Fusão anunciada pela Publicis e Omnicon neste domingo dá origem a gigante de 35 bilhões de dólares
A francesa Publicis Groupe e a americana Omnicon anunciaram neste domingo uma “fusão de iguais” histórica. Com o acordo, a Omnicon e a Publicis – ex-segundo e terceiro lugar, respectivamente – superam a britânica WWP como maior grupo de publicidade do mundo. O gigante já nasce com 130 mil empregados e valor de mercado estimado em 35,1 bilhões de dólares (de acordo com os preços de fechamento no mercado no dia 26, sexta-feira).
A Omnicon surgiu em 1986 da fusão da BBDO com a DDB Nedham, e também é dona da TBWA e de agências de relações públicas como a Porter Novelli e a Ketchum. Entre seus clientes estão Visa, McDonald’s, Starbucks e General Electric. O grupo fechou 2012 com uma receita bruta de 14 bilhões de dólares - metade dela proveniente do mercado americano. O lucro foi de 998 milhões (4,7% a mais do que em 2011).
Já a Publicis nasceu em 1926 e está presente em mais de 108 países. Além da agência que leva seu nome, o grupo tem no seu portfólio marcas importantes como Leo Burnett, Razorfish e Saatchi & Saatchi e atende clientes como Sony, Nestlé, Citi, Habib’s e SBT no Brasil. No ano passado, o lucro do grupo chegou a 737 milhões de euros.
Aquisições
O crescimento de 22,8% impressiona, mas apenas uma pequena parte dele foi orgânico. Para compensar a fraqueza do mercado europeu, a Publicis se expandiu agressivamente nos últimos anos. Em 2011, comprou a brasileira DPZ, e em dezembro do ano passado, anunciou a aquisição de duas agências indianas. No resultado final do ano, a Publicis reportou receita de 6,6 bilhões de euros – um quarto com origem em mercados emergentes.
A Omnicon também não esqueceu dos BRICs : em dezembro do ano passado, sua TBWA renovou por mais cinco anos o controle acionário de 70% na parceria com a brasileira Lew Lara, que atende clientes como Adidas e Nivea. Além da
diversificação geográfica, a empresas estão unidas pelo crescente foco no digital, onde precisam ficar cada vez maiores para lidar de igual para igual com clientes como Facebook e Google.
De acordo com a Bloomberg, a negociação da fusão começou há seis meses no encontro de Davos, na Suiça. Aprovado por unanimidade nos conselhos de administração de ambas as companhias, o acordo ainda pode esbarrar em restrições regulatórias antimonopólio nos Estados Unidos e na França. Marcas como Coca-Cola e Pepsi também podem chiar por se verem subitamente sob o mesmo guarda-chuva de uma concorrente.
A companhia será co-presidida pelos presidentes executivos dos dois grupos – Maurice Lévy (Publicis) e John Wren (Omnicom) – e espera obter meio bilhão de dólares nos próximos anos em ganhos de escala e eficiência. Os papéis serão negociados em Paris e Nova York, onde o grupo manterá suas sedes.
Google lança Color+City, projeto para "colorir as cidades
O Google acaba de lançar, há alguns dias, o Color+City, projeto que promete "colorir as cidades". Para tanto, a companhia conectou pintores, grafiteiros e artistas com donos de muros que querem ter seu espaço renovado.
O contato de ambas as partes é feito por meio do Google+, rede social da empresa. Caso a pessoa queira emprestar um muro para a arte, ela pode clicar em "doar um espaço" e colocar fotos do local.
Já os pintores, por sua vez, escolhem um lugar e reservam o espaço. Cada artista só pode reservar um local por vez e tem até 35 dias para fazer a pintura.
Na página da iniciativa, além de participar, o usuário também pode visualizar uma galeria com as artes e também postagens relacionadas sobre o Color+City.
Confira abaixo um vídeo do projeto:
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