sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Marketing Digital 2012

Onde investir em marketing digital para 2012?

Com forte presença online, as pequenas empresas também conseguem faturar mais

Stock.xchng

notebook

Como usar o Facebook para promover meu site?
Respondido por Leandro Kenski, especialista em marketing digital

Muitas pessoas me perguntaram nestas últimas semanas o que deveriam incluir no planejamento de marketing de suas empresas em 2012. Sempre digo que isto depende muito dos objetivos que sua empresa precisa alcançar. O básico, porém, todo empreendedor deve fazer.

Investir para que sua empresa apareça bem posicionada nos resultados dos buscadores continua sendo uma estratégia vencedora, pois é nessa hora que seus potenciais clientes estão efetivamente procurando pelo produto ou serviço que você oferece. Um plano para SEO (otimização para os buscadores) e links patrocinados podem ajudar. Boa parte da verba investida no marketing digital das empresas segue este caminho.

O e-mail marketing é uma das ações com melhor retornoe toda empresa deve se preocupar em construir sua base de dados de e-mails e manter uma comunicação frequente com ela.

O crescimento do tempo gasto pelas pessoas nas redes sociais vem incentivando as empresas a aumentarem os investimentos em mídias sociais ano após ano. Para começar, vale a pena criar e manter presença no Facebook, no Twitter e possuir um blog corporativo. Além disso, teste investimentos em social ads, que podem ter uma segmentação bem acertada.

Obviamente existem muitas outras oportunidades além dessas, como programas de afiliados, compra de mídia display, ações de co-registro, criação e divulgação de vídeos e mobile marketing. Independentemente das ações que sua empresa adote, sempre sugiro entender o que você espera do marketing digital, planejar, executar, otimizar e garantir que tudo seja medido adequadamente.



domingo, 25 de dezembro de 2011

SUpremo se apreveita do poder Corporativo

Crise do STF é uma das maiores da história

Momento delicado pelo qual passa a instituição pode ter efeitos desastrosos para sua imagem, transformando-a em defensora dos ricos e poderosos,


Sede do STF em Brasília

Crise no STF foi alavancada depois que ministro paralisou investigações da Corregedoria Nacional de Justiça

Brasília - A crise do Judiciário brasileiro, escancarada na semana passada pela liminar do ministro Ricardo Lewandowski que paralisou as investigações da Corregedoria Nacional de Justiça, já é reconhecida nos bastidores desse Poder como uma das maiores da história, pelos efeitos que terá na vida do Supremo Tribunal Federal (STF). Estudiosos veem nela, também, um divisor de águas. Ela expõe a magistratura, daqui para a frente, ao risco de consolidar a imagem de instituição avessa à transparência e defensora de privilégios.


Ministros do STF ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo dizem não se lembrar de uma situação tão grave desde a instalação da CPI do Judiciário, em 1999. Mas agora há também suspeitas pairando sobre integrantes do Supremo, que teriam recebido altas quantias por atrasados. "Pode-se dizer que chegamos a um ponto de ruptura, porque muitos no Supremo se sentem incomodados", resume o jurista Carlos Ari Sundfeld.

Na outra ponta do cabo de guerra em que se transformou o Judiciário, Eliana Calmon, a corregedora nacional de Justiça, resume o cenário: "Meu trabalho é importante porque estou certa de que é a partir da transparência que vamos ser mais respeitados pelo povo."

O que tirou do sossego o Poder Judiciário foi a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de mexer na "caixa preta" dos tribunais, ao inspecionar as folhas de pagamento e declarações de bens de juízes, em especial os de São Paulo. A forte reação dos investigados leva o advogado e professor de Direito Constitucional Luiz Tarcísio Ferreira, da PUC-SP, a perguntar: "Se há uma rigorosa vigilância da sociedade sobre o Executivo e o Legislativo, por que o Judiciário ficaria fora disso? Se esse Poder nada deve, o que estaria temendo?"

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- Os 12 principais executivos da Embraer ficaram divididos entre o presente e o futuro nos últimos quatro meses. Além do dia a dia na fábrica de São José dos Campos, no interior de São Paulo, e das rotineiras viagens para encontrar clientes e fornecedores, eles participaram de oito encontros de 8 horas cada um, dedicados à espinhosa e arriscada tarefa de tentar antecipar a próxima década.


Na sala onde foram realizadas as reuniões, no escritório da empresa, na avenida Faria Lima, centro financeiro de São Paulo, uma infinidade de tabelas e projeções ilustravam o mais complexo planejamento de longo prazo realizado desde a privatização da Embraer, em 1994. Até 2010, os planos de longo prazo contemplavam um horizonte de cinco anos.

Agora, esse grupo é responsável por definir a estratégia para os próximos 15 anos, de forma que o negócio se mantenha competitivo até lá. Para traçar esse caminho, os executivos da Embraer estudaram temas que iam da crise europeia ao impacto da Primavera Árabe no preço do petróleo e discutiram como essas mudanças poderão provocar outras, alterando o ambiente de negócios.

Não é possível predizer o futuro. O máximo que qualquer companhia pode fazer é desenhar cenários possíveis e, a partir deles, tomar medidas que evitem grandes riscos.

Em 2010, a Embraer faturou 9,3 bilhões de reais — uma queda de 18% em relação a seu recorde histórico de vendas, 11,7 bilhões de reais em 2008. É uma trajetória que tem de ser revertida. Nos últimos cinco anos, a empresa vem diversificando suas fontes de receita e reduzindo o peso dos aviões comerciais em seu negócio.

Trata-se de uma estratégia que deve ser aprofundada até 2025. Até lá, 100 milhões de reais serão investidos ao ano no que vem sendo chamado internamente de projetos pré-competitivos, cujos produtos deverão chegar ao mercado na próxima década.

“No futuro, venderemos sistemas para monitorar fronteiras e cidades, algo sem relação nenhuma com aeronaves”, diz Frederico Curado, presidente da Embraer. “Quanto mais diversificada nossa atuação, mais protegidos estaremos da instabilidade do setor.”

Traçar planos para a década seguinte é um exercício novo para as companhias brasileiras, consequência direta da manutenção da estabilidade econômica. Mergulhado na hiperinflação, o Brasil foi, por muito tempo, o país onde o que importava era o agora e onde o amanhã sempre parecia estar muito distante.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Polishop


Mania de grandeza
A Polishop ficou famosa por vender produtos que o consumidor não sabia que precisava. Agora está investindo em lojas quatro vezes maiores que os atuais pontos de venda.
Por Márcio CABRAL
Quem entra na sede da varejista Polishop, em São Paulo, se surpreende pela simplicidade do ambiente. Decorado em branco e vermelho, o local é adornado por poucos e espartanos móveis. A informalidade paira no ar: funcionários com gravatas, por exemplo, são difíceis de ser encontrados. Um pouco mais acima, no andar que recebe a parte administrativa da empresa, o cinza nos carpetes e nos sofás dá o tom. O clima sisudo é quebrado por caixas empilhadas contendo luminárias de LED (“não gastam energia e têm mais de 100 combinações de cores”, segundo um de seus famosos comerciais que descrevem as vantagens do produto) e por um rolo portátil para pintura (“três posições para maior versatilidade”). Cadeiras modernas convivem com móveis de época. Em uma mesa, pilhas de catálogos de produtos importados dividem espaço com revistas americanas especializadas em eletrodomésticos.

Empresário multimídia: telefone, internet, porta a porta e unidades físicas.
O empresário João Appolinário, da Polishop, define seu negócio como multicanal
Mas não se deixe impressionar pela aparente simplicidade e desorganização do lugar. A Polishop, que atua com vendas por meio de lojas físicas, por telefone, pela internet, porta a porta e via catálogo, pensa grande. Após se tornar conhecida por meio de uma dose maciça de comerciais de tevê – são 12 anos desde o seu primeiro anúncio, do Seven Days Diet, divulgado pelo ex-campeão de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi – a Polishop está partindo para uma empreitada nada modesta. A partir de março, a empresa vai inaugurar megalojas, com mil metros quadrados cada, quatro vezes maiores do que os atuais espaços de venda em shoppings. As novas unidades ganharão o nome de Polishop Xperience. “Elas serão exatamente isso: uma verdadeira experiência, em que será possível testar e interagir com os produtos”, disse à DINHEIRO o empresário João Appolinário, 51 anos, fundador e presidente da rede.
Os planos da Polishop preveem a abertura de nove megalojas em 2012, assim como outros 27 pontos de médio porte. Eles irão se somar às 143 unidades já em funcionamento. No total, o número de metros quadrados de instalações da Polishop deve quase dobrar, de 22 mil para 39 mil, até o fim do próximo ano. A ideia é criar vários espaços temáticos dentro das novas unidades. Haverá, por exemplo, uma área zen, na qual o cliente poderá relaxar nas cadeiras de massagens, escutando sons tranquilizadores vindos dos MP3 players vendidos pela companhia. Na área de beleza, as mulheres poderão se maquiar e arrumar o cabelo com as chapinhas; e os maridos, testar furadeiras e ferramentas manuais na oficina. No espaço gourmet, será possível degustar pratos feitos na hora com os equipamentos culinários e provar os cafés vindos de diferentes tipos de aparelho.

“Podemos até oferecer cursos dentro das lojas”, afirma Appolinário. “Haverá espaço para uma pequena arquibancada.” Para dar musculatura ao crescimento, também será criado um novo centro de distribuição, possivelmente em um local próximo ao Rodoanel paulistano, além de efetuadas melhorias na infraestrutura do call center e do atendimento ao consumidor. Mesmo com mais espaço, Appolinário garante que o mix de produtos não passará a incluir itens mais tradicionais do varejo, como geladeiras e fogões. “Senão ficaremos iguais à concorrência”, diz o empresário. Esse é um dos grandes trunfos da Polishop. Aproximadamente 95% dos itens oferecidos pela empresa são exclusivos. Além disso, Appolinário se especializou em vender tudo o que o consumidor não sabia que ainda precisava. Um exemplo é a Airfryer Philips Walita, que frita porções de batata frita, frango à passarinho, polenta e até churros sem usar óleo. Com essa estratégia, a Polishop deve faturar R$ 1,2 bilhão em 2011, segundo estimativas do mercado. Desse total, 55% são provenientes das lojas físicas.


Mais espaço: a Polishop conta atualmente com 143 unidades físicas (como a da foto acima).
Em 2012, ela vai abrir nove megalojas

Outro segredo da Polishop são os seus comerciais de tevê, uma das paixões de Appolinário. Tanto que ainda hoje ele faz questão de supervisioná-los pessoalmente. Entre os cerca de 700 funcionários que trabalham na sede, no bairro de Santo Amaro, na zona sul de São Paulo – em todo o Brasil há cerca de 2,5 mil empregados – existem 60 profissionais dedicados exclusivamente a gravar os filmetes. As instalações televisivas incluem três estúdios, ilhas de edição, oficina para montagem do cenário, equipamento completo digital para filmagem e armazenamento, além de uma antena parabólica para transmissão imediata das imagens via satélite. Por semana, são gravados até 12 propagandas diferentes. A escolha dos produtos que serão vendidos segue também um ritual próprio. Eles, antes de serem anunciados, passam pelo crivo de um comitê interno. O objetivo é avaliar se eles têm a cara da Polishop. Um aspirador não pode apenas ser apenas potente.

Ele precisa, por exemplo, funcionar por energia solar ou possuir conexão wi-fi. Caso contrário, não é sequer considerado. Após aprovação, as engenhocas seguem para um verdadeiro laboratório, onde são analisadas por uma equipe de quatro engenheiros que investigam todas as suas funções. Na terça-feira 13, estavam em plena sessão de teste secadores de cabelo, umidificadores de ar, limpadores de roupa a vapor e uma bicicleta elétrica. Para o Natal deste ano, Appolinário não espera uma explosão de vendas. Afinal, seus produtos não são o típico presente que se dá em fim de ano. Para mudar esse quadro, a estratégia é apostar em uma nova linha mais barata. Um exemplo é o kit formado por saleiro e pimenteiro elétricos, que trituram os grãos automaticamente. De quebra, possuem luzes que os habilitam a ser usados como lanterna, caso falte luz em casa. Ao final da conversa, um café. Servido, é claro, em uma taça da Polishop que mantém o líquido quente, ao mesmo tempo em que evita queimaduras nas mãos.
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Quase 2 milhões de trabalhadores ainda não sacaram abono salarial do PIS

Mais de 1,8 milhão de trabalhadores ainda não sacaram o abono salarial do PIS, informou hoje (19) a Caixa Econômica Federal. O banco enviou 12 mil mensagens de texto informando a disponibilidade do dinheiro. Até agora, o banco pagou quase 90% dos benefícios em todo o país, referente ao calendário 2011, o que corresponde a mais de 15,7 milhões de saques.

O montante pago já ultrapassa R$ 8,4 bilhões. Os trabalhadores que sacaram o abono este ano terão novo benefício a partir de agosto de 2012, desde que continuem atendendo aos requisitos do programa. Têm direito a receber o abono os trabalhadores que ganham até dois salários mínimos e que contribuem para o PIS, se trabalham na iniciativa privada, ou para o Pasep, no caso de servidores públicos. O empregado deve ter trabalhado pelo menos 30 dias com carteira assinada no ano base e estar inscrito há, pelo menos, cinco anos no Fundo PIS/Pasep ou no Cadastro Nacional do Trabalhador.

Para saber se é um dos beneficiários que ainda não sacaram o benefício, o trabalhador deve ligar para o telefone 0800-726-0101 (ligação grátis). A consulta também pode ser feita na página da Caixa na internet. É possível ainda cadastrar o número do celular para receber avisos de novas informações na página eletrônica do banco.

O saque pode ser feito com o Cartão do Cidadão em terminais de autoatendimento, casas lotéricas e correspondentes bancários da Caixa, inclusive nos fins de semana. Quem não tem o cartão deve procurar uma agência do banco e levar documento de identidade e comprovante de inscrição no PIS. O valor do abono salarial vai até R$ 545.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Privataria tucana

Privataria Tucana e a Espera por Godot-Gurgel

Por Wálter Fanganiello Maierovitch- Terra Magazine.

IBGF, 17 de dezembro de 2011.






O livro do jornalista Amaury Ribeiro Júnior intitulado ‘A Privataria Tucana’, da Geração Editorial e cuja primeira edição esgotou em menos de 48 horas, começa com uma informação de capa: “Os documentos secretos e a verdade sobre o maior assalto ao patrimônio público brasileiro. A fantástica viagem das fortunas tucanas até o paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas. E a história de como o PT sabotou o PT na campanha de Dilma Roussef”.



Com o livro na praça, os canais telemáticos e as redes sociais movimentaram-se extraordinariamente, abundaram comentários e caixas-postais eletrônicas lotaram.



Não tardou a crítica da posição silente por parte dos denominados veículos tradicionais de mídia e a respeito do livro, do seu conteúdo e dos documentos anexados.



Talvez tenham esses veículos que não se manifestaram concluído pelo veracidade da afirmação do senador Álvaro Dias que, --sem ler o livro--, falou em “matérias requentadas”. Ou, talvez, estejam à espera do sempre tardieiro (confira-se caso de Roberto Palocci) procurador geral Roberto Gurgel. Com Gurgel, poderão correr o risco de uma “Espera de Godot”, aquele personagem do teatrólogo irlandês Samuel Beckett.



A segunda edição do livro será apresentada na quarta-feira, na sede paulistana do sindicato dos bancários, segundo corre pelas redes sociais.



O estranho, -- a essa altura do campeonato e não se perca de vista a contundência do informado na capa do livro--, é o silêncio tumular do excelentíssimo Procurador Geral da República. E espera-se que não caia na prevaricação.



Como sabem até os rábulas de porta de cadeia de pobre, o direito de punir criminosos , incluída a chamada burguesia mafiosa brasileira, é do Estado-administração. E o seu exercício se dá por meio de ação criminal, cuja titularidade foi, pelo contrato social chamado Constituição de 1988, entregue ao Ministério Público. E isto porque o Ministério Público representa a sociedade civil.



Infelizmente, não temos no Brasil a ação penal popular. Aquela referida e defendida pelo saudoso jurista José Frederico Marques.



Pela ação penal popular, -- que não se confunde com a ação popular voltada a invalidar atos e contratos administrativos lesivos ao patrimônio financeiro público--, qualquer do povo, no exercício da cidadania, poderia apresentar, para julgamento pelo poder Judiciário, uma pretensão punitiva tipificada nas leis positivas criminais.



E já passou o tempo em que cogitava de o pedido de arquivamento por parte do ministério Público gerar a legimitação de qualquer do povo para promover a ação. A respeito, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é remansosa no sentido de a última palavra caber ao ministério Público.



No nosso sistema processual e criminal, frise-se, o titular da ação penal pública é o ministério Público, observada a competência processual-constitucional dos seus órgãos federais e estaduais.



Até para desatentos leitores, o livro do jornalista Amaury Ribeiro Júnior apresenta notícias de crimes e que não podem, exceção ao que ocorre em repúblicas bananeiras, escapar ao crivo do procurador Roberto Gurgel, procurador geral da República e chefe do ministério Público federal.



Em outras palavras, o procurador Roberto Gurgel deveria, até para não se cogitar em crime de prevaricação, examinar, em regular procedimento a ser instaurado, o conteúdo e documentos referidos no livro “A Privataria Tucana”. Mais ainda, no caso de haver notícia de crime fora da sua atribuição, caberia enviar o procedimento à procuradoria competente.



Aqueles veículos de mídia que se mantém silentes talvez estejam no aguardo da palavra de Roberto Gurgel, até para que esclareça se os documentos, em especial aos que decorreram de exceção da verdade apresentada em juízo pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior, já foram objeto de análise pela Procuradoria Geral da República: por evidente, não valerá o argumento de que Comissão Parlamentar de Inquérito já os apreciou, pois, como frisado acima, o titular da ação penal pública é o ministério Público.



Pano Rápido. A estranheza maior, pelo menos da minha parte, não está no silencio de algumas mídias, mas no calar sepulcral de Roberto Gurgel.



O procurador Roberto Gurgel, já criticado ao se pronunciar pela constitucionalidade da Lei de Anistia aos torturadores do regime militar e que deu tratamento inusitado ao caso do ex-ministro Antonio Palocci, tarda a dar uma satisfação à sociedade. Afinal, a meta, voltando a Frederico Marques, é não deixar impunes os crimes e não punir os inocentes.



Que tal a sociedade civil organizada participar, formalmente a Roberto Gurgel, o fato de o livro A Privataria Tucana apresentar notícias de crimes. O ofício seguiria com um livro para conhecimento de Gurgel que, pelo visto, ainda não os tem em mãos.

--Wálter Fanganiello Maierovitch
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Mobilização no ciberespaço. Ministérios, agências governamentais, equipes, mas também industriais e de serviços de todos os tipos tem, nos últimos meses, uma significativa investimento ciber-segurança e defesa cibernética. "Nós estamos olhando para onde a cortar nossos orçamentos, mas se é uma área que eu estou certo de que teremos uma progressão é a de cibernética ", dizíamos U. S. secretário de Segurança Interna, Janet Napolitano , 02 de dezembro, em Paris. Para ela, "O ciberespaço é o lugar onde nossos interesses económicos e nossos interesses de segurança podem coincidir."
Por causa de sua sofisticação, os ataques recentes têm tomado tal pelos decisores políticos para justificar o esforço. Em junho de 2009, o vírus Stuxnet tinha danificado instalações iranianas em um ataque atribuído aos Estados Unidos e Israel foi o primeiro a precisão ofensiva, demonstrou ser eficaz contra um sistema de controle industrial. Em abril de 2010, 15% do global da Internet tinha sido seqüestrado por 18 minutos em um servidor chinês.

Em maio de 2011, dados dos EUA desde os mais sensíveis foram forçados: contas do Gmail de altos funcionários, os planos militares na Lockheed Martin . "Estes ataques têm mostrado a necessidade urgente era garantir as nossas redes, disse a Sra. Napolitano. Eles revelaram os esforços incessantes de alguns de 's posse de segredos e de propriedade intelectual dos Estados Unidos ou seus negócios. Este é o tipo de crime grave de nosso tempo. "No campo da espionagem indústria, não é um aliado ou amigo.

A guerra é declarada até agora? Num relatório recente para o Congresso, os serviços de espionagem contra os Estados Unidos, designaram China. Embora as autoridades civis estão pedindo principais agentes económicos a tomar medidas de protecção, estratégias militares refinado em nome de proteger os interesses vitais das nações, e isso preocupa a pressão libertários segurança.

Centrou-se na fragilidade das grades o seu poder, os militares dos EUA, considerando o pior: "Uma arma nuclear pode destruir a rede de uma cidade, o medo é que o ataque cibernético pode ser através de um país inteiro, tornando-se arma de destruição em massa ", disse o general James Cartwight, ex-chefe dos exércitos de Assistente Pessoal, durante um debate organizado pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS) em Washington, 6 dez. De acordo com o oficial superior, a probabilidade de isso acontecer é "longe", mas deve ser "vigilante".

"É tarde demais para pedir a questão de saber se deve ou não militarizar o ciberespaço ", observou James Lewis , diretor do CSIS. Todas as grandes potências têm atualizada em 2010 e 2011 a sua defesa cibernética nacional, com uma componente ofensiva nunca detalhadas.

FANTASIAS

De acordo com a investigação do CSIS, 35 países estão desenvolvendo doutrina militar concebida para ser enfrentando uma ciberguerra. Mesmo que seus efeitos podem ser controlados - não pode garantir que um vírus enviado a um alvo militar não migrar para um hospital - o computador de armas tomou o seu lugar entre os outros braços de apoio, o mesmo como que artilharia.

Cuidado com a fantasia, no entanto. A implementação da "Cyber ​​Command" do Pentágono em 2010, a mesma maneira que os comandos do ar, terra e mar ", seria pensar que os conceitos históricos da guerra - a força, ataque, defesa de dissuasão, - pode ser aplicada ao ciberespaço. Este não é o caso ", Martin Libicki especialista, temperado da RAND Corporation, que em 2009 aconselhou a Força Aérea." A guerra cibernética pode dificultar , mas não desarmar um adversário, disse disse ele. E qualquer adversário tem a capacidade de greve volta de forma que seria mais do que vergonhoso. "

A dificuldade de atribuir ataques é um limite. Sabe-se identificar as "assinaturas" grupo de hackers ou de serviços estrangeiros, por exemplo, mas a certeza de que um terceiro não tem interposta nunca é adquirido. "Pensar que este país é um decisão política ", admitiu 06 de dezembro Cartwight Geral.

A prioridade do momento continua sendo a proteção básica dos sistemas de informação. "Se vemos uma série de ataques é que as redes ainda são muito mal protegido, e alguns vão para onde, simplesmente, deixamos as portas abertas "temperamentos e uma fonte francesa para a defesa. Governos a seus cidadãos desenvolver o conceito de "saúde da informática". Para redes sensíveis já criptografada e esforços duplicados envolve o estabelecimento de vigilância ativa, a fim de limitar o mais rapidamente possível o efeito de uma intrusão. Na França, esses meios de verificação do pessoal das forças armadas estão em processo de estar reunido com os da agência de inter-ministerial de segurança cibernética.

PARA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

Os governos ocidentais procuram coordenar os seus jogadores nacionais. Em os EUA, foi alcançado um acordo entre o Departamento de Segurança Interna e da defesa para utilizar os recursos tecnológicos da Agência de Segurança Nacional. Ciente de que uma ofensiva escalada teria que aumentar a vulnerabilidade de todos, esses estados mostram uma disposição para o diálogo ea cooperação até mesmo internacional.

Os especialistas estão explorando a possibilidade de uma ação legal. O novo presidente de estratégia e criado no final de novembro na Escola Militar em Paris é missionnée sobre o assunto. Finalmente, os exercícios internacionais desenvolver: NATO, onde um plano de acção foi adoptado em Junho Mas também à União Europeia, que organizou um exercício de simulação primeiro, em novembro. Por seu lado, os Estados Unidos a seus aliados devem participar na sua "Cyberstorm", realizada desde 2006. "Tudo isso é projetado, disse Janet Napolitano, para que possamos causar a reagir em caso de um ataque maciço, que teria impacto em vários países simultaneamente. "

Nathalie Guibert
Eu sou o Superandré! Sem capa, sem identidade secreta, sem poderes especiais, sem atos de heroísmo. Eu sou o Superandré porque superei a mim mesmo em algum momento e continuo em um esforço constante de fazê-lo cada vez mais.

O filosofo alemão Nietzsche disse que para se tornar um superhomem, um homem precisa vencer seus inimigos e eles estão principalmente em seu interior: o medo, a indolência, a ignorância, a arrogância.

Estes também são os inimigos que o empreendedor deve enfrentar ao longo de sua trajetória.

Medo: de não agradar, de não ser capaz, de arriscar-se, de ousar, medo de fracassar. O medo imobiliza e impede que as pessoas atinjam o próprio potencial. Encontrar a coragem dentro de si é o desafio de todo empreendedor em inúmeros momentos.

Indolência: É preciso vencer a inércia, a preguiça, sair da zona de conforto, ir de encontro aos próprios sonhos. À visão, o empreendor precisa acrescentar a ação, pois só assim cumpre o que o caracteriza como empreendedor: a capacidade de mudar o mundo.

Ignorância: a única verdadeira limitação de um empreendedor é sua própria capacidade, sua competência. Para se superar, o empreendedor com um sonho grande deve utilizar todas as oportunidades de aprendizado: palestras, leituras, exposição a experiências culturalmente enriquecedoras, viagens, pós graduação, conversas com mentores, grupos de estudo, o que puder.

Arrogância: É uma ameaça constante, principalmente para aqueles que já atingiram um certo grau de sucesso. Os grandes caem porque se tornam arrogantes, perdem a humildade e passam a se considerar infalíveis achando que tem o toque de Midas, transformando o que tocam em ouro. A atitude arrogante pode fazer o empreendedor deixar de lado valores humanos maiores.

O Brasil e o mundo precisam de Superrodrigos, Superfernandas, Superfelipes, superhomens e supermulheres, pessoas como as outras que encontram dentro de si a energia e a vontade de superar suas próprias limitações e fazer diferença.

André Rezende é fundador e presidente da Prática Fornos, Empreendedor Endeavor desde 2008, e também escreveu sobre os caminhos e desafios para o crescimento.

A magia do Dinheiro

Gustavo Franco explica a magia do dinheiro
Entenda como governos e bancos de investimento emitem dinheiro ou títulos que possuem um valor reconhecido por convenções sociais – mas que podem não ter lastro nenhum

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João Sandrini, de
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Gustavo Franco, ex-presidente do BC: bancos e governos emitem títulos e dinheiro sem lastro
São Paulo – Você já parou para pensar por que uma nota de cem reais vale cem reais? Que convenção social está por trás da transformação de um pedaço de papel em moeda? Por que foi dado a governos e bancos de investimento o poder de emitir cédulas ou títulos com determinados valores? A quem cabe verificar se esses papéis realmente possuem o lastro necessário para justificar tal validade? E o que tudo isso tem a ver com Fausto, a obra-prima do poeta alemão Johann Wolfgang von Goethe?

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As respostas a todas essas perguntas podem ser encontradas no livro “Dinheiro e Magia: Uma Crítica da Economia Moderna à Luz de Fausto de Goethe”, escrito pelo professor Hans Christoph Binswanger e com apresentação e posfácio do ex-presidente do Banco Central e sócio da Rio Bravo Investimentos, Gustavo Franco. Em entrevista a EXAME.com, Franco explicou que existem muitas semelhanças entre as práticas do sistema financeiro mundial, o processo de desenvolvimento brasileiro e a segunda e menos conhecida versão de Fausto, publicada em 1832, após a morte de Goethe.

Na obra do poeta alemão, um rei já acostumado a pedir conselhos a astrólogos e alquimistas sobre assuntos de Estado descobre que é bem mais fácil imprimir dinheiro do que transformar chumbo em ouro. Políticos brasileiros como Juscelino Kubitschek se esbaldaram nessas políticas e as batizaram de desenvolvimentismo. Nos dias de hoje, os bancos de investimento também conquistaram o poder de criar dinheiro do nada. Com derivativos exóticos ou com ações sem lastro na economia real, esses banqueiros têm gerado prejuízos bilionários a investidores pelo mundo. Na entrevista abaixo, Gustavo Franco analisa a economia e os mercados financeiros sob a ótica de Fausto:

Bolsa

O mundo financeiro é cheio de valores fictícios que são estabelecidos por meio de convenções. Objetos como joias ou ornamentos não possuem um valor intrínseco. Nós é que dizemos quanto eles valem. O valor de uma ação negociada em bolsa não é tão subjetivo. Há cálculos, múltiplos e métodos que são usados para se chegar ao preço justo de um papel. Mas também há um componente de sentimento coletivo que tem reflexo no preço das ações: o pessimismo ou o otimismo. Outro componente importante da formação de preços em bolsa é que ao menos uma parcela da cotação de mercado de uma empresa está relacionada ao seu futuro. Qualquer ativo financeiro tem um componente artificial que depende do cumprimento de uma série de premissas. Quando uma empresa frustra as expectativas dos agentes do mercado, os investidores imediatamente começam a questionar se o valor atribuído a determinada ação é o correto. Nos períodos de euforia, as distorções podem durar muito tempo para serem corrigidas. Mas os mercados possuem mecanismos próprios para lidar com bolhas, ainda que algumas delas terminem em tragédia.

Derivativos

O advento dos derivativos de operações estruturadas de crédito pode ser comparado à emissão de papel-moeda em Fausto. É a uma inovação financeira com um aspecto mágico e antissocial. Às vezes, essa mágica poderosa pode ser usada para produzir riqueza e progresso. Outras vezes, há uma fraude envolvida. O que aconteceu na crise de 2008 foi que muita gente abusou na utilização desses instrumentos de crédito.

Uma manifestação bastante irônica sobre a emissão de títulos no mercado financeiro são os Monte Carlo Bonds, apresentados pelo artista plástico Marcel Duchamp em 1924. O Monte Carlo Bond era bem parecido com um título de dívida, só que estampado pelo próprio rosto do Duchamp se barbeando. A ideia era colocar os títulos no mercado e, com o dinheiro levantado, apostar nas roletas de Monte Carlo. Caso as apostas fossem bem-sucedidas, os investidores teriam direito aos dividendos. Essa é uma metáfora muito atual sobre a qualidade de alguns papéis que são vendidos aos investidores.
Os bancos de investimento têm cometido muitos abusos devido à falta de uma regulação prudencial. Essa é uma discussão muito antiga nos Estados Unidos. Lá, os banqueiros têm uma reponsabilidade limitada sobre seus malfeitos. Quando um banco americano quebra, os bens pessoais dos administradores e dos acionistas não são atingidos. A responsabilidade recai inteiramente sobre o banco.

Aqui no Brasil, é diferente. Quando um banco quebra, os bens dos acionistas controladores e diretores são congelados. Como ninguém quer usar o patrimônio pessoal para tapar um buraco numa instituição financeira, há um alinhamento de interesses entre o banco e seus administradores. Isso aconteceu diversas vezes durante o Proer [programa federal de saneamento de bancos da década de 1990]. Quando o BC percebia que um banco estava quebrado, intervinha e congelava os bens dos controladores e diretores. Posteriormente, a parte boa do banco era vendida a um terceiro que não tinha nada a ver com sua quebra e que tocaria adiante o negócio de forma a não prejudicar o depositante.

É devido a essa regra que os bancos brasileiros são hoje muitos mais prudentes que os americanos. [É conhecido como índice de Basileia o percentual de capital próprio colocado pelos sócios de um banco em relação aos ativos totais da mesma instituição]. O índice médio de Basileia no Brasil é de 16%, sendo que o BC só exige 11%. Na Europa, está em 7% e é um problema passar para 9%. Então somos mais prudentes que o BC julga necessário e bem menos alavancados que os bancos de países desenvolvidos. Não acho que os banqueiros de um país sejam mais prudentes que os outros. A diferença é que aqui o sistema de incentivos criado pela legislação é o correto. Devido ao incentivo ao risco, os banqueiros estrangeiros fazem bobagens e precisam de dosagens maiores de regulação.

Outra mudança necessária nos EUA é em relação ao escopo de atuação do Federal Reserve. Em meio à crise de 2008, o Fed estendeu linhas de crédito a securitizadoras, seguradoras e até empresas não-financeiras. Se eles vão ser clientes do Fed quando ele atua como emprestador de última instância, também devem ser regulados em sua vida financeira e estar sujeitos às mesmas regras de prudência estabelecidas para os bancos. Essa é outra regra que precisa ser alterada nos EUA.

Impressão de dinheiro

É importante lembrar que, muito antes dos bancos, os governos já usavam e abusavam do poder de imprimir dinheiro. A segunda versão do Fausto mostra que os soberanos chegavam a consultar alquimistas e astrólogos para tomar decisões que pudessem resolver problemas econômicos. Em dado momento, o rei percebe que mais fácil do que transformar chumbo em ouro lançando mão de encantamentos era utilizar economistas profissionais na organização de bancos de emissão de papel-moeda dotados de algum lastro de natureza imaginária. Em meio ao Carnaval, o rei assina um papel que passa a ter valor de dinheiro. O chanceler avisa o soberano que poderiam surgir problemas no futuro devido à falta de lastro do dinheiro. Mas o rei está encantado demais com a possibilidade de imprimir recursos, gastá-los o mais rápido possível e acabar com a crise.
No modelo fáustico, a obra máxima da economia é a criação de um valor monetário artificial. É quase uma magia ou bruxaria. É a imaginação quem transforma o papel em dinheiro. O problema é que a passagem da magia à economia real representa o início de inúmeros conflitos da vida moderna: inflação, desigualdade, exuberância financeira, corrupção e destruição do meio ambiente. Não que eu esteja propondo uma volta ao padrão-ouro [sistema monetário quer perdurou até o início do século passado e que estabelecia que a impressão de dinheiro deveria ser restrita às reservas de ouro de cada país]. Não há metal suficiente para isso no mundo e o dinheiro é algo extremamente útil na economia moderna.

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O problema da emissão livre de moeda são os exageros. Parece uma pequena mágica aceitarmos um pedaço de papel como se fosse o ideal supremo de nossa existência. É uma espécie de bruxaria, que virou um paradigma da vida moderna. Não acho que isso seja espúrio nem fraudulento por si só. É problemático quando feito de maneira abusiva. É o mesmo com a energia nuclear, que foi inventada com um fim, mas também produziu tragédias.

Os desenvolvimentistas

É ilegal e imoral o desenvolvimentismo a partir da pura e simples impressão de dinheiro. O papel moeda parece dar aos governantes o poder de promover o bem. Se algum desenvolvimentista prestar um depoimento no Congresso, ele vai dizer muitas com as quais todos concordaremos. Mas a emissão desenfreada de moeda nunca foi fonte de real desenvolvimento. Isso só gera inflação. Getulio Vargas não sofreu com o problema da hiperinflação durante seus governos, mas foi o autor dos três decretos de 1933 que estabeleceram a saída do padrão-ouro e sua substituição pelo papel-moeda.

O primeiro governante brasileiro a se utilizar da deslavada mágica de criar dinheiro foi Juscelino Kubitschek. O patrono do desenvolvimentismo brasileiro construiu Brasília, que, para os europeus, é a cidade que Fausto teria feito se vivesse por aqui. Depois, veio José Sarney, que, sem dúvida nenhuma, foi o presidente brasileiro que mais criou inflação. Ele herdou um país com inflação de 100% ao ano e o entregou com uma inflação de 80% ao mês. Sarney é o campeão absoluto em descontrole de preços e planos fracassados de combate à inflação.
Inimputabilidade

A tragédia brasileira é que os promotores do desenvolvimentismo sempre acabam absolvidos pela sociedade da mesma forma como Fausto escapa do Inferno no final do livro de Goethe. Por natureza, a inflação não costuma ser imputável a ninguém. Processos inflacionários geralmente são longos e quase nunca podem ser atribuídos a uma só pessoa. Tanto isso é verdade que Juscelino e Getulio tiveram as próprias efígies estampadas em cédulas de dinheiro no Brasil. A tragédia do desenvolvimento brasileiro é que todos são absolvidos: colonizadores, escravocratas, responsáveis pela desigualdade e promotores da hiperinflação. Como dizia Sérgio Buarque de Holanda, o brasileiro é o homem cordial. Aqui as pessoas dispostas a trabalhar e a promover o progresso acabam vistas como um incômodo. Foi assim com o Barão de Mauá e com Percival Farquhar.
Sem dúvida, o Plano Real controlou a inflação no Brasil. A sociedade entendeu que o abuso na emissão de dinheiro levava à inflação e que a disciplina fiscal era necessária. Houve uma grande mudança na forma de funcionamento do Banco Central a partir da década de 1990. A maior parte dos BCs mundiais foram criados na década de 1930. Em 1965, o Brasil foi um dos últimos a criar um BC estatal. Só no Plano Real é que o BC assumiu o papel de guardião da moeda e conquistou o poder extraordinário de controlar o papel que seria pintado e viraria dinheiro. Hoje, parte da sociedade já entende que evitar abusos é um mandato de frugalidade que cabe ao BC. Os políticos costumam criticar muito as propostas que concederiam ao BC autonomia formal. Brasília defende soluções inflacionárias o tempo todo. É por isso que é necessário haver um controle.

Traumas

Não acho que o controle inflacionário no Brasil é um processo totalmente amadurecido. O trauma que a hiperinflação deixou na Alemanha é bem maior que o daqui. O Brasil teve uma das piores inflações do mundo, mas curiosamente parece ter perdoado seus responsáveis. O brasileiro encara a hiperinflação como se tivesse sido o preço pago para alcançarmos o progresso. Para nós, é engraçado contar histórias da hiperinflação. Mas deveria ser algo triste.

Euro

O euro é uma inovação que saiu do controle. A moeda trouxe benefícios flagrantes para diversos países, mas, especialmente para a Grécia, era algo artificial. O euro é uma moeda muito melhor do que a economia grega poderia ter. Os gregos abusaram coletivamente do crédito farto e agora estão nessa situação. Os alemães estão no extremo oposto. Eles vão salvar os demais países, mas vão cobrar limitações de endividamento para sempre. Os gregos serão obrigados a assinar um pacto fáustico [que vendeu a alma ao diabo em troca da felicidade eterna].

China

A China é uma prova de que ninguém se importa com nada quando a economia vai bem. A população aceita a falta de liberdade política, os salários aviltantes e o desrespeito aos direitos humanos. É como no Brasil da década de 1970. Enquanto a economia crescia dois dígitos ao ano, as pessoas não se importavam com a ditadura e perdoavam as barbaridades. É como o perdão para Fausto.

8 anos explorando o petroleo alheio


Últimos soldados dos EUA no Iraque voltam para casa
domingo, 18 de dezembro de 2011 12:59 BRST Imprimir | Uma página [-] Texto [+]

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BAGDÁ (Reuters) - O último comboio de soldados dos EUA deixou o Iraque neste domingo, acabando com quase nove anos de guerra que custaram a vida de quase 4,5 mil norte-americanos e de dezenas de milhares de iraquianos, além de deixar o país em meio a uma incerteza política.

A guerra, que começou em março de 2003 com mísseis tomando Bagdá para tirar do poder o presidente Saddam Hussein, acaba em uma democracia frágil e que ainda enfrenta insurgentes, tensões sectárias e o desafio de se firmar na turbulenta região árabe.

A última coluna, de quase 100 veículos militares MRAP, cruzou o deserto do sul iraquiano com 500 soldados durante noite e começo do dia em uma estrada vazia em direção à fronteira do Kuwait.

Buzinando, a última coluna de aproximadamente 25 caminhões e traileres carregando o veículo de combate Bradley atravessou a fronteira no começo da manhã de domingo, com os soldados acenando para militares locais ao longo do trajeto.

"Mal posso esperar para ligar para minha esposa e meus filhos e dizer que estou são e salvo", afirmou o sargento de primeira classe Rodolfo Ruiz, quando se aproximava da fronteira. Em seguida, disse aos subordinados que a missão estava encerrada. "Rapazes, vocês cumpriram a tarefa", declarou.

Para o presidente Barack Obama, a retirada dos militares é o cumprimento da promessa eleitoral de trazer de volta as tropas de um conflito herdado do antecessor, guerra esta que foi a mais impopular desde o Vietnã e que manchou a reputação dos EUA no mundo inteiro.

SEGURANÇA PREOCUPA

Para os iraquianos, no entanto, a saída dos EUA traz um gosto de soberania temperado pelo medo de que o país caia de novo em uma espécie de violência sectária que matou milhares de pessoas nos piores momentos, que foram de 2006 a 2007.

O governo xiita do primeiro-ministro Nuri al-Maliki ainda tem dificuldade com um acordo delicado de divisão de poder entre os partidos xiitas, curdos e sunitas, deixando o Iraque vulnerável a interferências de nações árabes sunitas e do xiita Irã.A intensidade da violência e dos ataques suicidas diminuiu. Mas a insurgência persistente dos sunitas e as milícias rivais xiitas continuam uma ameaça, realizando ataques quase diários, muitas vezes contra o governo iraquiano e as forças de segurança. O Iraque diz que suas forças podem conter a violência, mas que lhes falta aptidão em áreas como defesa aérea e serviço de inteligência.

Para muitos iraquianos, a segurança continua sendo uma preocupação - mas não mais que emprego e acesso a energia. A rede nacional fornece apenas poucas horas de eletricidade por dia, apesar do vasto potencial petrolífero do país, que é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Companhias dos EUA e estrangeiras já estão ajudando o Iraque a desenvolver sua reserva de petróleo, que é a quarta maior do mundo, mas a economia precisa de investimento em todos os setores, como hospitais e infraestrutura.

"Nós não pensamos nos Estados Unidos... Pensamos em eletricidade, emprego, nosso petróleo, nossos problemas diários", disse Abbas Jaber, funcionário do governo em Bagdá. "Eles (os EUA) deixaram caos."

Apenas cerca de 150 tropas dos EUA continuarão no país, atreladas a uma missão de treinamento e cooperação na enorme embaixada norte-americana às margens do rio Tigre.

No auge da guerra, mais de 170 mil tropas estavam no Iraque, em mais de 500 bases. Até sábado, havia menos de três mil tropas e uma base, a 300 quilômetros de Bagdá.

(Por Patrick Markey e Joseph Logan; Reportagem adicional de Rania El Gamal)

– O crescimento da economia brasileira continua em ritmo forte, principalmente se comparado a economias da Europa e à dos Estados Unidos. E a boa fase, segundo a revista Forbes, tem permitido no país o surgimento de 19 novos milionários por dia desde 2007.

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De acordo com a reportagem, o fenômeno deve se prolongar até meados desta década. “É provável que esta estatística se repita pelos próximos três anos, se as superpotências da América Latina continuarem a apresentar crescimento estelar de seu PIB”, diz o texto.

Dentre as explicações possíveis, a Forbes cita o consumo no Brasil, que ainda cresce com força. Este cenário econômico favorável faz com que empresas do varejo e indústrias também experimentem crescimento. “À medida que os negócios aumentam, seus donos enriquecem”.

Outro motivo: a evolução dos indicadores sociais e a melhora na distribuição da renda. Estes dois fatos combinados contribuíram para engordar o faturamento não apenas de empresas do varejo, mas também das ligadas à saúde, ao mercado imobiliário e de construção, dentre outras. O resultado são mais milionários.
Em um mercado em franca expansão, muitas empresas optam por se fundirem a outras, para se consolidarem como concorrentes de peso. Neste contexto, uma série de operações de fusões e aquisições com somas vultosas também ajuda a multiplicar o número de ricos no país.

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No mercado imobiliário a agitação também é grande. No setor, a criação de milionários fica por conta da valorização dos imóveis, especialmente os que ficam em cidades-sede da Copa do Mundo e no Rio de Janeiro, que vai sediar as Olimpíadas de 2016.

A Forbes, entretanto, faz questão de ressaltar que está falando de milionários tupiniquins: “Note que eles são milionários em termos da moeda brasileira. Alguém que tenha um milhão de reais possui, na verdade, cerca de 540 mil de dólares”.

Apesar das estatísticas favoráveis, a revista lembra que economistas têm alertado sobre rumos que o país pode tomar. “A economia do Brasil vem crescendo a uma taxa anual de 5% nos últimos anos, e isto deve se manter a médio prazo. Entretanto, a economia do país pode superaquecer, levando a inflação a níveis insustentáveis”, pondo em risco o funcionamento da fantástica fábrica de milionários.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

REcessão

Alemanha e França devem entrar em recessão, diz BlackRock

A crise de dívida da zona do euro deverá provocar um corte de 1% e 2% do PIB na região e, com isso, afetar a Alemanha e França, que estão lutando para salvar o sistema monetário europeu. Segundo a BlackRock, maior gestora de ações do mundo, o plano Merkozy, apelido dado pela imprensa europeia à tentativa da presidente alemã Angela Merkel e do presidente francês Nicolas Sarkozy de ter um maior controle sobre as finanças da Europa, não funcionará a menos que as empresas locais melhorem a produtividade mais rápido que o resto do mundo – algo que, no curto prazo, parece improvável. Nem mesmo os cortes na taxas de juros pelo Banco Central Europeu e outras flexibilizações na política monetária “vão compensar os efeitos da recessão”.

E qual será o impacto disso para as ações das empresas europeias? De acordo com o relatório, as companhias da zona do euro serão negociadas, em média, a 8,7 vezes o seu preço sobre o lucro (P/L) estimado para 2012 – o nível mais baixo dos últimos 35 anos (quanto mais baixo o índice, mais barata está a ação). Os analistas da gestora americana estimam que o lucro das companhias europeias sofrerá um declínio de cerca de 5% em 2012. “Estamos cautelosos. Nós nos concentramos em empresas com balanços fortes. Preferimos ações à prova de recessão, como os setores de saúde e alimentos e bebidas. E nós gostamos de empresas que obtêm uma grande proporção de vendas e lucros dos mercados emergentes”, diz a BlackRock.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Gastronomia do PArá

Belém, mercado Ver-o-peso
Pará desponta no cenário gastronômico nacional
Com receitas indígenas e ingredientes exóticos que vão muito além do açaí, estado levou chefs aclamados a se encantar pelos sabores exóticos do tradicional Ver-o-Peso

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Gabriele Gimenez, da
Wikimedia Commons

Ver-o-Peso, no centro histórico de Belém. Construído no século 19, o mercado reúne ingredientes típicos do Pará e se tornou rota de chefs nacionais e internacionais
São Paulo - Imagine uma feijoada em que, no lugar dos grãos, utiliza-se uma folha potencialmente venenosa se não cozida corretamente. Foi com um prato assim que o chef Ofir Oliveira “virou estrela em Paris”, como ele próprio gosta de dizer. Nascido no Amapá e criado em Bragança, interior do Pará, o caboclo viajou à capital francesa, em 1989, aos 39 anos, para trabalhar em um restaurante brasileiro.




Lá, apostou em seus conhecimentos e passou a servir o mais tradicional prato paraense, chamado de maniçoba. A receita, de origem indígena, leva folhas de mandioca-brava cozidas por sete dias (tempo necessário para a eliminação de um ácido nocivo), além de carnes suínas e bovinas. Com a introdução da “feijoada paraense” na França, o chef, que hoje viaja pelo mundo participando de eventos, ajudou a dar início a um processo que alçou o Pará à condição de destaque na culinária do Brasil.

Privilegiada por sua localização às portas da Floresta Amazônica, a capital Belém ostenta uma inspiradora pluralidade de ingredientes. Somada à influência de tradições indígenas, essa característica confere à cozinha do estado uma originalidade que levou chefs aclamados no Brasil e no exterior a se encantar pelos aromas e sabores exóticos encontrados no tradicional mercado Ver-o-Peso.

Por entre suas inúmeras barracas recheadas de frutas e alimentos coloridos já caminharam grandes nomes da gastronomia mundial, como os espanhóis Ferran Adrià e Juan Mari Arzak, sempre atrás de itens que fazem parte do dia a dia dos paraenses. Um dos “achados” prediletos dos visitantes é o tucupi. O líquido amarelo, extraído da mandioca-brava e alvo de um longo processo de cozimento, tem sabor ácido e marcante e é essencial em duas das receitas mais famosas do Pará: o pato no tucupi e o tacacá, caldo que leva ainda camarão seco, goma de mandioca e jambu. Este último, uma erva também conhecida como agrião-do-pará, causa leve sensação de dormência na boca ao ser consumido – e é outra coqueluche entre os grandes cozinheiros da atualidade.

Se Ofir Oliveira foi o primeiro a levar um pouco desses sabores a Paris, ele reconhece que o trabalho de outro chef, o paraense Paulo Martins, que morreu em 2010, foi crucial para fazer os ingredientes amazônicos viajarem ainda mais longe: “Ele foi o responsável por colocar a culinária do Pará na mídia”. Arquiteto de formação, Martins herdou da mãe a paixão pela cozinha e o comando do Lá em Casa, restaurante de comida regional que se tornou referência no país e no estrangeiro – com direito a reportagem no The New York Times, em 1987.



“Quando os chefs franceses Claude Troisgros e Laurent Suaudeau chegaram ao Brasil, no começo da década de 1980, e começaram a utilizar ingredientes daqui, meu pai viu que podia acreditar mais do que nunca na nossa gastronomia”, afirma Daniela Martins, de 34 anos, que hoje cozinha no restaurante da família. Ela e a irmã, Joanna Martins, organizam em Belém, todo ano, um festival dedicado a revelar os sabores do Pará para chefs de todo o país.

É com a ajuda da família Martins, aliás, que muitas casas do Sul e do Sudeste conseguem suprir sua demanda por matéria-prima amazônica. Por mês, as irmãs enviam meia tonelada de ervas, temperos, farinhas e, claro, tucupi, para faculdades e restaurantes de diversos estados. Entre eles, o aclamado D.O.M., do paulistano Alex Atala, um dos maiores entusiastas da cozinha do Norte. Em seu cardápio é possível encontrar, por exemplo, filhote com tucupi e tapioca. Apesar do nome, de pequeno o peixe não tem nada: é um dos maiores da bacia amazônica, podendo alcançar até 300 kg, e compete em popularidade com o quase pré-histórico pirarucu.

Com tanta projeção, o Pará tem revelado novos chefs. Aos 24 anos, Thiago Castanho já é considerado uma das mais interessantes promessas da gastronomia nacional. À frente do restaurante Remanso do Peixe, em Belém, ele prepara pratos com ingredientes que escolhe em suas visitas semanais ao Ver-o-Peso: “Não vou só pela comida, mas porque aquilo é um poço de cultura”, diz. Ainda em 2011, pretende inaugurar uma nova casa na cidade.

E o paraense tem atraído cada vez mais a atenção internacional, como a do chef e escritor americano Anthony Bourdain. Apresentador do programa de televisão Sem Reservas, ele percorre o mundo em busca de culinárias surpreendentes. Em suas palavras, a capital do Pará é “uma cidade perdida de maravilhosos e estranhos ingredientes que fazem o queixo cair”. Com a recente globalização da cozinha paraense, eles têm tudo para ficar cada vez menos estranhos e, por que não apostar: ainda mais maravilhosos.


De frutas e remédios

O entorno do principal cartão-postal de Belém revela uma abundância de aromas e sabores que só a diversidade amazônica é capaz de explicar. É no Ver-o-Peso que a variedade de ingredientes da pulsante gastronomia local expõe sua face mais enérgica – tanto quanto uma boa dose de açaí. Dentro do mercado de ferro do século 19, chefs, donas de casa e turistas encontram peixes desconhecidos da maioria das mesas brasileiras: filhote, pirarucu e tamuatá são exemplos.

Mas é do lado de fora, na feira livre, que a floresta exibe toda a sua criatividade. Biribá, bacuri, uxi e taperebá são algumas das frutas exóticas à mostra nas várias barracas, que vendem de tudo um pouco. Na seção de ervas, a oferta vai muito além do jambu, com “mandingueiras” ostentando poções para todos os males. Perto dali, refeições pra lá de reforçadas são preparadas pelas “boieiras”. O carro-chefe? Pirarucu frito com açaí e farinha-d’água.

Eua o maior espião do planeta avião espia

Avião teleguiado americano agora é propriedade do Irã


Em Teerã

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O avião teleguiado espião americano capturado em 4 de dezembro pelo Irã em seu território agora é de propriedade da República Islâmica, afirmou nesta terça-feira o ministro iraniano da Defesa, Ahmad Vahidi, ao comentar a demanda de Washington de devolução do aparelho.
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Foto 20 de 44 - Ministro iraniano da Defesa, Ahmad Vahidi , afirma que o avião teleguiado espião americano capturado em 4 de dezembro pelo Irã em seu território agora é de propriedade da República Islâmica, ao comentar a demanda de Washington de devolução do aparelho. Na segunda-feira (12), o presidente Barack Obama afirmou que Washington havia solicitado a restituição do avião teleguiado (drone) de observação RQ-170 Sentinel AFP
"O avião espião americano é uma propriedade da República Islâmica, e vamos decidir o que vamos fazer com ele", declarou Vahidi em resposta ao pedido dos Estados Unidos. "O avião deles violou (o espaço aéreo iraniano) e agora, ao invés de apresentar um pedido de desculpas, de maneira sem vergonha nos pedem que devolvamos o aparelho", completou o ministro, citado pela agência Isna.
Na segunda-feira, o presidente Barack Obama afirmou que Washington havia solicitado a restituição do avião teleguiado (drone) de observação RQ-170 Sentinel, do qual o Irã se apoderou em 4 de dezembro, quando o aparelho estava 250 Km dentro do espaço aéreo iraniano.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, anunciou que Washington havia transmitido uma demanda formal a Teerã, mas destacou que não esperava uma satisfação.
Uma parlamentar iraniano afirmou, segundo a televisão estatal iraniana, que o país pretende copiar o drone para equipar suas forças. "A capacidade do Irã em termos de aviões teleguiados é muito elevada. Nossos engenheiros construíram ótimos aparelhos de reconhecimento e ataque", destacou nesta terça-feira o general Vahidi, confirmando implicitamente o projeto.
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Robôs voadores constroem torre
Desenvolvidos por uma equipe de pesqusadores europeus, robôs erguem estrutura de 6 metros de altura

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Gabriela Ruic, de
Gramazio & Kohler

Robôs voadores, criados por equipe europeia de arquitetos e pesquisadores, erguem estrutura parecida com edíficio
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São Paulo – Um futuro no qual a mão-de-obra da construção civil é formada por um contingente de robôs voadores. Bom, certamente seria uma maneira mais eficiente, e talvez menos barulhenta, de incentivar a evolução da infraestrutura das cidades. E tal futuro já está sendo colocado em prática, a começar por uma instalação arquitetônica desenvolvida pelos arquitetos europeus Fabio Gramazio, Matthias Kohler e o pesquisador Raffaello D’Andre, a primeira a ser construída por uma equipe de robôs voadores.

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Com o objetivo de discutir o papel da arquitetura moderna em plena era digital, o trio desenvolveu uma pequena equipe de robôs, que mais parecem helicópteros de brinquedo. As máquinas, cada uma com quatro hélices, ergueram uma espécie de prédio, com 6 metros de altura e 3,5 metros de diâmetro.

A estrutura foi formada por 1.500 blocos de espuma, que foram perfurados por garras localizadas na parte inferior da máquina, para melhor transporte do material. E para conseguir alocar um bloco sobre o outro, o robô praticamente arremessa o material com certa força e velocidade no local desejado. Assim, os blocos não ficam à mercê de turbulências no ar que possam removê-los do lugar correto.

O projeto, intitulado Flight Assembled Architecture, começou a ser desenvolvido no começo de 2011. A obra está em exposição até o dia 19 de fevereiro do ano que vem no centro cultural FRAC Centre, em Orleans, França.

No vídeo abaixo é possível ver algumas cenas do processo de concepção da primeira estrutura construída por robôs voadores:





































domingo, 11 de dezembro de 2011

Segredo de empresas

Esta lata não contém pedras preciosas, mas os segredos comerciais mais cobiçados do planeta:. A fórmula da Coca-Cola Coca-Cola

Cette boîte en fer ne contient pas de précieux bijoux, mais le secret commercial le plus convoité de la planète : la formule du Coca-Cola.

Esta lata não contém pedras preciosas, mas os segredos comerciais mais cobiçados do planeta. Esta é a fórmula da Coca-Cola, uma antiga receita de 125 anos. Este tesouro deixou o cofre de um banco em Atlanta (Geórgia) que abrigou desde 1919, para juntar o pessoal do museu da empresa, na mesma cidade.

Senta-se agora no coração da exposição permanente a ser realizada no World of Coca-Cola, 121 Baker Street , uma espécie de Diysneyland para a glória de a bebida mais famosa macia do mundo. Entre outras atrações, podemos ver objetos 1200, que vão desde garrafas vintage - o formulário foi arquivado em 1916 - até um caminhão de entrega em 1939 da Argentina.

Inventado em 1886 pelo Dr. John S. Pemberton, um técnico de farmácia, a fórmula da Coca-Cola tem sido transmitida oralmente antes de serem gravadas pela primeira vez em 1919. Pode s ' surpresa com as ferramentas analíticas disponíveis hoje em dia, ninguém chegou a copiar exatamente.

Véronique Lorelle

China diz que já faz parte do esforço para ajudar a Europa

sábado, 10 de dezembro de 2011 16:13 BRST

VIENA, 10 Dez (Reuters) - A China continuará fazendo parte dos esforços internacionais para ajudar a Europa a enfrentar a crise, disse a vice-ministra das Relações Exteriores do país, Fu Ying, neste sábado, rejeitando a ideia de que Pequim apenas observava enquanto a região sofria.

"A China será parte do esforço internacional para ajudar a Europa. Já fizemos muito, participamos bastante e os europeus sabem disso", ela disse a jornalistas nos bastidores de uma conferência em Viena. Questionada como a China ajudaria, disse:

"Queremos investir, estamos importando mais, estamos enviando delegações para comprar, adquirir, que ajudarão a criar empregos, que ajudarão a estimular a economia. A China vai continuar sendo parte do esforço porque estamos interligados, somos interdependentes. Estamos nisso juntos. Estamos no mesmo barco", disse ela.

Como detentora das maiores reservas internacionais do mundo, a China é um dos poucos governos com dinheiro suficiente para comprar uma porção considerável da dívida do governo europeu e ajudar a tirar a região do mal-estar econômico.

Partidários desta ideia dizem que a China estaria se ajudando se auxiliasse a zona do euro, porque iria permitir que Pequim diversificasse suas reservas em dólar e incentivaria o crescimento econômico no maior mercado exportador da China.

A China recebeu de forma fria essas sugestões e não se comprometeu publicamente em contribuir para um fundo de resgate da Europa, apesar de ter sido cortejada pelo chefe do fundo no mês passado.

Fu disse em Viena que a ideia da China dar "ajuda" à Europa era frequentemente mal compreendida.

"Quando é traduzida para o mandarim, parece como ajuda ao desenvolvimento e não é isso o que estamos dizendo", disse. "O que queremos fazer é ser parte do esforço para estimular a economia", disse, acrescentando que a China esperava aumentar suas importações da Europa no próximo ano.

"A China tem 120 milhões de pessoas vivendo com um dólar por dia, então não é o tipo de país rico o bastante para falar em salvar outros. Isso não quer dizer que a China está tentando ficar longe deste esforço global... somos todos interdependentes", disse.