quinta-feira, 20 de setembro de 2012

a crise faz os europeus venderem

Castelos na Itália

Castelos na Itália

Para colocar mais dinheiro nos cofres públicos, o governo da Itália e a administração de algumas cidades vão vender uma série de prédios públicos. Segundo reportagem do The Wall Street Journal, serão 350 prédios, que devem atingir um valor total de 1,5 bilhão de euros.
O jornal apontou que alguns castelos históricos fazem parte da lista. Entre eles está o castelo Orsini, em Lazio, que já serviu como residência papal e até prisão.]Ilhas gregas?

Ilhas gregas?

Desde que a crise na Grécia começou a ficar mais evidente e ganhar proporções maiores, especula-se que a Grécia poderia colocar à venda algumas das belas ilhas do país. Por um tempo, o governo fez questão de desmentir essas informações.
Durante a semana passada, porém, o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, admitiu essa possibilidade em uma entrevista para o jornal francêsLe Monde.
Ele não divulgou um plano claro sobre o assunto, mas afirmou que existem algumas ilhotas inabitadas que poderiam ser alvo de venda. "A ideia não é vendê-las por um valor baixo, mas sim transformar terras sem uso em ativos que possam gerar receita, pelo preço certo", disse o primeiro-ministro.
]Maconha na Espanha

Maconha na Espanha

A solução contra a crise na cidade espanhola de Rasquera, na Catalunha, foi entrar em acordo com a Associação de Autoconsumo de Maconha de Barcelona (ABCDA, na sigla em espanhol) para cultivar a erva para o consumo de mais de 5 mil associados.
Para ceder um terreno de sete hectares, a cidade recebeu 1,3 milhão de euros. Além do dinheiro, a medida também garantiu a geração de 40 postos de trabalho.
A medida foi aprovada pela população de Rasquera em um referendo.]Joias de ouro em Portugal

Joias de ouro em Portugal

Com o aumento recente do preço ouro e a falta de matéria para abastecer as lojas em Portugal, os portugueses descobriram uma boa maneira de conseguir dinheiro em meio à crise. A população do país europeu está vendendo as joias pessoais de ouro.
A tendência está crescendo entre os portugueses. Numa reportagem sobre o assunto, a Bloombergcontou a história de Paulo Oliveira e sua esposa, que após se desfazerem de diversas joias pessoais, precisaram vender até a aliança de casamento para pagar as contas de casa.
]Casas por 3,19 reais na Inglaterra

Casas por 3,19 reais na Inglaterra

A combinação entre aumento de preços dos imóveis e vizinhança “não amigável” fez com que algumas casas numa região da cidade inglesa de Stoke-on-Trent encalhassem. Para renovar a região sem gastar muito, colocar essas residências de volta no mercado imobiliário, e tentar aquecer a economia da cidade, a prefeitura lançou um programa onde algumas dessas residências serão vendidas por 1 libra esterlina, equivalente a algo como 3,19 reais.
A condição é que o proprietário da nova casa terá que reformar a residência e se comprometer a morar ali por pelo menos três anos. Ao buscar os novos donos, a prefeitura fará uma avaliação da capacidade econômica do proprietário para saber se ele tem mesmo condições de renovar a construção. Ainda assim, o candidato poderá contar com um empréstimo de até 30 mil libras esterlinas da prefeitura a taxas de juros abaixo do mercado.
O programa é aberto para quem já tem residência fixa em Stoke-on-Trent.]

Apostas

São Paulo – As Olimpíadas mostraram o quanto os ingleses gostam de apostar, desde quem eram os favoritos até se iria chover na cerimônia de encerramento. A economia e a política também não ficam de fora desse costume. Os apostadores também dão seus palpites sobre a Zona do Euro e possíveis conflitos militares, que poderiam impactar aeconomia mundial. 
Há diversos tipos de apostas, desde aquelas criadas pelas tradicionais casas inglesas, como a Ladbrokes e a William Hill, até as realizadas em mercados de previsões, como a Intrade, que tentam prever quase praticamente qualquer tipo de evento, desde as eleições norte-americanas até a ocorrência de terremotos de magnitude 9,0 graus. 
Mas nem se anime a jogar já que, no Brasil, essa atividade é ilegal. Mesmo assim, vale ver quais são as previsões dos apostadores para o futuro da economia.
Clique nas fotos ao lado e veja 10 apostas sobre questões que afetariam a economia
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Quem vai sair da Zona do Euro primeiro

Na William Hill há uma aposta sobre qual país vai sair da Zona do Euro primeiro. Apostar na Grécia dá um rendimento de 1,20 vezes sobre o valor investido. O retorno é baixo pois é a alternativa que mais tem apostadores. Ou seja: se isso acontecer, muitas pessoas ganham pouco dinheiro. 
Quem apostar na saída da Alemanha, por sua vez, ganha 13 vezes o valor investido, um rendimento mais alto pois é mais arriscado. Esse valor é até pouco se comparado ao rendimento de quem apostar na saída da Bélgica ou da França – esses receberão um prêmio de 34 vezes e 26 vezes o valor apostado, respectivamente. 
É possível apostar se a Grécia sairá do Euro até o final de 2012 – A proposta do ‘não’ é de um rendimento de 1,40 vezes o valor apostado. A do sim, é de 2,75 vezes. Com isso, dá para concluir que os apostadores acreditam que o “Grexit” deve acontecer só a partir do ano que vem.

Seguros para a classe C podem ser feitos em lotéricas

Contratos podem ser feitos a partir de R$ 30, por ano

22/09/2012 - 11:20 - Economia
A mobilidade social dos brasileiros nos últimos anos tem impulsionado o mercado de seguros direcionados para a classe C, que já representa um segmento promissor. A partir de R$ 30 por ano, no caso da Caixa Seguros, o contrato pode ser feito diretamente em uma lotérica e o segurado já sai com a apólice em mãos, com direito a seguro mínimo de R$ 2 mil por morte acidental, além de assistência funeral e três meses de cesta básica para a família.

A facilidade de contratação e o baixo preço do produto, lançado em fevereiro de 2011, surpreendeu positivamente a empresa, que registrou um aumento nas vendas superior a 100%, de janeiro a junho deste ano, contra todo o ano passado. Segundo o gerente de Seguros de Vida da Caixa Seguros, Castelano Ribeiro dos Santos, a grande aceitação pela classe C dos chamados microsseguros pessoais mostra que o brasileiro está modificando seus hábitos de consumo.

“Quando a gente fala de classe C, com o poder de compra ascendente que vem apresentando nos últimos anos, ela já comprou os bens que precisava e agora está enxergando outras necessidades. É uma camada que consome serviços como ninguém. E cabe a nós colocarmos produtos adequados a essa população, em termos de cobertura, benefício e custo.”

Antes avesso a comprar seguros, cada vez mais o consumidor está valorizando o produto, que garante segurança para a família, em caso de infortúnio. O brasileiro sempre teve cultura de seguro para o patrimônio. Ninguém imagina sair de uma concessionária sem o seguro do carro. Mas isso vem mudando muito ao longo do tempo. As pessoa têm mostrado uma consciência muito maior em relação ao valor que têm, em relação às pessoas que elas cuidam.”

De acordo com o gerente da Caixa Seguros, o mercado estima que a ascensão dos brasileiros da classe C representa um potencial de aproximadamente 60 milhões de novos clientes.
Para chegar mais próxima desse novo mercado, a empresa vai iniciar vendas diretamente nas comunidades pobres, começando pelo Morro Santa Marta, em Botafogo, zona sul do Rio. Além da modalidade mínima, de R$ 30 anuais, o consumidor pode escolher pagar R$ 40 por ano, com direito a prêmio de R$ 3 mil, ou R$ 60 anuais, que correspondem a R$ 5 mil, em caso de morte acidental.


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