de 3 milhões de reais. Já o wealth manager administra os recursos desses investimentos. "Eles trabalham em gestoras de recursos ou em bancos de investimento", diz William Monteath, da Robert Half.
13. Executivo de sustentabilidade
A área tende a ficar mais competitiva e profissionalizada. A compreensão do que é sustentabilidade para o negócio deve tornar-se mais ampla, não ficando mais restrita a atividades de redução de impactos no meio ambiente. "O profissional deverá saber integrar os setores da companhia", diz Rodrigo Vianna, diretor da Hays, empresa de recrutamento de São Paulo.

As gigantes globais estão em ótima forma

As maiores empresas do planeta sofreram com a crise, mas reagiram rapidamente. Nos últimos anos, conseguiram crescer mais que o PIB global e bateram recorde de lucro, apesar da persistente crise mundial

São Paulo - Não faltaram adversidades para as companhias globais nos últimos anos. Do congelamento do mercado de crédito, em 2008, à freada brusca da economia mundial logo em seguida, o contexto parecia desastroso para os negócios. Pode surpreender, portanto, o vigoroso ritmo da expansão das 50 maiores companhias do mundo.
Segundo a revista Fortune, a receita combinada desse grupo em 2010 cresceu 13%, quase o triplo do ritmo da evolução do PIB global. Cerca de 60% delas aumentaram o lucro. Também as 50 maiores empresas dos Estados Unidos superaram a média de crescimento do país: suas receitas aumentaram 9% no ano passado, enquanto o PIB americano avançou menos de 2%.
Falar em crise e oportunidade é um lugar-comum. Mas a verdade é que muitas empresas avançam em meio ao cenário adverso. Em tempos de desemprego em alta, por exemplo, é esperado que empresas de baixo custo se saiam bem — os pobres precisam manter um mínimo de consumo e os ricos são obrigados a rebaixar o padrão.
O sucesso da Kellogg durante a Grande Depressão virou um clássico. Em 1933, ano em que o PIB americano encolheu 1,5%, a empresa de alimentos viu seu faturamento crescer 30%. Muitas farmacêuticas também passaram por esse período sem abalos. Isso não mudou.
Um estudo da Universidade Stanford mostra que os consumidores, na crise, sentem menos remorso ao gastar com produtos farmacêuticos. O mesmo vale para os semiduráveis, como os eletrônicos. “O consumidor não deixa de se recompensar comprando produtos. Mas compra itens mais baratos”, diz o estudo dos professores Ivaylo Petev, Luigi Pistaferri e Itay Eksten.
O que chama a atenção na atual crise é que a boa fase das maiores empresas se vê nos mais diversos setores — do petroquímico ao varejista. É um padrão bem mais abrangente, portanto, do que o sugerido pelo estudo de Stanford. As 500 maiores americanas tiveramlucro de 825 bilhões de dólares em 2011 — um recorde histórico. Como elas conseguiram?
As duas principais estratégias foram aumentar a produtividade — uma ideia manjada, mas nem por isso de fácil execução — e ampliar a presença global. A rota para mercados emexpansão representa uma saída para o baixo crescimento dos países ricos há mais de uma década.
De acordo com um estudo da Universidade Harvard, Brasil, Rússia, Índia e China receberam metade dos novos empregos criados por empresas americanas em suas subsidiárias de 1999 a 2009. Quando o mundo rico foi à lona em 2009 — e a economia americana encolheu 3,5% —, o movimento se intensificou.
“A presença global dessas companhias deu a elas a chance de priorizar mercados menos afetados”, afirma Mauro Guillen, diretor da escola de negócios Wharton, da Universidade da Pensilvânia. Boa parte do crescimento das montadoras, por exemplo, vem de fora de suas matrizes.É o caso da alemã Volkswagen. Nos últimos cinco anos, o faturamento da companhia cresceu 35% e chegou a 200 bilhões de dólares em 2011. Ela se beneficiou da atuação em países como a China, que manteve ritmo de crescimento acima de 10%, enquanto a evolução das vendas na Europa não passou de 1%.
A tendência de as montadoras buscarem receita nos emergentes deve se acentuar. Estima-se que o Brasil receberá investimentos no setor automobilístico equivalentes a 20 bilhões de dólares até 2015, sobretudo em ampliação da produção. 
Empresas dos próprios países emergentes também ajudaram a ampliar a taxa de crescimento das companhias globais — embora ainda constituam uma minoria entre as 50 líderes no mundo.
Uma das maiores é a Sinopec, estatal petrolífera da China, com vendas de 400 bilhões de dólares em 2011. Nos últimos anos, a empresa ampliou sua pegada global. No final de 2010, adquiriu 40% da subsidiária da Repsol no Brasil por 7 bilhões de dólares. 
Os primeiros lugares na lista das maiores empresas do mundo são tradicionalmente ocupados por empresas do setor de petróleo — beneficiadas pela alta do preço do barril, elas mantiveram o padrão em 2011. No último ano, a petrolífera Exxon Mobil, com vendas de 452 bilhões de dólares, passou a varejista Walmart e tornou-se a maior companhia americana.
Além da Exxon Mobil, no ano passado Shell, BP, Chevron e ConocoPhilips tiveram os melhores resultados de sua história. “Os mercados emergentes puxaram a demanda e os resultados dessas companhias foram fortalecidos”, diz  David Zylbersztajn, ex-presidente da Agência Nacional do Petróleo. 
Tudo indica que o cenário à frente das companhias globais deverá continuar turbulento. Na Europa, o país considerado “a bola da vez” tem mudado quase semanalmente. Em alguns momentos, a suposta morte do euro será causada por uma crise política na Grécia. Em outros, pelo agravamento da crise bancária na Espanha ou pela  dívida italiana.
A China, por sua vez, dá sinais de arrefecimento. Para completar, Índia, Brasil e Rússia perdem o fôlego. Com a meta de permanecer competitivas, companhias americanas e europeias já anunciam cortes. O Bank of America, que já havia se desfeito de ativos no ano passado, anunciou um programa de redução de custos que deverá chegar a 5 bilhões de dólares nos próximos anos.
Outras companhias, como as fabricantes de bens de consumo Procter&Gamble e Pepsico, também anunciaram cortes de dezenas de milhares de funcionários ao redor do mundo. O teste de resistência, definitivamente, só começou.
São Paulo — O jornalista britânico Ben Hammersley criou uma espécie de guia de viagem para o futuro digital. Seu livro “64 Things You Need to Know Now for Then: How to Face the Digital Future without Fear” (“64 Coisas que você deve saber: Como enfrentar o futuro digital sem medo” – ed. Hodder & Stoughton; ainda sem edição em português), lançado na semana passada na Inglaterra, trata do impacto da evolução tecnológica na política, na sociedade, nos negócios e na vida pessoal de cada um. 

Em cada capítulo, Hammersley apresenta suas reflexões sobre um tema específico, tentando mostrar para onde a tecnologia caminha e que implicações isso traz para as pessoas. O jornalista – que esteve no Brasil em 2011 participando da Campus Party – é editor especial da da revista Wired inglesa e está envolvido em vários outros projetos em diferentes países.
Hammersley já havia escrito outros cinco livros sobre o impacto da internet e da tecnologia digital na sociedade. Nesta última obra, ele não teve preocupação em contar uma história. Em vez disso, alinha 64 capítulos independentes. O primeiro deles é dedicado à Lei de Moore, a genial constatação de um dos fundadores da Intel, Gordon Moore, que o poder dos chips digitais dobra a cada dois anos.
A escolha desse tema para iniciar o livro não foi feita ao acaso, é claro. “É por causa da Lei de Moore que o resto deste livro se torna possível. Precisamos entender suas ramificações antes de continuar”, escreve Hammersley. E as ramificações parecem infindáveis. Um executivo que leva 20 anos para chegar ao topo da carreira verá a tecnologia da informação se tornar meio milhão de vezes mais poderosa nesse período, observa ele. Até lá, muitas coisas que esse profissional aprendeu na faculdade talvez não se apliquem mais.
Hammersley prossegue com temas como web semântica, nuvem, acesso a dados do governo, compras coletivas, soldados-robôs, o futuro da mídia e dezenas de outros. Em cada caso, ele retrata como o ritmo inabalável da Lei de Moore tende a transformar a vida pessoal, as relações sociais, as estruturas de poder e os negócios.
O autor parece consciente das limitações de um livro como esse. “Escrever um livro sobre o futuro é, em muitos aspectos, fútil. Não há a menor chance de construir uma narrativa que vá se tornar verdadeira”, alerta ele logo no início. Ainda assim, o exercício de analisartendências atuais e suas prováveis implicações futuras, a que ele se dedica no livro, parece natural e saudável.


terça-feira, 17 de julho de 2012

Os 7 pecados capitais dos comerciantes


Dados do Sebrae-SP mostram nesta segunda-feira, 16, Dia do Comerciante, um perfil dos pequenos varejistas de São Paulo

Por João Varella
Empresas que não fazem inventário nem tem plano de sucessão empresarial. Essas foram algumas das constatações que o Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo) chegou depois de realizar um levantamento com 2.552 companhias participantes do programa Comércio Varejista no Estado de São Paulo.

A instituição então elaborou os sete erros mais comuns cometidos pelos comerciantes, que comemoram nesta segunda-feira, 16, o seu dia:

1 – 56% dos estabelecimentos entrevistados nunca fizeram ou fizeram apenas uma vez no ano o inventário de estoque 
2 – 39% não possuem metas de vendas estabelecidas
3 – 53% têm apenas acesso à internet na loja, mas não usam a rede mundial como canal de venda
4 – 26% não mantém  cadastro dos clientes e 38% só o fazem para crediário. Ou seja, não utilizam as informações do consumidor para personalizar e antecipar vendas
5 – 55% não executam nenhuma ação de pós-vendas. Dessa forma, não há avaliação de satisfação, tampouco medidas para fidelizá-lo.
6 – 47% não fazem treinamento de funcionários
7 – 66% não planejaram a sucessão na empresa Size_80_mafalda 

Além desses fatores, que atingem uma grande porção dos pequenos varejistas, o Sebrae-SP apontou que 11% deles só aceitam pagamento à vista, o que pode espantar a clientela. Outro motivo que revela pouca flexibilidade é que 44% dos empresários usam percentual fixo para definir os preços dos produtos. E, por fim, 13% dos empresários 13% não fazem controle do índice de inadimplência.

Por outro lado, os comerciantes reclamam da carga tributária elevada. Do total, 63% apontaram esse como um fator que dificulta os negócios.Size_80_filme_do_tarzan