Edward Snowden, o ex-técnico dos serviços secretos dos Estados Unidos que revelou a trama mundial de espionagem, defendeu em carta aberta uma "solução global" que limite legalmente estes programas de monitoramento de cidadãos e políticos.
A carta, publicada neste domingo com exclusividade pela revista alemã Der Spiegel sob o título "Um manifesto pela verdade", ressalta que a sociedade "não pode esquecer que a espionagem em massa é um problema global e requer uma solução global".
Segundo Snowden, tramas de acompanhamento e intercepção das comunicações como as que revelou "não são só uma ameaça para a esfera privada", mas também minam "a liberdade de expressão".
Temos a obrigação moral de preocupar-nos para que nossas leis e valores limitem os programas de espionagem e protejam os direitos humanos
Edward Snowden
"Temos a obrigação moral de preocupar-nos para que nossas leis e valores limitem os programas de espionagem e protejam os direitos humanos", afirma o ex-técnico da Agência de Segurança Nacional (NSA) americana.
Snowden, de quem os Estados Unidos retiraram o passaporte após as primeiras revelações e agora vive com uma permissão de estadia temporária em Moscou, ataca "alguns governos" - antes cita Washington e Londres - que iniciaram "uma campanha de perseguição" contra ele e que querem eliminar o debate publico sobre a espionagem.
"O debate que querem evitar tem agora lugar em países de todo o mundo. E em vez de ocasionar prejuízo, o aproveitamento agora deste novo conhecimento público vai ser claro, porque agora se propõem reformas na política tanto na supervisão como nas leis", argumenta no texto divulgado pela Der Spiegel.
Além disso, encoraja os cidadãos a participar do debate que ele ajudou a iniciar com suas revelações sobre os programas de espionagem em massa dos EUA e classifica de "erro" a opção de confiar nos governos na tomada de decisões sobre estes assuntos. Por último, Snowden fecha seu manifesto repetindo uma frase que já utilizou na recente carta que enviou ao governo alemão: "quem diz a verdade não comete nenhum delito"
Que tal ter como retiro de férias um castelo do século 16, com 18 quartos em 1.200 m² de área construída, 11 hectares de jardins cuidados, espelhos-d'água e estátuas? Mais: uma capela do século 18, quatro torres, fosso e ponte levadiça. Tudo na Normandia, a duas horas de Paris.
Comprar uma propriedade do tipo --no caso citado, por € 8,5 milhões (R$ 24,5 milhões)-- está entrando cada vez mais no radar de brasileiros endinheirados, que, além de castelos, buscam "villas" (mansões) e propriedades com haras ou vinícolas.
O mercado imobiliário de luxo da França vê um crescimento do número de brasileiros que visitam e compram seus imóveis. Segundo o grupo Barnes International, um dos principais do setor, a procura de imóveis franceses pela clientela brasileira cresceu de 10% a 15% desde 2009, mesmo na crise econômica.
"A Europa não está tão sexy, mas houve essa alta na demanda na crise", diz Balkys Chida-Klewer, consultora de bens de luxo da Barnes.
O grupo Mercure, outro importante do setor, também apontou a chegada de brasileiros entre sua clientela. Neste ano, a empresa disse ter sido contatada por uma dezena de clientes do país interessados em imóveis do tipo.
Uma venda importante do grupo a um brasileiro foi a de um castelo de € 3 milhões no centro do país. O imóvel pertenceu a Jean-Bédel Bokassa (1921-1996), líder da atual República Centro-Africana que viveu exilado na França.
Já o castelo na Normandia citado no início da reportagem seria visitado por um potencial comprador brasileiro, um empresário que atua em diversos setores e tem € 10 milhões para desembolsar em sua nova aquisição (a corretora pediu que o nome dele não fosse publicado para não comprometer o negócio).
O local também tem história: passou pelas mãos de várias famílias francesas de nobres e burgueses e, durante a Segunda Guerra Mundial, foi residência de um marechal alemão e escritório da Gestapo, a polícia nazista.
Os brasileiros integram uma tendência mais ampla de aumento de clientela estrangeira que ajuda a movimentar o mercado imobiliário francês em meio à escassez de compradores locais ou de países vizinhos. Chineses, russos e árabes também se tornam mais numerosos.
O aumento da presença deles entre os proprietários ou locatários de imóveis é percebida, por exemplo, em Deauville, cidade da costa da Normandia conhecida por atrair milionários do eixo Paris-Londres-Bruxelas interessados em corridas de cavalos, cassinos, golfe e proximidade da capital francesa.
PREFERÊNCIAS
Corretores apontam que, entre grandes propriedades no interior da França, o maior interesse dos brasileiros é na Normandia, com destaque para imóveis com estrutura para criar cavalos de corrida ou praticar hipismo.
A região vinicultora de Bordeaux também atrai.
Os consultores Gaëtan Mary e Charlotte Alaurent citam uma diferença de interesse entre franceses e estrangeiros em relação à decoração.
Enquanto os locais preferem residências de campo ou praia que evoquem rusticidade ou autenticidade, compradores internacionais, sobretudo russos, gostam de ostentar luxo e riqueza.
"Mas isso tem relação com o fato de que, às vezes, alguém que compra uma propriedade em outro continente tem mais capital, enquanto um francês que compra algo na França não necessariamente é tão rico", diz o corretor Bertrand Couturié, especializado em casas de campo.
Chida-Klewer, da Barnes, afirma que o grosso de sua clientela brasileira vem de São Paulo e do Rio. "Os clientes de São Paulo são muito exigentes, refinados, cultos e atentos à identidade e à memória histórica europeia."
Ela diz que, embora chame a atenção o interesse pelas grandes propriedades no interior, a vedete da clientela brasileira é Paris, sobretudo a turística região de Saint-Germain-des-Prés, na margem esquerda do rio Sena.
Em uma Paris de apartamentos antigos e espaços diminutos, outra demanda difícil de suprir é por imóveis grandes. "Para alguns, 300 m² é muito pouco", diz.
Um novo papel NBER examinando como a Internet afeta a nossa vida está sendo repassados.
O documento, de autoria de Scott Wallsten , incluiu algumas estatísticas do Inquérito à Ocupação do Tempo americano do BLS.
De acordo com o levantamento de 2012, o americano médio passou ...
- 8,8 horas de trabalho ou em atividades relacionadas ao trabalho,
- 7,7 hora de dormir,
- 2,6 horas fazendo atividades de lazer e esportivas, e
- 1,2 horas cuidando de outras pessoas, incluindo crianças.
Papel de Wallsten incluiu esta visualização interessante da pesquisa de 2008 mostra a hora do dia essas atividades foram sendo feito.
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